Solenidade em homenagem aos mortos da intentona comunista

NÃO PODEMOS E NÃO DEVEMOS NOS ESQUECER DESSA DATA



Ontem, foi realizada em 27 de novembro de 2008, às 15.30horas, na Praça General Tiburcio, Praia Vermelha, RJ, emocionante homenagem aos mortos da intentona comunista de 1935.

A solenidade contou com a presença do Comandante do Exército, Gen Exercito Enzo Martins Peri, de três destacamentos de tropa da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além da presença de todos os oficiais generais do Exército em serviço na área. Compareceram também Oficiais Generais da Marinha e da Aeronáutica, o Dep Jair Bolsonaro e vários Oficiais Generais da reserva e autoridades militares e civis. A solenidade foi organizada pelo Comandante do Comando Militar do Leste, Gen Luiz Cesário da Silveira Filho juntamente com o Gen Ex Paulo Cesar de Castro, chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa. Foi lida a Ordem do dia, que postaremos assim que for difundida. - Veja mais fotos da Solenidade no Site
A verdade sufocada




TENTATIVA DE INTIMIDAÇÃO
O comportamento autoritário é especialmente aberrante quando adotado por quem sempre se apresentou como inimigo do autoritarismo. O advogado e ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, que fez carreira defendendo presos políticos e amealhou polpudos honorários com as milionárias indenizações obtidas para as "vítimas do regime militar", permitiu-se assumir uma atitude flagrantemente contrária à liberdade de expressão - que a Constituição consagra por ser o mais eficiente antídoto que uma democracia pode usar contra a tentação totalitária. Opinião do Estado de São Paulo. Leia mais em
Tentativa de intimidação




CONARE NEGA REFÚGIO A TERRORISTA ITALIANO
O Conare (Comitê Nacional para Refugiados Políticos), em decisão unânime, entendeu que Battisti não sofre perseguição política em seu país de origem. Segundo Luiz Paulo Barreto, secretário-executivo do Ministério da Justiça e presidente do comitê, os crimes atribuídos a ele na Itália não são de "natureza política". "O delito comum com argumentação política não caracteriza o delito como político", afirmou Barreto.

Battisti deixou seu país natal na década de 1980, indo viver em Paris - onde se tornou escritor de livros policiais. Ele chegou ao Brasil em setembro de 2004 e foi preso no Rio em 18 de março do ano passado. Atualmente ele está detido na Penitenciária da Papuda, no DF.

O italiano disse que veio ao país porque a legislação "proíbe a extradição de estrangeiros que cometeram crimes políticos", o que pesou, segundo Barreto, na decisão do Conare. Contribuiu também o fato dele só ter entrado com o pedido de refúgio político em junho deste ano, após decisão da Procuradoria Geral da República que, em parecer de abril, considerou os crimes atribuídos a ele como comuns.

A decisão do Conare deixa livre o caminho da extradição do italiano, ainda a ser julgada pelo STF, onde tramita processo. O advogado de Battisti, Luiz Eduardo Greenhalgh, terá 15 dias para recorrer da decisão - quem dá a palavra final é o ministro Tarso Genro (Justiça). O julgamento pelo Supremo deve ocorrer no próximo ano.

Battisti nega os crimes. Em entrevista à Folha, em março, ele disse ser perseguido, principalmente pela direita italiana, que tem à frente o premiê Silvio Berlusconi. Ele é ex-integrante dos PAC (Proletários Armados para o Comunismo), um dos mais de 500 grupos subversivos que atuaram na Itália a partir de 1969. Por Lucas Ferraz -
Folha de São Paulo



FOI 3 X 2
Sobrou para o ministro Tarso Genro (Justiça) decidir sobre o pedido de extradição de Cesare Battisti. O Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) negou o pedido de refúgio, mas o placar foi apertado: 3 a 2. Sua defesa vai recorrer ao ministro. A extradição foi pedida por Romano Prodi (ex-primeiro-ministro, de centro-esquerda), e o processo é acompanhado de perto pelo atual primeiro-ministro, Silvio Berlusconi (direita). Por Ilimar Franco - Panorama Político O Globo




JUSTIÇA FEDERAL CONCEDE REFÚGIO PARA ESTUDANTE CUBANA
Será reconhecido como refugiado todo indivíduo que for perseguido pelo país de origem por motivos de opiniões políticas. Esse foi o entendimento do juiz Moacir Ferreira Ramos, da 17ª Vara da Federal no Distrito Federal, para conceder o Registro Nacional de Estrangeiros à estudante cubana Lianet Sepúlveda Torres. Leia matéria completa no site
A verdade sufocada




