DIRETOR DE ITAIPU DIZ QUE DOAÇÃO VIRÁ DE FUNDOS SOCIAIS
Os US$ 15 milhões doados pela Itaipu provirão dos fundos sociais.
O dinheiro é destinado a comunidades rurais e outros setores vulneráveis. O diretor paraguaio da hidrelétrica binacional Itaipu, Carlos Mateo Balmelli, explicou que os US$ 15 milhões doados pela central energética para supervisionar recursos para a reforma agrária no Paraguai provirão dos fundos sociais destinados a comunidades rurais e outros setores vulneráveis.
No entanto, o opositor Partido Pátria Querida (PPQ) afirmou hoje em comunicado que "é penoso comprovar que o Governo apresenta como conquista a possibilidade de uso dos US$ 15 milhões, que na realidade são parte das regalias concedidas pelo Brasil para manter seus privilégios". Matéria completa aqui – no Portal G1
COMENTÁRIO
Como já não bastasse o escambo imposto goela abaixo dos brasileiros que pagam os impostos mais altos do planeta - a troco dos piores serviços – sustentam a corrupção do governo Lula e suas aberrações sociais, como o MST e outras falanges, agora, nos toca também bancar o MST dos “hermanos”.
Não pensem que essa “doação” inicial de U$ 15 milhões vai parar por aí. Trata-se de um canal aberto para a sangria continuada dos nossos bolsos: em nome do social, vamos financiar a manutenção do exército do MST paraguaio.
Esses camponeses sem-terra paraguaios são apoiados pelo MST e Via Campesina (brasileiros), e por diversas entidades bolivarianas de outros países. Nesse bolo entram sindicalistas, indígenas e tudo que é lixo comunista. É tudo uma coisa só, incluindo as FARC que também participam dessa mobilização contra o campo, dando treinamento de guerrilha para os movimentos campesinos. De acordo com uma matéria publicada no Correio Braziliense, em 2007, a base de treinamento da guerrilha no Paraguai, está localizada na região de Pindoty Porá - um ponto estratégico para o tráfico de maconha, cocaína e armas.
Portanto, os brasiguaios que vivem naquele país serão sistematicamente atormentados, apesar de eles responderem por 25% da produção de grãos do Paraguai; eles são alvos das invasões porque o governo petista precisa de uma desculpa, perante a opinião pública, para financiar (escamoteadamente) o MST de lá. Ameaçar os brasileiros que lá estão, foi a forma encontrada para justificar as “doações” do Lula (através de Itaipu) às “causas sociais” do Paraguai; ao mesmo tempo em que ele adota o discurso mentiroso de que não irá renegociar o contrato entre os dois países. Por Gaúcho/Gabriela
UNIÃO ANISTIA JANGO E VIÚVA E VAI PAGAR R$ 744 MIL DE INDENIZAÇÃO
A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça concedeu ontem a anistia ao ex-presidente João Goulart, cassado pelo golpe militar em 31 de março de 1964 e exilado do país até sua morte, em 1976. Também recebeu a anistia a viúva Maria Teresa, que ingressou com os dois pedidos na comissão, em 2004.
Além do pedido de desculpas da União, reconhecendo que houve perseguição política, a comissão decidiu por uma indenização equivalente a um salário de advogado sênior a Jango (ele era bacharel em direito), no valor de R$ 5.425 mensais, retroativo a setembro de 1999, o que soma R$ 644 mil (pagos em parcelas durante dez anos), e mais R$ 100 mil pelos 15 anos que Maria Teresa viveu no exílio, pagos em uma parcela.
O julgamento ocorreu no encerramento da 20ª Conferência Nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em Natal. O ministro Tarso Genro (Justiça) afirmou que acolherá a decisão. "Esta anistia é um reconhecimento do grande brasileiro que ele [Jango] foi."
Para Christopher Goulart, advogado e neto do ex-presidente, trata-se de "um pedido de desculpa não só a João Goulart, mas por toda a agressão que a democracia sofreu em 1964." Por Kamila Fernandes – Agência Folha - Foto da ABr
PERDÃO SELETIVO
Vannuchi e Genro acham que a anistia ampla e irrestrita não vale para inimigos. Por Augusto Nunes – Jornal do Brasil
Caso se interessassem pelo futuro do Brasil, o ministro da Justiça e o secretário nacional dos Direitos Humanos estariam exibindo as olheiras superlativas dos inconformados com a institucionalização da tortura no sistema carcerário. Tanto o ministro Tarso Genro quanto o secretário Paulo de Tarso Vannuchi sabem que, neste momento, centenas de presos comuns estão sendo seviciados por policiais que preferem o choque elétrico à investigação ou por integrantes dos bandos criminosos que governam as cadeias. Como só se interessam pelo próprio futuro político, os dois ordenanças vencidos na guerra suja esquecem os carrascos do presente para acertar contas com torturadores do passado.
