Desde que a crise financeira nos EUA começou a se agravar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mudou o tom. Confira as frases dita por Lula sobre a crise:
30 de março de 2008: "Bush, meu filho, resolve a sua crise"
17 de setembro 2008: "Que crise? Pergunta para o Bush"
29 de setembro de 2008: "O Brasil, se tiver que passar por aperto,será muito pequeno"
30 de setembro de 2008: "A crise é muito séria e tão profunda que nós ainda não sabemos o tamanho"
22 de setembro de 2008: "Até agora, graças a Deus, a crise não atravessou o Atlântico"
4 de outubro de 2008: "Lá, a crise é um tsunami. Aqui, se chegar, vai ser uma marolinha, que não dá nem para esquiar"
5 de outubro de 2008: "Queremos que esse tema da crise seja levado ao Congresso"
8 de novembro de 2008: "Ninguém está a salvo e todos os países serão atingidos pela crise" – Noblat –
O MEDO DA DEMISSÃO NO ABC PAULISTA
Mesmo com a ajuda anunciada pelo governo federal, o mau desempenho da indústria automobilística em outubro instalou um clima de apreensão no setor. Cortes de horas extras, antecipação de férias coletivas, cancelamento de novas contratações foram suficientes para acender a luz amarela em São Bernardo do Campo, berço metalúrgico do país e do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reportagem de Soraya Aggege e Ronaldo D'Ercole mostra a preocupação dos trabalhadores com a redução na produção das montadoras. O corte de gastos deve afetar as compras de Natal. Leia mais aqui, no Globo
30 de março de 2008: "Bush, meu filho, resolve a sua crise"
17 de setembro 2008: "Que crise? Pergunta para o Bush"
29 de setembro de 2008: "O Brasil, se tiver que passar por aperto,será muito pequeno"
30 de setembro de 2008: "A crise é muito séria e tão profunda que nós ainda não sabemos o tamanho"
22 de setembro de 2008: "Até agora, graças a Deus, a crise não atravessou o Atlântico"
4 de outubro de 2008: "Lá, a crise é um tsunami. Aqui, se chegar, vai ser uma marolinha, que não dá nem para esquiar"
5 de outubro de 2008: "Queremos que esse tema da crise seja levado ao Congresso"
8 de novembro de 2008: "Ninguém está a salvo e todos os países serão atingidos pela crise" – Noblat –
O MEDO DA DEMISSÃO NO ABC PAULISTA
Mesmo com a ajuda anunciada pelo governo federal, o mau desempenho da indústria automobilística em outubro instalou um clima de apreensão no setor. Cortes de horas extras, antecipação de férias coletivas, cancelamento de novas contratações foram suficientes para acender a luz amarela em São Bernardo do Campo, berço metalúrgico do país e do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reportagem de Soraya Aggege e Ronaldo D'Ercole mostra a preocupação dos trabalhadores com a redução na produção das montadoras. O corte de gastos deve afetar as compras de Natal. Leia mais aqui, no Globo
Preocupado com 2010, Lula tenta descolar Dilma de notícias negativas. Manter ministra afastada da crise internacional é um dos desafios do presidente - Por Chico de Gois e Luiza Damé – O Globo
Com os reflexos da crise internacional chegando ao seu governo, podendo atingir até sua popularidade, a preocupação maior do Lula da Silva é evitar que essa situação contamine seu projeto: a candidatura da ministra Dilma Rousseff à sua sucessão. A ministra, chamada por Lula de mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), tem se mantido, estrategicamente, à margem quando o assunto é crise. As poucas vezes em que foi provocada sobre o tema, repetiu o mantra entoado pelo governo: "O Brasil está robusto, e o PAC não vai ser reduzido, seu ritmo se manterá".
Ficar longe de notícias ruins e ligada a assuntos de impacto positivo é só um dos desafios a serem vencidos por Lula e Dilma, rumo a 2010.
Outro problema deixou de existir, em tese, com a derrota da ex-ministra Marta Suplicy à prefeitura de São Paulo: internamente, entre petistas, a candidata de Lula já foi digerida. Não se fala mais que Dilma não é uma petista de origem - antes de se filiar ao PT ela foi do PDT. Hoje, nas palavras de um integrante do diretório nacional do PT, "só mesmo uma tsunami tira a oportunidade de Dilma ser a candidata do PT em 2010".