MILHARES DE COLOMBIANOS VÃO ÀS RUAS POR REFÉNS DAS FARC
Milhares de pessoas vestidas com camisetas brancas saíram novamente às ruas das principais cidades colombianas, nesta sexta-feira (28), para exigir a imediata libertação dos reféns mantidos pela guerrilha Farc. Ao som de apitos e palavras de ordem, os manifestantes desfilaram com bandeiras brancas, bandeiras colombianas e cartazes. Os manifestantes gritavam "Liberem-nos já, liberem-nos já, a vida é sagrada, e o sequestro a degrada" durante passeatas no centro de Bogotá, cidade com mais de 7 milhões de habitantes. Foi a quarta mobilização do ano para exigir a liberdade dos reféns e protestar contra a guerrilha e a violência que sacode o país, em meio a um conflito interno de mais de quatro décadas, que cobra milhares de vidas. Portal RPC - Leia mais em
Milhares de colombianos vão às ruas por reféns das Farc




SERVIÇO SECRETO LIGA ATAQUE A GRUPO LIGADO A OSAMA

Para os 007 dos serviços secretos ocidentais e para os especialistas em estudos sobre o fenômeno representado pelo terrorismo internacional, não existe a milícia Mujahidin do Deccan.

Esse nome fora usado como despiste, ou seja, de uma milícia a indicar que provinha do sul do país: Deccan é região sul. A referida milícia assumiu, por internet (cyberterror), a responsabilidade pelos ataques iniciados no período noturno da última quarta-feira, em Mumbai, capital econômica da Índia.

Os serviços secretos que apóiam os da Índia, que são descentralizados e sem um órgão central de coordenação, apontam o dedo para o histórico grupo Lakshar-e-Taiba, fundado no Paquistão em 1991 e, há dois anos, ativo na cidade paquistanesa de Lahore. Tal grupo fundamentalista islâmico é afiliado da Al Qaeda e atua na Caximira. A cidade de Lahore é distante de Mumbai e próxima à Caximira.

Para os 007 ocidentais, os ataques em Mumbai por um grupo terrorista composto por jovens entre 20 e 25 anos não representaram surpresa. Há três meses, bombas, do terror islâmico, já tinham explodido em Nova Délhi e de Ahmedabad a Bangarole. Isso era indicativo do início de temporada de ataques. Por Wálter Fanganiello Maierovitch, especial para o Terra Magazine. Leia mais em:
Serviço secreto liga ataque a grupo ligado a Osama




ATAQUES NA ÍNDIA PODEM INDICAR ADOÇÃO DE TÁTICAS DE GUERRILHA PELO TERRORISMO

De James Blitz e Roula Khalaf – Financial Times

Enquanto oficiais de inteligência ocidentais analisam os vínculos entre os terroristas de Mumbai (antiga Bombaim) e grupos externos, uma questão reverbera nos círculos de inteligência: os assassinatos de Mumbai marcariam o início de um novo capítulo na história do terrorismo global, no qual os jihadistas passarão a usar metralhadoras e granadas em locais cheios de gente, em vez de planejarem atentados tecnicamente ambiciosos?

Desde a destruição do World Trade Center em 2001, a Al Qaeda e aqueles influenciados pela sua ideologia jihadista concentraram-se em tentar realizar um outro atentado espetacular e complexo, muitas vezes procurando detonar várias bombas simultaneamente. Em Madri, em 2004, e em Londres, em 2005, ataques com múltiplas bombas foram sincronizados pelos sistemas de transporte. Em 2006, jihadistas britânicos tentaram - e não conseguiram - explodir aviões sobre o Oceano Atlântico. Enquanto isso, um grande temor nas agências ocidentais de inteligência refere-se à possibilidade de a Al Qaeda e as suas afiliadas conseguirem armas de destruição em massa.

No entanto, em Mumbai as táticas foram diferentes. Os terroristas de Mumbai usaram algumas idéias tiradas do "Manual da Al Qaeda", tais como a realização de ataques sincronizados em vários pontos de uma cidade e a escolha de cidadãos note-americanos e britânicos como alvos. Mas embora os ataques tenham sido sofisticados, alguns analistas de inteligência acreditam que eles sugerem que os terroristas estão "retornado ao básico", usando armas e granadas, em vez de aeronaves e bombas.

