O Ministério da Saúde deslocou R$ 2,8 milhões para financiar a Caravana Estudantil da Saúde organizada pela UNE. A verba estava inicialmente prevista no Orçamento deste ano para apoio à educação permanente de trabalhadores do Sistema Único da Saúde (SUS). As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com consultores de Orçamento do Congresso Nacional e um técnico no Tribunal de Contas da União (TCU), que o caso pode configurar "desvio de finalidade", irregularidade grave punível como crime de responsabilidade.
De acordo com a Folha, em nota, o ministério afirmou que "cumpre uma das finalidades do Programa de Aperfeiçoamento do Trabalho e da Educação na Saúde, que contempla a rubrica "Apoio à Educação Permanente dos Trabalhadores do SUS", origem dos recursos orçamentários".
A Caravana Estudantil da Saúde contou com realização de debates, apresentações teatrais e exibição de filmes em universidades. Segundo a UNE, o grupo era formado por sete artistas, quatro documentaristas, dois produtores e 13 integrantes da direção da entidade. Redação Terra
CÂMARA GASTA R$ 1,5 MI PARA TROCAR MOBÍLIA DE IMÓVEIS DE DEPUTADOS
Ao custo estimado de R$ 1,5 milhão, a Câmara lançou anteontem edital para trocar toda a mobília da sala de jantar de 192 dos 432 apartamentos funcionais reservados para uso dos deputados federais em Brasília. Em época de crise econômica, serão comprados bufês, cadeiras, mesas de jantar e de copa, sendo os principais móveis em madeira maciça. Por Ranier Bragon e Letícia Sander – Leia mais aqui, na Folha de S.Paulo.
SOLO DE SC ESTÁ SE DESMANCHANDO, DIZ ESPECIALISTA
Parte do solo do estado de Santa Catarina está desmanchando. A afirmação é do professor do Departamento de Análise Geoambiental da Universidade Federal Fluminense, Júlio César Wasserman.
Em entrevista ontem (27) à Rádio Nacional, o especialista esclareceu que o desabamento de terra ocorrido nas encostas de cidades do estado devido às fortes chuvas é um processo chamado solifluxão. Segundo ele, na maior parte das vezes o fenômeno acontece devido ao desmatamento das encostas. “Quando se tem ocupação de favelas ou residências com pouca estrutura nessas áreas, esse processo vai ocorrer”, disse.
Ele explicou que a espessura do solo das encostas é relativamente reduzida e que quando há chuvas, as águas penetram até a rocha sã (tipo de rocha que não virou solo). Por esse motivo, a terra ultrapassa sua capacidade de absolver essa água. Fato acontecido em Santa Catarina. “A formação é como se fosse uma manteiga derretendo em um bloco de gelo”, exemplificou.
Para o professor, o papel da Defesa Civil no momento, de identificar as áreas de risco nos estado, deveria ter sido realizado antes.
O pesquisador também destacou que, além de perder as casas, muitas famílias deverão perder os terrenos onde as moradias estavam construídas, já que as áreas desapareceram no meio da enxurrada. O quadro visto na catástrofe é de barrancos desmoronados e nessa situação a recuperação do terreno será praticamente impossível. “O custo para se construir uma casa pendurada em um barranco é muito alto. Essas pessoas infelizmente vão perder o terreno”, afirmou. Da Agência Brasil
COMO AJUDAR AS VÍTIMAS DOS TEMPORAIS
A Defesa Civil de Santa Catarina abriu contas bancárias para receber doações em dinheiro para ajudar vítimas da chuva. Veja como doar alimentos e roupas. Informe-se aqui, no Portal G1, sobre postos de coleta na Defesa Civil do seu estado.
SALAFRÁRIOS!