Até mesmo o que era visto com desdém e crítica por alguns já está sendo transformado em qualidade. Exemplo: o discurso professoral, pausado, técnico da ministra, que destoa em tudo do estilo popular de Lula. A deputada Maria do Rosário (PT-RS), que contou com a participação da ministra em sua campanha derrotada à prefeitura de Porto Alegre, vê com entusiasmo o jeito de Dilma falar:
- Ela tem um jeito não tradicional de fazer política, por não ter um discurso orientado, mas de resultados, que a população entende. Ela tem um discurso pragmático - analisou, lembrando que a ministra, ao falar, costuma mostrar os benefícios que as obras do PAC trarão para o cotidiano da população.
"Ficou muito bem, Dilminha", elogiou ministro
A experiência da ministra na campanha eleitoral lhe rendeu elogios até de políticos que antes criticavam seu "jeito durão". Ao mesmo tempo em que ganhava jogo de cintura, na política, Dilma inovou no figurino, com novo corte de cabelo, uma maquiagem mais refinada e roupas mais leves. Na abertura da reunião de balanço do PAC, o colega Paulo Bernardo (Planejamento) não deixou passar:
- A ministra veio hoje com um novo estilo de penteado, com certeza todos repararam. E essa jaqueta primaveril¡ Ficou muito bem, Dilminha. A ministra, apelidada pelos técnicos do governo de Dilmão, gostou muito e agradeceu, no novo estilo: - Obrigada, Paulinho.
MENSALÃO: DE VOLTA À LUZ DO DIA
Protagonistas do mais célebre escândalo da Era Lula voltam à cena política enquanto aguardam julgamento no STF. Com movimentos discretos e periódicos, o Planalto começa a tirar do limbo alguns dos principais envolvidos no escândalo do mensalão.
Denunciado pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) foi designado como relator de uma das principais medidas provisórias editadas para tentar conter a crise financeira.
Beneficiado com R$ 50 mil no esquema gerenciado pelo empresário Marcos Valério de Souza, João Paulo foi absolvido pelo plenário da Câmara, mas não escapou do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). Reeleito em 2006, recolheu-se aos bastidores do Congresso, evitando polêmicas e dando raras entrevistas. Na semana passada, João Paulo recebeu a relatoria da MP 443, que permite ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal adquirir instituições financeiras.
A indicação partiu do presidente da Câmara, o petista Arlindo Chinaglia (SP), e teve a chancela do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tão logo foi confirmado no posto, João Paulo passou a circular com desenvoltura pelo Salão Verde e intensificou as conversas com jornalistas. Numa demonstração de prestígio, passou parte da semana discutindo o texto com técnicos do Ministério da Fazenda.
– O desgaste dos envolvidos junto à opinião pública não atrapalha a relação com o governo. Trabalhamos com toda a base, sem prejulgamentos – diz o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
A reabilitação de antigos timoneiros do primeiro mandato do governo Lula começou no início do ano. Além de João Paulo, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (PT-SP) também está sendo ajudado pelo governo, embora não tenha ligação com o caso do mensalão. Demitido após a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, Palocci recebeu a presidência da Comissão de Reforma Tributária e continua sendo um dos principais conselheiros de Lula.
O próximo a ocupar um cargo estratégico será Dirceu, a quem o PT deseja reconduzir à executiva do partido. Atuando como consultor internacional, Dirceu foi localizado por Zero Hora em Havana, capital de Cuba, mas não quis comentar seu futuro político.
– Estou em outro momento, não quero me aborrecer. Estou mais é querendo que chegue logo o Natal e o Ano Novo – desconversou Dirceu, enquanto aguardava o vôo de volta ao Brasil. Leia matéria completa aqui, no Jornal Zero Hora
Um comentário:
Ha pessoas que se chocam quando dizemos que um ex-pobre do naipe do Lula, jamais poderia ser presidente da Republica. Esse pobre de tudo - menos de dinheiro, e claro, nao tem nocao do quanto e serio cuidar do cofre do povo. Na cebeca primitiva dele, tudo lhe pertence, entao ele pode farrear, distribuir dinheiro como se ele fosse dono de tudo. E assim que um ignorante pensa. Se ele trabalhasse na minha empresa, nao passaria da portaria. Porque sou adepta a hierarquia da competencia.
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