Nas capitanias confiadas à dupla, problemas é o que não falta. Mas os companheiros resolveram que não existe urgência mais urgentíssima que a revisão da Lei de Anistia decretada em 1979. Seria "ampla, geral e irrestrita", combinaram os negociadores do documento, ao fim de conversas especialmente delicadas. Nem tanto, descobriram quase 30 anos depois os parceiros ansiosos pela vingança.
Quem olha por espelhos retrovisores caminho à margem do penhasco é forte candidato ao título de homem sem visão do ano. Quem olha só pelo retrovisor direito, garimpando imagens de torturadores aposentados, é um cretino fundamental. Para os tarsos, a anistia que livrou Genro do medo crônico e Vannuchi da cadeia não se estende aos porões da ditadura.
"A lei se aplica tanto aos adversários do regime militar quanto aos agentes do poder público que eventualmente praticaram torturas contra presos políticos", discordou José Antonio Toffoli, advogado-geral da União. "Tortura é crime imprescritível", replicaram em coro os tarsos. "Terrorismo também é", avisou Gilmar Mendes, presidente do STF, amparado no artigo 43 da Constituição.
Foi a senha para o desembarque na frente de batalha dos heróis de araque, sempre fantasiados de credores da imensa maioria que nada lhes deve.
É um absurdo chamar de terroristas os que, por falta de opções, lutaram contra a ditadura de armas na mão, viajaram de novo os rufiões dos anos de chumbo. Havia opção, sim, deveriam berrar milhões de brasileiros que resistiram até que a liberdade abrisse as asas sobre nós e restaurasse a democracia. Anos a fio, a resistência democrática suportou a arrogância dos extremistas de esquerda e a prepotência dos direitistas radicais. Uns menosprezavam os "pequeno-burgueses a serviço do capitalismo". Outros tentavam conter a cólera provocada pela parvoíce dos "inocentes úteis a serviço dos comunistas".
Enquanto o delírio durou, os devotos da luta armada não fizeram reparos ao manual da guerrilha redigido por Carlos Marighela. "A ação terrorista deve ser executada com muita calma, decisão e sangue frio", ensina um trecho. "O terrorismo é uma arma que o revolucionário não pode abandonar". Só agora os guerrilheiros cismaram que o estigma foi invenção da ditadura.
A anistia não será revogada, mas nada impede escavações históricas amplas, gerais e irrestritas. Ex-torturadores merecem ser tratados como figuras abjetas. Ex-terroristas, também.
Os US$ 15 milhões doados pela Itaipu provirão dos fundos sociais.
O dinheiro é destinado a comunidades rurais e outros setores vulneráveis. O diretor paraguaio da hidrelétrica binacional Itaipu, Carlos Mateo Balmelli, explicou que os US$ 15 milhões doados pela central energética para supervisionar recursos para a reforma agrária no Paraguai provirão dos fundos sociais destinados a comunidades rurais e outros setores vulneráveis.
No entanto, o opositor Partido Pátria Querida (PPQ) afirmou hoje em comunicado que "é penoso comprovar que o Governo apresenta como conquista a possibilidade de uso dos US$ 15 milhões, que na realidade são parte das regalias concedidas pelo Brasil para manter seus privilégios". Matéria completa aqui – no Portal G1
COMENTÁRIO
Como já não bastasse o escambo imposto goela abaixo dos brasileiros que pagam os impostos mais altos do planeta - a troco dos piores serviços – sustentam a corrupção do governo Lula e suas aberrações sociais, como o MST e outras falanges, agora, nos toca também bancar o MST dos “hermanos”.
Não pensem que essa “doação” inicial de U$ 15 milhões vai parar por aí. Trata-se de um canal aberto para a sangria continuada dos nossos bolsos: em nome do social, vamos financiar a manutenção do exército do MST paraguaio.
Esses camponeses sem-terra paraguaios são apoiados pelo MST e Via Campesina (brasileiros), e por diversas entidades bolivarianas de outros países. Nesse bolo entram sindicalistas, indígenas e tudo que é lixo comunista. É tudo uma coisa só, incluindo as FARC que também participam dessa mobilização contra o campo, dando treinamento de guerrilha para os movimentos campesinos. De acordo com uma matéria publicada no Correio Braziliense, em 2007, a base de treinamento da guerrilha no Paraguai, está localizada na região de Pindoty Porá - um ponto estratégico para o tráfico de maconha, cocaína e armas.