E-mails falsos pedem doações a vítimas em SC
Pedidos de doações para os desabrigados e desalojados em Santa Catarina têm circulado em falsos e-mails atribuídos à Defesa Civil do Estado. As mensagens contêm números de contas bancárias diferentes daqueles divulgados pela Defesa Civil para receber donativos. Leia mais aqui, no Portal Terra
MONTADORAS DÃO FÉRIAS COLETIVAS A 47 MIL
Medida foi adotada devido ao desaquecimento na venda de veículos; número equivale a 41,6% da força de trabalho do setor. Férias coletivas e folgas atingem funcionários das montadoras GM, Ford, Peugeot/Citroën, Fiat, Volks e Renault/Nissan . Leia mais aqui, na Folha UOL
CONFIANÇA DA INDÚSTRIA CAI PARA MENOR NÍVEL EM 5 ANOS
O índice sinaliza desaceleração da atividade econômica em novembro e disseminação de expectativas pessimistas
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 19,4% em novembro ante outubro, após registrar queda de 11,7% no mês passado, ante mês anterior, segundo informou nesta sexta-feira, 28, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). De outubro para novembro, o indicador caiu de 104,4 pontos para 84,1 pontos, nos dados com ajuste sazonal. Esse foi o nível mais baixo do índice desde julho de 2003. Em comunicado, a FGV informou que a "a piora do ambiente de negócios, verificada em todos os quesitos que compõem o ICI, sinaliza desaceleração de atividade econômica em novembro e maior disseminação de expectativas pessimistas em relação aos próximos meses, no meio industrial." Leia mais aqui, no Estadão
PETROBRAS NO "HOSPITAL" DA CAIXA - SINAL RUIM
“A Petrobras é a maior empresa do país. Até outro dia, tinha sonhos delirantes de investimento. De repente, precisa da Caixa para capital de giro. O fato levanta dúvidas: o que está acontecendo com a Petrobras? Qual é a função da Caixa Econômica Federal? A Petrobras, recentemente, divulgou o maior lucro trimestral da sua história e a ação despencou no dia seguinte”. - Miriam Leitão - Leia matéria completa aqui – via portal RPC
SOCORRO DA CAIXA À PETROBRAS PÕE AS DUAS ESTATAIS EM XEQUE
Crise aumenta demanda do banco. Empréstimo de R$ 2 bi à estatal é alvo de polêmica. Por Geralda Doca, Patrícia Duarte, Gustavo Paul e Ramona Ordoñez O Globo –
O empréstimo de R$ 2 bilhões da Caixa Econômica à Petrobras, em 31 de outubro, põe em xeque as duas empresas. Diante da dificuldade de tomar dinheiro no mercado por causa da crise financeira internacional, a companhia recorreu à CEF para honrar pagamento de impostos. Mas o crédito foge aos padrões da Caixa, tradicionalmente voltada para habitação e saneamento. Num só dia, ela liberou para a Petrobras praticamente o mesmo valor emprestado a empresas privadas entre julho e setembro.
O empréstimo de R$2,02 bilhões concedido pela Caixa Econômica Federal à Petrobras está dentro da linha de atuação definida pelo governo para os bancos públicos - de que ajam para suprir a carência de crédito e manter o nível do investimento, afirmam fontes ligadas à instituição, o que os transformaria em uma espécie de hospital de empresas. O vice-presidente de Finanças da Caixa, Márcio Percival, afirmou que, com a crise, o banco, focado em micro e pequenas empresas na carteira de pessoas jurídicas, passou a ser procurado por grandes grupos. Atualmente, a Caixa está analisando pedidos de empréstimo para os setores automotivo (bancos de montadoras) e de alimentos.
- A Caixa está ampliando seus negócios com o segmento corporate e até criamos uma mesa para agilizar as demandas - afirmou Percival.
A Caixa negou que, ao atender essa orientação, tenha socorrido a petrolífera. O montante equivale a praticamente o total de novos empréstimos concedidos pela Caixa a empresas entre julho e setembro, que foi de R$2,506 bilhões, de acordo com o balanço.
- Foi uma operação comercial normal - rebateu Percival.
