Brasil – O fracasso da diplomacia terceiro mundista

MAIS UM HAPPENING LATINO

O governo brasileiro escolheu um belo cenário, a Costa do Sauípe, na Bahia, para celebrar mais um fracasso de sua diplomacia terceiro-mundista e para oferecer ao mundo um novo espetáculo da mais pura latinoamericanidad.

Dois de seus principais objetivos não foram atingidos: não se eliminou a cobrança dupla da Tarifa Externa Comum (TEC), nem se instituiu o Código Aduaneiro. Mas também houve alguns acordos, sempre com maiores encargos para o Brasil. O governo brasileiro se dispôs a dobrar sua contribuição para o Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul.

Além disso, o Lula da Silva decidiu ajudar a Bolívia a escoar sua produção têxtil. Como o governo boliviano expulsou a Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA) e rompeu a cooperação bilateral no combate ao tráfico, as autoridades americanas suspenderam as preferências comerciais concedidas aos produtos da Bolívia. O presidente Evo Morales toma suas decisões de política externa e os outros pagam pelas conseqüências. Os outros, no caso, são a indústria brasileira e seus trabalhadores.

Evo Morales, naturalmente, aproveitou a reunião na Bahia para reclamar da injustiça do governo americano. O mundo anda cheio de injustiças, segundo os governantes da América Latina. Vários deles, incluídos o próprio Morales e seus colegas venezuelano, equatoriano e paraguaio, anunciaram há pouco tempo a intenção de rever suas dívidas externas. O Brasil, já escolhido como alvo do calote pelo presidente Rafael Correa, do Equador, está na mira de todos, mas o assunto, até ontem, não havia entrado explicitamente na agenda.

Hoje prossegue o festival na Cúpula América do Sul-Caribe. Uma das novidades nesse happening de senhores maduros e um tanto apegados à retórica dos anos 50 é a presença do presidente Raúl Castro, herdeiro do governo cubano.

Mas a novidade maior, segundo o chanceler Celso Amorim, é a celebração de um encontro de cúpula “sem a presença de poderes externos”. É uma provocação gratuita aos Estados Unidos, à Espanha e a Portugal, que um diplomata hábil não faria. Fonte – Mais detalhes no Estadão




DEPOIS DE DAR CALOTE, EQUADOR QUER CRIAR FUNDO DA AL
Omitindo o calote de US$ 61 milhões na dívida externa de seu país, além do questionamento de um passivo de US$ 243 milhões com o BNDES, o presidente do Equador, Rafael Correa, propôs ontem a criação de um fundo da América do Sul, composto pelas reservas internacionais dos países da região - no caso do Brasil, uma parcela ou o total dos US$ 207 bilhões acumulados pelo País. - Por
Denise Chrispim Marin e Tânia Monteiro do Estadão




LULA ANUNCIA CRIAÇÃO DE MAIS DOIS FUNDOS NO MERCOSUL
Ao encerrar os seis meses de presidência pro tempore do Mercosul, o Lula da Silva anunciou nesta terça-feira (16) a criação de dois novos fundos com participação majoritária brasileira, durante reunião da Cúpula do Mercosul, que está sendo realizado na Costa de Sauípe, Bahia.

Também informou a decisão dobrar de US$ 70 milhões para US$ 140 milhões a participação brasileira no fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem). Proposto pelo Brasil e aprovado na cúpula passada, em Tucumán (Argentina), o Fundo para Pequenas e Médias Empresas do Mercosul foi formatado durante o comando brasileiro. Conforme previamente anunciado, contará com US$ 100 milhões para utilização como garantia em empréstimos concedidos por bancos públicos e privados do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai a pequenas e médias empresas envolvidas em projetos de integração produtiva com empreendedores dos países vizinhos.
Portal RPC




“FURÚNCULOS & CARBÚNCULOS IDEOLÓGICOS

Lula da Silva aproveitou seu discurso de comemoração do ingresso de Cuba no Grupo do Rio para reforçar seu papel na execução deste gesto "simbólico" da autonomia da América Latina em relação aos Estados Unidos. Orgulhoso de sua liderança nesse processo, Lula afirmou que está acontecendo "um furacão político-ideológico".

Bem que disse Olavo de Carvalho: “O Brasil só tem uma instituição: a pústula. Ela é o sistema, ela é as instituições. Ela impera, ela manda, ela sobrevive a tudo, alimentando-se gostosamente da sua própria podridão e crescendo sem parar.”


Hoje saiu uma matéria no Estadão: “Carga tributária crescente“
“O aumento da carga tributária tem sido constante no governo Lula da Silva, passando de 31,41% do PIB, em 2003, para 35,31% do PIB, em 2007 .

A carga tributária, no Brasil, é extremamente elevada. Ela se aproxima dos 36,73%, em média, do PIB dos países desenvolvidos da OCDE, na maioria dos quais a população conta com benefícios sociais e serviços públicos que não estão à disposição dos brasileiros.

O próprio secretário-adjunto da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, admite que é baixa a qualidade dos serviços públicos financiados pelos tributos. “O Brasil não está em condições de devolver em serviços o que se paga (em impostos)”, admitiu ele. “O dinheiro está sendo mal aplicado em várias áreas.” Na verdade, o aumento da carga tributária sustentou o crescimento das despesas de custeio do governo - principalmente o inchaço do quadro de pessoal e da folha de pagamento - em detrimento dos investimentos em infra-estrutura.””

Por isso, caro contribuinte, não tenha dúvida de que estamos vivendo um assalto desavergonhoso, um confisco tributário criminoso. O Lula da Silva cria “fundos e mais fundos” para acudir a companheirada incompetente - tanto quanto ele - às nossas custas. Eles fazem suas presepadas populistas e nos bancamos a canalhice. Como já não bastasse sustentar o inábil Lula da Silva e suas patifarias, nos toca também bancar essa ralé desqualificada.

Lula corta verbas da segurança, da educação, do combate às drogas; mais da metade da população ainda não tem acesso a esgoto, mas, o presidente da républica perdoa dívidas e cria fundos para apoiar “microempresários de outros países”, quando as taxas de mortalidade das nossas microempresas são alarmantes: quase 50% delas não consegue sobreviver aos primeiros dois anos.

Olavo descreveu o Brasil como uma “pústula”, no ano passado. Eu digo que o tipo de infecção já avançou bastante. Hoje nosso Estado é de “furunculose” - furúnculos repetidos diante da deficiência do “organismo” da sociedade. Depois de lamberem, sem constragimento, o déspota assassino cubano, durante o evento na Bahia, já não falta muito mais para inaugurarmos o Estado de necrose da nossa democracia brasileira. Por Gaúcho/Gabriela

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