"Isto lembra bastante aqueles ataques desfechados por terroristas como Abu Nidal e Carlos, o Chacal, há 20 ou 30 anos", diz um analista de inteligência, apontando para a similaridade, por exemplo, com a atrocidade cometida no aeroporto de Roma em 1973, quando terroristas árabes mataram 31 pessoas em ataques múltiplos realizados nos balcões de check-in e em um avião. "É um terrorismo que se encaixa mais no reino da guerra de guerrilha - e, embora os terroristas no caso de Mumbai estivessem preparados para morrer, o suicídio não é a arma deles".

Nigel Inkster, do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, sugere que os métodos utilizados pelos terroristas de Mumbai não refletem necessariamente uma reavaliação estratégica por parte dos jihadistas. "O tipo de técnica de tomada de assalto que presenciamos, com a utilização de armas de fogo e granadas, é característico de grupos de terroristas da Caxemira como o Lashkar-e-Toiba", afirma ele.

No entanto, outros acreditam que isso possa refletir uma mudança mais ampla de pensamento entre os grupos internacionais de terrorismo. A comunidade de inteligência acha há algum tempo que a Al Qaeda e as suas afiliadas tornam as tarefas delas bem mais difíceis ao tentarem executar ataques complexos e espetaculares que são freqüentemente descobertos pelas autoridades. Esta pode ser uma das razões pelas quais a Al Qaeda não conseguiu inspirar qualquer grande ataque na Europa desde os atentados à bomba de Londres. E pode ser por isto também que neste ano chegou-se à conclusão de que ela está na defensiva.

"Uma das coisas que mais impressiona em relação à Al Qaeda é o fato de eles terem se concentrado nesse modus operandi de lançar ataques à bomba espetaculares quando existem outras formas mais básicas de aterrorizar populações", diz um especialista em inteligência.

O argumento dele é que é bem mais fácil treinar terroristas para o uso de armas de fogo do que para a confecção de bombas, e que é bem mais fácil transportar armas do que explosivos por uma cidade. Este é um assunto sobre o qual poucos membros da comunidade de inteligência se disporão a falar publicamente. Mas uma das lições a respeito do terrorismo global nas décadas recentes é o fato de ele modificar-se no que diz respeito às suas táticas. Um dos perigos implícitos na atrocidade desta semana é a possibilidade de que outros jihadistas, vinculados ou não aos extremistas de Mumbai, aprendam esta lição.

Tradução: UOL Mídia Global -
Ataques na Índia podem indicar adoção de táticas de guerrilha pelo terrorismo




INVASÃO E CARNIFICINA
Após luta de 59 horas, polícia executa terroristas; reféns são mortos em centro judaico – O Globo

Após 59 horas de luta, as forças de segurança indianas mataram, na manhã deste sábado (horário local) os dois últimos terroristas que ocupavam o hotel Taj Mahal e assumiram o controle dos locais que estavam sob poder dos terroristas que desde quarta-feira à noite mantinham refém a cidade de Bombaim, a maior da Índia. Na noite de ontem, equipes especiais lançaram o que chamaram de "ataque final" ao hotel, onde além dos dois terroristas, havia um número não conhecido de civis. Nas áreas liberadas, como o hotel Oberoi, cenas dramáticas de um massacre que já deixara ao menos 160 mortos e 320 feridos. No centro judaico Chabad, a ação militar terminou com a morte de dois terroristas e cinco reféns, entre eles o rabino Gavriel Holtzberg e sua mulher.

No terceiro dia da crise, comandos da Marinha já haviam tentado libertar os reféns e matar os radicais no Taj Mahal, mas eles resistiram. Ontem, chegou de Nova Délhi a principal força de elite indiana, a Guarda de Segurança Nacional (NSG), que invadiu o hotel no meio da noite, no que seu diretor-geral, J.K.Dutt, chamou de "operação final". Na madrugada de hoje (na Índia), os terroristas foram cercados no primeiro andar:

- Pela intensidade do tiroteio e pelas áreas diferentes que ocuparam, diria que deve haver dois ou três (terroristas) lá dentro.

Na madrugada de ontem, os últimos extremistas que dominavam o hotel Oberoi-Trident foram mortos por comandos da Marinha. Foram libertados 148 reféns que estavam escondidos em diversos quartos. O morticínio impressionou até mesmo soldados acostumados a lidar há anos com ações terroristas na região da Cachemira.

- Eram o tipo de gente que não sente remorso. Qualquer um que passasse diante deles era alvo de tiros - disse um dos comandos. - Vi pelo menos 50 corpos. Estavam espalhados no chão. Havia sangue por todo o lugar. Num só quarto tinha 12 ou 15 cadáveres.

No fim da manhã, forças da Guarda de Segurança Nacional invadiram o Centro Nariman, também conhecido por Chabad, instituição judaica em Bombaim. A invasão, que envolveu agentes que desceram no teto do prédio num helicóptero e outros que entraram pelos lados através de buracos nas paredes feitos com explosivos, foi acompanhada com atenção por uma multidão do lado de fora. Os militares foram saudados pelo público ao tomarem o centro, depois de matarem dois terroristas. Mas os corpos de cinco reféns foram encontrados. Entre eles, o do rabino responsável pelo Nariman e o de sua mulher.

A ação provocou polêmica, e Israel afirmou que havia oferecido o envio de forças de elite para realizar a operação, mas a ajuda foi recusada pela Índia - o país rejeitou também um oferecimento semelhante dos EUA.

Pelo menos 11 terroristas foram mortos e seis ou sete teriam sido presos.
Entre os vários relatos do horror, alguns deram às autoridades a certeza de que se tratavam de radicais islâmicos. Um casal de turcos disse que foi poupado por ser muçulmano. Seyfi e Meltem Muezzinoglu, reféns ao lado de três estrangeiras num quarto do Oberoi, foram perguntados qual era sua religião. Depois disso, as três mulheres foram levadas, e os terroristas disseram aos turcos que elas foram executadas.

Organização de radicais impressiona militares
Enquanto a Índia ainda lutava para matar os últimos extremistas, iniciava uma investigação do que já está sendo chamado por alguns de o maior atentado terrorista da história do país. Pelo menos dois dos radicais islâmicos presos seriam indianos. Um dos radicais mortos tinha documento de identidade das Ilhas Maurício.

O jornal inglês "Evening Standard" publicou ontem que dois terroristas seriam britânicos de origem paquistanesa. Já o "Independent" afirmou que dois teriam parentes no Reino Unido. Especula-se, porém, que até quatro deles teriam ligações com o Reino Unido. O premier britânico, Gordon Brown, no entanto, afirmou ontem que não há qualquer evidência de que britânicos tenham participado dos ataques em Bombaim.

Militares que participaram das operações dentro dos hotéis Taj e Oberoi ficaram impressionados com a organização dos terroristas. Tudo leva a crer que estavam preparados para uma missão longa, pois foram encontradas em suas mochilas muita munição, granadas de fabricação chinesa e frutas secas, além de dinheiro. Eles também conheciam a área interna dos hotéis, indicando que foi feito um trabalho de reconhecimento.

- Eles atiravam em nós simultaneamente e de andares diferentes - disse um comando da Marinha. - Quando nos aproximamos da sala de controle do circuito interno de TV, eles a destruíram com granadas.

Um dos detidos, o paquistanês Ajmal, teria revelado para as autoridades que os líderes do grupo radical paquistanês Lashtar-e-Toiba, suposto organizador dos ataques, teriam prometido que a ação não seria suicida. Os guerrilheiros deveriam atacar seus alvos e, na quinta-feira, fugir e embarcar em botes que os levariam para fora do país. Eles levavam, inclusive, aparelhos de GPS para localizar seus pontos de fuga.

Ele deu nomes de outros 11 terroristas, todos paquistaneses: Abu Ali, Fahad, Omar, Shoaib, Umer, Abu Akasha, Ismail, Abdul Rahman (Bara) and Abdul Rahman (Chhota). Num relato que assustou os indianos, Ajmal afirmou que eles tiveram treinamento militar não apenas para combates em terra, como também no mar.

O governo indiano também encontrou um dos barcos que foram usados para a chegada dos terroristas. Ele foi deixado metros antes da área de alcance dos faróis costeiros, e os terroristas prosseguiram em botes. Os números de série das embarcações foram retirados para dificultar a identificação. Os serviços de inteligência de EUA, Reino Unido e Israel, cujos cidadãos foram selecionados como alvos ofereceram uma colaboração sem precedentes ao governo indiano.

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