O empréstimo foi tema de ampla discussão no Senado, na noite da última quarta-feira, quando os senadores do PSDB Tasso Jereissati (CE) e Arthur Virgílio (AM) convidaram o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, a prestar esclarecimentos sobre a situação do caixa da companhia. Tasso afirmou que a estatal estaria até atrasando pagamentos de fornecedores. Mas o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, negou ontem veementemente a existência de problemas de liquidez.
Segundo Barbassa, antes de fechar o contrato com a Caixa, em outubro, a Petrobras consultou outros bancos nacionais. A opção pela instituição federal foi motivada pelas condições mais favoráveis oferecidas e não pelo fato de ser um banco público. Fontes ligadas à Caixa, porém, confirmam que a orientação do governo é trabalhar com os juros mais baixos possíveis. O diretor da Petrobras informou que, este ano, a estatal captou US$ 6,7 bilhões no mercado internacional e no doméstico - mais do que a previsão inicial de obter entre US$3 bilhões e US$5 bilhões.
O financiamento, admitiu Barbassa, foi motivado por fatores inesperados. Segundo ele, com a valorização do dólar em outubro, a empresa teve aumento da receita contábil, o que levou a um pagamento de impostos acima do previsto após o lucro gigantesco de R$10,8 bilhões no terceiro trimestre. Naquele mês foram pagos R$11,4 bilhões em impostos e taxas, um volume recorde.
- Os R$2 bilhões serviram para colocar nosso caixa em uma situação mais confortável - afirmou o diretor.
Prejuízo com diesel de R$800 milhões
Além disso, somente de julho a setembro, a Petrobras teve prejuízo de R$800 milhões referente à diferença entre o que pagou pelo diesel importado e o preço de venda no mercado interno, segundo um especialista nas finanças da estatal. As fortes altas dos preços do petróleo que ocorreram ao longo do ano até julho, quando o barril atingiu o pico de US$147, não foram repassadas, reforçando as dificuldades de caixa. Segundo essa fonte, se a Petrobras tivesse vendido o diesel ao preço que importou, teria obtido receita total de R$4,9 bilhões.
Como o mercado financeiro internacional estava fechado, o caminho foi procurar uma solução doméstica. De acordo com a nota técnica enviada na manhã de ontem ao mercado financeiro e ao Senado, com a valorização do dólar, a melhor opção seria obter empréstimos no mercado interno, para reduzir a exposição da empresa a dívidas na moeda americana.
O financiamento da Caixa foi o primeiro obtido pela Petrobras junto a bancos brasileiros desde o início dos anos 1990, quando foi proibido. A primeira flexibilização da regra foi feita em outubro último, em razão da crise, quando o Conselho Monetário Nacional (CMN) permitiu à empresa tomar até R$8 bilhões de crédito no país. Na última quarta-feira o CMN derrubou todos os limites. Barbassa nega que tenha sido negociado empréstimo com o Banco do Brasil (BB), como afirmou Tasso. Com o BB, garante, fez operações de recebíveis. No terceiro trimestre, a companhia registrava um passivo junto ao BB de R$4 bilhões, contra R$1,1 bilhão em dezembro de 2007. O CMN também aumentou no fim de setembro, a capacidade de endividamento junto ao BNDES, no valor de R$12 bilhões.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse não estar preocupada com a operação.
- A Petrobras não está descapitalizada. Ela tinha um problema imediato de caixa para pagar impostos, só. É o sonho de um banco emprestar para a Petrobras.
De acordo com consultores de Orçamento do Congresso Nacional e um técnico no Tribunal de Contas da União (TCU), que o caso pode configurar "desvio de finalidade", irregularidade grave punível como crime de responsabilidade.
De acordo com a Folha, em nota, o ministério afirmou que "cumpre uma das finalidades do Programa de Aperfeiçoamento do Trabalho e da Educação na Saúde, que contempla a rubrica "Apoio à Educação Permanente dos Trabalhadores do SUS", origem dos recursos orçamentários".
