Garimpos ilegais e o choro das carpideiras

PF SUSPEITA DE MINERAÇÃO ILEGAL EM RAPOSA SERRA DO SOL

A Polícia Federal em Roraima investiga denúncias de que índios e não-índios estejam explorando ilegalmente os recursos minerais da terra indígena Raposa/ Serra do Sol.

A FUNAI confirmou que, apesar de isoladas e de terem diminuído desde 2005, quando houve a homologação da reserva, as tentativas para retirar minerais continuam.

Três ações da PF nos últimos 30 dias aumentaram as suspeitas sobre a atividade mineradora ilegal. Há cerca de 20 dias, dois cidadãos norte-americanos foram detidos portando equipamentos para pesquisa mineral. Eles alegaram ser missionários religiosos e foram liberados. As outras duas ações apuravam denúncias contra indígenas. