A onda dos demagogos, tipo Lula e Chávez, chega ao fim. As últimas eleições, aqui e lá, indicam que os aloprados governantes só têm voto onde ainda conseguem manipular o pleito e, sobretudo, onde o eleitor é desinformado.
No Brasil, Lula e o PT assumem o lugar da velha Arena, legenda da ditadura. O PT é o partido da corrupção e do Estado gigante, à moda da ditadura.
No Brasil, Lula e o PT assumem o lugar da velha Arena, legenda da ditadura. O PT é o partido da corrupção e do Estado gigante, à moda da ditadura.
Venezuelanos foram às urnas neste domingo e derrotaram Chávez na capital, Caracas, e nos dois maiores estados do país - Zulia e Miranda.
No Brasil, lembre-se, Lula e o PT foram surrados em São Paulo, em Porto Alegre, em Salvador, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, enfim em todas as grandes cidades brasileiras. – Site do Aleluia
CHÁVEZ PERDE A CAPITAL E MAIS TRÊS ESTADOS
Hugo Chávez perdeu o controle da prefeitura metropolitana de Caracas e do Estado (distrito federal) de Miranda nas eleições deste domingo. Os venezuelanos elegeram um total de 23 governadores, 328 prefeitos, além de 233 legisladores regionais. De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o governo venceu em 17 dos 22 Estados em disputa e continuará mantendo o controle da maioria dos governos estaduais. Os resultados correspondem a 95,67% das urnas apuradas. Houve empate técnico nos Estados de Carabobo, Táchira e no município Sucre, o mais populoso da região metropolitana de Caracas (que inclui cinco municípios), razão pela qual o CNE só anunciará os resultados depois da totalização de todos os votos.
A surpresa desta jornada eleitoral foi na prefeitura metropolitana de Caracas, o segundo posto mais importante do país, depois da Presidência. Antonio Ledezma, um velho líder opositor venceu com 52,45% dos votos ao candidato chavista Aristóbulo Isturiz que obteve 44,92% dos votos. Ambos já foram prefeitos da cidade. No Distrito Federal de Miranda, na capital Caracas, o atual governador chavista, Diosdado Cabello, candidato à reeleição, foi derrotado por Capriles Radonski, atual prefeito do município Baruta, um dos cinco municípios da região metropolitana de Caracas. Radonski obteve 52,56% dos votos contra 46,64% de Cabello.
A oposição continuará no controle do Estado de Zulia, reduto anti-chavista controlado pelo governador Manuel Rosales, principal líder da oposição e candidato à prefeitura de Maracaibo. Os resultados desta cidade ainda não foram anunciados, mas Rosales deve ganhar com facilidade de acordo com pesquisas. O governo de Zulia ficará no controle de Pablo Perez do partido opositor Um Novo Tempo, que venceu com 53,59% dos votos contra o candidato do governo Gian Carlo Di Martino que obteve 45,02%. O Estado Nueva Esparta, onde está o balneário de Isla Margarita, continuará no controle da oposição.
VOTO CASTIGO
No bairro periférico 23 de Enero, um dos redutos chavistas em Caracas, o taxista Rafael Landaeta disse à BBC Brasil estar descontente com a atual administração da cidade e que, pela primeira vez nesses 10 anos de governo Chávez, votaria na oposição, que saiu vitoriosa na cidade de Caracas.
"Os prefeitos chavistas simplesmente abandonaram esse bairro e se dedicaram à corrupção. Precisamos de mão forte para combater a delinqüência", afirmou.
De acordo com o instituto de pesquisas Hinterlaces, a insegurança é a principal preocupação de 79% dos venezuelanos.
O taxista disse que continua apoiando o presidente, mas pretende castigar o governo local. "Apoio Chávez por ser o líder desse processo de transformação. O país está melhor e não podemos retroceder, por isso precisamos de mudanças, não podemos ser coniventes com a ineficiência", disse.
Chávez admitiu que a derrota em Caracas e Miranda levará seu partido a fazer uma autocrítica, mas disse que a "revolução bolivariana" saiu fortalecida do pleito. "Começa uma nova etapa, essa grande vitória socialista é um sinal muito forte. Chávez continuará pelo mesmo caminho, o caminho do socialismo bolivariano", afirmou. Material da AFP
ELE FICARÁ SÓ
Entrevista: Barry Ames, professor de Pittsburgh – Jornal ZH
Independentemente do respaldo eleitoral, Hugo Chávez se isolará na geopolítica. Motivos: a troca de comando nos EUA e a queda no preço do petróleo. Sem o alvo George W. Bush e com menos influência regional, Chávez deve aumentar a pressão contra a oposição interna, e Lula pode virar bombeiro. Tal quadro foi pintado para ZH por Barry Ames, especialista em América Latina na Universidade de Pittsburgh.
ZH – O presidente Hugo Chávez ficará mais isolado?
Barry Ames – Vai ficar só, mais isolado nos próximos anos, em parte com a queda do preço do petróleo e em parte com a saída de Bush, cuja presença lhe deu um alvo fácil. Se Chávez reagir com mais pressão contra a oposição, Lula terá de utilizar o poder diplomático que tem.
ZH – A queda no preço do petróleo explica o destempero de Chávez?
Ames – Não só isso. Chávez será prejudicado menos que o esperado pela queda no preço de petróleo. Ele tem caixa e um orçamento mais ou menos cauteloso. Deve ser mais cuidadoso na compra de amigos (como a Nicarágua). A situação é um pouco imprevisível, pois os russos estão tentando aumentar sua influencia na região (o presidente russo, Dmitry Medvedev, iniciou viagem por quatro países da América Latina, Brasil, Peru, Venezuela e Cuba, na semana passada. Por Léo Gerchmann
Líderes de partidos comunistas de 66 países se reuniram em São Paulo para discutir formas de voltar ao poder, fortalecendo-se a partir da crise no capitalismo – Por Sergio Kapustan – Diário do Comércio
Quase 20 anos após a queda do Muro de Berlim e sem o farol da União Soviética, um velho inimigo do capitalismo planeja sair das tumbas e liderar uma revolução do proletariado em todo o mundo: o movimento comunista internacional. Embalados pela crise que afetou os mercados mundiais e pela maré do populismo que vem crescendo consideravelmente na América Latina, dirigentes de 66 países se reuniram neste final de semana no Novo Hotel Jaraguá, em São Paulo, para traçar as estratégias que os levarão a dominar o mundo e fazer a redenção da classe trabalhadora.
Em plena era da globalização e numa quase caricatura do passado – quando organizavam greves e passeatas que chegavam a paralisar países, principalmente na Europa – os comunistas de hoje, alguns deles de cabelo grisalho e cavanhaque ao estilo Lênin, cabem numa sala fechada, mas garantem: não mudaram de lado. Eles sentem saudades da União Soviética, extinta em 1991, e cuja ideologia foi praticamente massacrada pela força 'imperialista' dos Estados Unidos. E idolatram Cuba, Venezuela e Bolívia, governos de raízes revolucionárias. Leia matéria completa aqui
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