A Caravana Estudantil da Saúde contou com realização de debates, apresentações teatrais e exibição de filmes em universidades. Segundo a UNE, o grupo era formado por sete artistas, quatro documentaristas, dois produtores e 13 integrantes da direção da entidade. Redação Terra
CÂMARA GASTA R$ 1,5 MI PARA TROCAR MOBÍLIA DE IMÓVEIS DE DEPUTADOS
Ao custo estimado de R$ 1,5 milhão, a Câmara lançou anteontem edital para trocar toda a mobília da sala de jantar de 192 dos 432 apartamentos funcionais reservados para uso dos deputados federais em Brasília. Em época de crise econômica, serão comprados bufês, cadeiras, mesas de jantar e de copa, sendo os principais móveis em madeira maciça. Por Ranier Bragon e Letícia Sander – Leia mais aqui, na Folha de S.Paulo.
SOLO DE SC ESTÁ SE DESMANCHANDO, DIZ ESPECIALISTA
Parte do solo do estado de Santa Catarina está desmanchando. A afirmação é do professor do Departamento de Análise Geoambiental da Universidade Federal Fluminense, Júlio César Wasserman.
Em entrevista ontem (27) à Rádio Nacional, o especialista esclareceu que o desabamento de terra ocorrido nas encostas de cidades do estado devido às fortes chuvas é um processo chamado solifluxão. Segundo ele, na maior parte das vezes o fenômeno acontece devido ao desmatamento das encostas. “Quando se tem ocupação de favelas ou residências com pouca estrutura nessas áreas, esse processo vai ocorrer”, disse.
Ele explicou que a espessura do solo das encostas é relativamente reduzida e que quando há chuvas, as águas penetram até a rocha sã (tipo de rocha que não virou solo). Por esse motivo, a terra ultrapassa sua capacidade de absolver essa água. Fato acontecido em Santa Catarina. “A formação é como se fosse uma manteiga derretendo em um bloco de gelo”, exemplificou.
Para o professor, o papel da Defesa Civil no momento, de identificar as áreas de risco nos estado, deveria ter sido realizado antes.
O pesquisador também destacou que, além de perder as casas, muitas famílias deverão perder os terrenos onde as moradias estavam construídas, já que as áreas desapareceram no meio da enxurrada. O quadro visto na catástrofe é de barrancos desmoronados e nessa situação a recuperação do terreno será praticamente impossível. “O custo para se construir uma casa pendurada em um barranco é muito alto. Essas pessoas infelizmente vão perder o terreno”, afirmou. Da Agência Brasil
COMO AJUDAR AS VÍTIMAS DOS TEMPORAIS
A Defesa Civil de Santa Catarina abriu contas bancárias para receber doações em dinheiro para ajudar vítimas da chuva. Veja como doar alimentos e roupas. Informe-se aqui, no Portal G1, sobre postos de coleta na Defesa Civil do seu estado.
SALAFRÁRIOS!