Portanto, os brasiguaios que vivem naquele país serão sistematicamente atormentados, apesar de eles responderem por 25% da produção de grãos do Paraguai; eles são alvos das invasões porque o governo petista precisa de uma desculpa, perante a opinião pública, para financiar (escamoteadamente) o MST de lá. Ameaçar os brasileiros que lá estão, foi a forma encontrada para justificar as “doações” do Lula (através de Itaipu) às “causas sociais” do Paraguai; ao mesmo tempo em que ele adota o discurso mentiroso de que não irá renegociar o contrato entre os dois países. Por Gaúcho/Gabriela
UNIÃO ANISTIA JANGO E VIÚVA E VAI PAGAR R$ 744 MIL DE INDENIZAÇÃO
A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça concedeu ontem a anistia ao ex-presidente João Goulart, cassado pelo golpe militar em 31 de março de 1964 e exilado do país até sua morte, em 1976. Também recebeu a anistia a viúva Maria Teresa, que ingressou com os dois pedidos na comissão, em 2004.
Além do pedido de desculpas da União, reconhecendo que houve perseguição política, a comissão decidiu por uma indenização equivalente a um salário de advogado sênior a Jango (ele era bacharel em direito), no valor de R$ 5.425 mensais, retroativo a setembro de 1999, o que soma R$ 644 mil (pagos em parcelas durante dez anos), e mais R$ 100 mil pelos 15 anos que Maria Teresa viveu no exílio, pagos em uma parcela.
O julgamento ocorreu no encerramento da 20ª Conferência Nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em Natal. O ministro Tarso Genro (Justiça) afirmou que acolherá a decisão. "Esta anistia é um reconhecimento do grande brasileiro que ele [Jango] foi."
Para Christopher Goulart, advogado e neto do ex-presidente, trata-se de "um pedido de desculpa não só a João Goulart, mas por toda a agressão que a democracia sofreu em 1964." Por Kamila Fernandes – Agência Folha - Foto da ABr
PERDÃO SELETIVO
Vannuchi e Genro acham que a anistia ampla e irrestrita não vale para inimigos. Por Augusto Nunes – Jornal do Brasil
Caso se interessassem pelo futuro do Brasil, o ministro da Justiça e o secretário nacional dos Direitos Humanos estariam exibindo as olheiras superlativas dos inconformados com a institucionalização da tortura no sistema carcerário. Tanto o ministro Tarso Genro quanto o secretário Paulo de Tarso Vannuchi sabem que, neste momento, centenas de presos comuns estão sendo seviciados por policiais que preferem o choque elétrico à investigação ou por integrantes dos bandos criminosos que governam as cadeias. Como só se interessam pelo próprio futuro político, os dois ordenanças vencidos na guerra suja esquecem os carrascos do presente para acertar contas com torturadores do passado.
Nas capitanias confiadas à dupla, problemas é o que não falta. Mas os companheiros resolveram que não existe urgência mais urgentíssima que a revisão da Lei de Anistia decretada em 1979. Seria "ampla, geral e irrestrita", combinaram os negociadores do documento, ao fim de conversas especialmente delicadas. Nem tanto, descobriram quase 30 anos depois os parceiros ansiosos pela vingança.
Quem olha por espelhos retrovisores caminho à margem do penhasco é forte candidato ao título de homem sem visão do ano. Quem olha só pelo retrovisor direito, garimpando imagens de torturadores aposentados, é um cretino fundamental. Para os tarsos, a anistia que livrou Genro do medo crônico e Vannuchi da cadeia não se estende aos porões da ditadura.
"A lei se aplica tanto aos adversários do regime militar quanto aos agentes do poder público que eventualmente praticaram torturas contra presos políticos", discordou José Antonio Toffoli, advogado-geral da União. "Tortura é crime imprescritível", replicaram em coro os tarsos. "Terrorismo também é", avisou Gilmar Mendes, presidente do STF, amparado no artigo 43 da Constituição.
Foi a senha para o desembarque na frente de batalha dos heróis de araque, sempre fantasiados de credores da imensa maioria que nada lhes deve.
É um absurdo chamar de terroristas os que, por falta de opções, lutaram contra a ditadura de armas na mão, viajaram de novo os rufiões dos anos de chumbo. Havia opção, sim, deveriam berrar milhões de brasileiros que resistiram até que a liberdade abrisse as asas sobre nós e restaurasse a democracia. Anos a fio, a resistência democrática suportou a arrogância dos extremistas de esquerda e a prepotência dos direitistas radicais. Uns menosprezavam os "pequeno-burgueses a serviço do capitalismo". Outros tentavam conter a cólera provocada pela parvoíce dos "inocentes úteis a serviço dos comunistas".
Enquanto o delírio durou, os devotos da luta armada não fizeram reparos ao manual da guerrilha redigido por Carlos Marighela. "A ação terrorista deve ser executada com muita calma, decisão e sangue frio", ensina um trecho. "O terrorismo é uma arma que o revolucionário não pode abandonar". Só agora os guerrilheiros cismaram que o estigma foi invenção da ditadura.
A anistia não será revogada, mas nada impede escavações históricas amplas, gerais e irrestritas. Ex-torturadores merecem ser tratados como figuras abjetas. Ex-terroristas, também.
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