Depois da euforia em cima de Obama, agora, a orquestração de “mérdia” internacional se direciona para a questão de Guantánamo, pressionando o novo presidente a cumprir sua promessa de campanha - fechar a prisão.A Agência Reuters publicou hoje: “Grupos de defesa dos direitos humanos exigem uma ação urgente. Cinco deles pediram aos governos europeus que aceitem prisioneiros de Guantánamo que não podem ser mandados de volta para casa porque correm risco de perseguição. A prisão é considerada uma mancha no histórico de direitos humanos dos Estados Unidos. Guantánamo manteve mais de 750 detentos do mundo todo desde que foi aberta, em 2002, incluindo muitos capturados em varreduras ou trocados por recompensas na época em que os Estados Unidos buscavam encontrar membros da Al Qaeda e grupos associados, após os ataques de 11 de setembro de 2001”.
Sem querer entrar no mérito da questão estrutural dos tribunais (militar ou civil) dos EUA, para julgar o caso, ou de tratados existentes que balizem sobre o assunto, o que chama a atenção é o fervor, o empenho da mérdia e dos grupos de “direitos humanos”, a favor do “direito” dos terroristas que lá estão presos.
Um empenho que não vemos, por exemplo, na questão dos presos políticos da ilha caribenha, muitos apodrecendo nos calabouços, comendo vermes e baratas. A própria questão do bloqueio comercial a Cuba está diretamente associada à perversidade dos Castros, em não querer mudar a situação degradante de sua gente.
Mas, para provar que os “direitos humanos” são da mesma cepa, em qualquer parte do mundo, que são o tumor maligno que confunde as sociedades invertendo a ordem dos valores, sempre à favor da criminália, também neste caso, não agirão diferente.
Todos estão preocupados com os terroristas presos em Guantánamo. Como disse o Reinaldo: “E olhe que, lá, eles nem passam fome como o resto dos prisioneiros da ilha”...
Que tipo de perdão pode merecer um terrorista? Que tipo de lei ele merece - já que ele é sua própria lei? Que tipo de tratamento pode ser dado a uma mente que só enxerga alvos, que ignora a piedade, o respeito e a confiança dos seres humanos ‘normais’?
A verdade é que a revolta dos “direitos humanos” com relação a Guantánamo, é tão insana quanto a revolta insana dos terroristas; se estes fazem tabula rasa dos obstáculos para atingirem seus alvos, as entidades e a “mérdia” que os apóiam - não fazem por menos.
Mais uma vez eles irão atuar forçando pelo sacrifício dos cidadãos “normais’, em detrimento do “direito” de aberrações, que ignoram solenemente o sentido desta palavra. Por Gaúcho/Gabriela
FIDEL PODE SER ENTRAVE ÀS INTENÇÕES DE OBAMA
Apesar do democrata dar esperanças, o regime é calcado em oposição aos EUA – Por Marsílea Gombata – Jornal do Brasil
Por quase 50 anos, o governo cubano se mantém sobre a imagem de antiimperialista e injustiçado por ações e o bloqueio americano à ilha. Mas com a vitória de Barack Obama e a possibilidade de cumprir todas as promessas de maior flexibilidade nas relações com Cuba, o regime de Fidel Castro poderia encontrar dificuldades de sustentar sua posição frente aos cubanos.
Ainda que residentes na ilha estejam esperançosos de que uma nova administração americana vá dar fim ao bloqueio econômico, e até mesmo melhorar suas vidas, o que, na prática, representa para os cubanos a chegada de Barack Obama à Casa Branca?
– O que há sinalizado no sentido de mudanças é que, já em um primeiro momento, Obama vai permitir mais viagens entre os países e o envio de dólares à ilha – prevê Cristina Pecequillo, especialista em política americana da Unesp. – Mas as medidas, num primeiro momento, tendem a ser tímidas, já que não quer perder o lobby dos cubano-americanos, concentrados na Flórida que o elegeu, contrários a dar facilidades para o regime de Castro.
Sob a bandeira de uma nova estratégia, o novo presidente havia prometido durante a campanha suspender as restrições de viagens e envio de remessas à ilha pelos cubano-americanos. A expectativa é, portanto, grande.
– Nos últimos anos, os EUA não deram vistos para professores cubanos entrarem e, muito menos, para estudantes irem para Cuba – lembra Uva De Aragon, do Instituto de Pesquisas sobre Cuba, da Universidade Internacional da Flórida. – Espero que isso melhore e tenhamos maior intercâmbio cultural.
Qualquer mudança que seja feita nas relações bilaterais com a ilha, no entanto, depende fundamentalmente da aprovação do Congresso, onde nem todos são a favor de mudanças radicais.
O próprio fim do bloqueio econômico à ilha, por exemplo, não deve ocorrer tão cedo:
– O embargo é a carta que os americanos têm para forçar mudança política em Cuba – analisa Williams Gonçalves, da UFF. – Se retirarem-no, não terão instrumento para pressionar o regime comunista.
Empecilho
Para Carlos Saladrigas, co-presidente do Grupo de Estudos sobre Cuba, em Washington, o maior entrave ao fim do bloqueio é o próprio governo cubano:
– Não estou certo de que os líderes locais queiram o fim do embargo – comenta. – É útil ao regime e dá justificativas para a luta contra o imperialismo. Se o embargo acabar, como o governo irá explicar ao povo um sistema que não funciona? Seria uma ameaça.
A equipe de assessores de Obama prepara uma proposta que permitirá presos suspeitos de terrorismo ingressarem nos EUA para serem julgados. O plano, ainda sem detalhes, ajudaria a cumprir a promessa de fechar a prisão de Guantánamo, classificada anteriormente por Obama como um "capítulo triste da História americana".
– Fechar é uma das promessas, que ele deveria cumprir logo, pois grupos de direitos humanos, integrantes do partido e parte do eleitorado irão cobrar – lembra Cristina. – Mais importante, ainda, é garantir que não se repetirão abusos como ocorridos lá em Abu Ghraib.
Ainda que não signifique o fim da base – o que dificilmente o establishment militar consentirá – fechar a prisão representa, para Eva, o "fim de um o ciclo de contradição" entre idéia perpetrada e ações dos EUA.
PESQUISA APONTA DERROTA DE CHAVISTAS EM 8 ESTADOS
Haja tanque para jogar para cima dos oposicionistas
Os candidatos partidários do Hugo Chávez perderão nas eleições regionais de 23 de novembro em pelo menos oito Estados, segundo uma pesquisa feita pela empresa Interlace. A pesquisa foi feita em 15 dos 22 Estados do país em que se elegerá um governador, disse, nesta segunda-feira, o diretor da firma, Oscar Schemel. Nos Estados de Bolívar, Carabobo, Guárico, Nueva Esparta, Sucre, Táchira, Yaracuy e Zulia "é clara" a preferência eleitoral por opositores a Chávez, disse Schemel em declarações à televisão privada Globovisión sem mencionar, porém, a ficha técnica de suas medições.
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