E-mails falsos pedem doações a vítimas em SC
Pedidos de doações para os desabrigados e desalojados em Santa Catarina têm circulado em falsos e-mails atribuídos à Defesa Civil do Estado. As mensagens contêm números de contas bancárias diferentes daqueles divulgados pela Defesa Civil para receber donativos. Leia mais aqui, no Portal Terra
MONTADORAS DÃO FÉRIAS COLETIVAS A 47 MIL
Medida foi adotada devido ao desaquecimento na venda de veículos; número equivale a 41,6% da força de trabalho do setor. Férias coletivas e folgas atingem funcionários das montadoras GM, Ford, Peugeot/Citroën, Fiat, Volks e Renault/Nissan . Leia mais aqui, na Folha UOL
CONFIANÇA DA INDÚSTRIA CAI PARA MENOR NÍVEL EM 5 ANOS
O índice sinaliza desaceleração da atividade econômica em novembro e disseminação de expectativas pessimistas
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 19,4% em novembro ante outubro, após registrar queda de 11,7% no mês passado, ante mês anterior, segundo informou nesta sexta-feira, 28, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). De outubro para novembro, o indicador caiu de 104,4 pontos para 84,1 pontos, nos dados com ajuste sazonal. Esse foi o nível mais baixo do índice desde julho de 2003. Em comunicado, a FGV informou que a "a piora do ambiente de negócios, verificada em todos os quesitos que compõem o ICI, sinaliza desaceleração de atividade econômica em novembro e maior disseminação de expectativas pessimistas em relação aos próximos meses, no meio industrial." Leia mais aqui, no Estadão
PETROBRAS NO "HOSPITAL" DA CAIXA - SINAL RUIM
“A Petrobras é a maior empresa do país. Até outro dia, tinha sonhos delirantes de investimento. De repente, precisa da Caixa para capital de giro. O fato levanta dúvidas: o que está acontecendo com a Petrobras? Qual é a função da Caixa Econômica Federal? A Petrobras, recentemente, divulgou o maior lucro trimestral da sua história e a ação despencou no dia seguinte”. - Miriam Leitão - Leia matéria completa aqui – via portal RPC
SOCORRO DA CAIXA À PETROBRAS PÕE AS DUAS ESTATAIS EM XEQUE
Crise aumenta demanda do banco. Empréstimo de R$ 2 bi à estatal é alvo de polêmica. Por Geralda Doca, Patrícia Duarte, Gustavo Paul e Ramona Ordoñez O Globo –
O empréstimo de R$ 2 bilhões da Caixa Econômica à Petrobras, em 31 de outubro, põe em xeque as duas empresas. Diante da dificuldade de tomar dinheiro no mercado por causa da crise financeira internacional, a companhia recorreu à CEF para honrar pagamento de impostos. Mas o crédito foge aos padrões da Caixa, tradicionalmente voltada para habitação e saneamento. Num só dia, ela liberou para a Petrobras praticamente o mesmo valor emprestado a empresas privadas entre julho e setembro.
O empréstimo de R$2,02 bilhões concedido pela Caixa Econômica Federal à Petrobras está dentro da linha de atuação definida pelo governo para os bancos públicos - de que ajam para suprir a carência de crédito e manter o nível do investimento, afirmam fontes ligadas à instituição, o que os transformaria em uma espécie de hospital de empresas. O vice-presidente de Finanças da Caixa, Márcio Percival, afirmou que, com a crise, o banco, focado em micro e pequenas empresas na carteira de pessoas jurídicas, passou a ser procurado por grandes grupos. Atualmente, a Caixa está analisando pedidos de empréstimo para os setores automotivo (bancos de montadoras) e de alimentos.
- A Caixa está ampliando seus negócios com o segmento corporate e até criamos uma mesa para agilizar as demandas - afirmou Percival.
A Caixa negou que, ao atender essa orientação, tenha socorrido a petrolífera. O montante equivale a praticamente o total de novos empréstimos concedidos pela Caixa a empresas entre julho e setembro, que foi de R$2,506 bilhões, de acordo com o balanço.
- Foi uma operação comercial normal - rebateu Percival.
O empréstimo foi tema de ampla discussão no Senado, na noite da última quarta-feira, quando os senadores do PSDB Tasso Jereissati (CE) e Arthur Virgílio (AM) convidaram o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, a prestar esclarecimentos sobre a situação do caixa da companhia. Tasso afirmou que a estatal estaria até atrasando pagamentos de fornecedores. Mas o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, negou ontem veementemente a existência de problemas de liquidez.
Segundo Barbassa, antes de fechar o contrato com a Caixa, em outubro, a Petrobras consultou outros bancos nacionais. A opção pela instituição federal foi motivada pelas condições mais favoráveis oferecidas e não pelo fato de ser um banco público. Fontes ligadas à Caixa, porém, confirmam que a orientação do governo é trabalhar com os juros mais baixos possíveis. O diretor da Petrobras informou que, este ano, a estatal captou US$ 6,7 bilhões no mercado internacional e no doméstico - mais do que a previsão inicial de obter entre US$3 bilhões e US$5 bilhões.
O financiamento, admitiu Barbassa, foi motivado por fatores inesperados. Segundo ele, com a valorização do dólar em outubro, a empresa teve aumento da receita contábil, o que levou a um pagamento de impostos acima do previsto após o lucro gigantesco de R$10,8 bilhões no terceiro trimestre. Naquele mês foram pagos R$11,4 bilhões em impostos e taxas, um volume recorde.
- Os R$2 bilhões serviram para colocar nosso caixa em uma situação mais confortável - afirmou o diretor.
Prejuízo com diesel de R$800 milhões
Além disso, somente de julho a setembro, a Petrobras teve prejuízo de R$800 milhões referente à diferença entre o que pagou pelo diesel importado e o preço de venda no mercado interno, segundo um especialista nas finanças da estatal. As fortes altas dos preços do petróleo que ocorreram ao longo do ano até julho, quando o barril atingiu o pico de US$147, não foram repassadas, reforçando as dificuldades de caixa. Segundo essa fonte, se a Petrobras tivesse vendido o diesel ao preço que importou, teria obtido receita total de R$4,9 bilhões.
Como o mercado financeiro internacional estava fechado, o caminho foi procurar uma solução doméstica. De acordo com a nota técnica enviada na manhã de ontem ao mercado financeiro e ao Senado, com a valorização do dólar, a melhor opção seria obter empréstimos no mercado interno, para reduzir a exposição da empresa a dívidas na moeda americana.
O financiamento da Caixa foi o primeiro obtido pela Petrobras junto a bancos brasileiros desde o início dos anos 1990, quando foi proibido. A primeira flexibilização da regra foi feita em outubro último, em razão da crise, quando o Conselho Monetário Nacional (CMN) permitiu à empresa tomar até R$8 bilhões de crédito no país. Na última quarta-feira o CMN derrubou todos os limites. Barbassa nega que tenha sido negociado empréstimo com o Banco do Brasil (BB), como afirmou Tasso. Com o BB, garante, fez operações de recebíveis. No terceiro trimestre, a companhia registrava um passivo junto ao BB de R$4 bilhões, contra R$1,1 bilhão em dezembro de 2007. O CMN também aumentou no fim de setembro, a capacidade de endividamento junto ao BNDES, no valor de R$12 bilhões.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse não estar preocupada com a operação.
- A Petrobras não está descapitalizada. Ela tinha um problema imediato de caixa para pagar impostos, só. É o sonho de um banco emprestar para a Petrobras.
6 comentários:
UNE
UMA TROPA IMORAL E CORROMPIDA, ANTES MESMO DE SAIR DA FACULDADE. PELO BEM DO BRASIL SERIA FUNDAMENTAL EXTIRPAR ESSE CANCRO.
Claro que o governo Lula prefere retirar dinheiro da Sáude, para sustentar esses canalhas vagabundos da UNE - para o bem do Lula, é lógico! Eles são úteis para destruir e colocar em prática a violência à favor do Cancro Lula da Silva.
Quem autoriza isto? Seria o congresso? Como podem desviar dinheiro do SUS que anda caindo aos pedaços, para entregar aos inúteis da UNE?
A degenerada e inútil UNE é repudiada entre os estudantes das universidades públicas e também das particulares. O dinheiro do SUS serviu para bancar a farra da Caravana Estudantil da Saúde, que esbanjou saúde puxando fumo, aspirando carreirinha e fudendo loucamente por este Brasil afora.
Nunca pude imaginar que esse marginal Lula da Silva, pudesse desviar o dinheiro público - para atender suas obscuras intenções, e o Ministério público não pedir sindicância. Me sinto cheia de ódio de pensar que o dinheiro que pagamos de impostos para atender as políticas públicas, ser desviado para o bolso dos maconheiros e vagabundos da UNE. Sim, os vagabundos " estudantes" que lidam bem com a baderna violenta para manter o marginal no PODER!
Isto é crime !
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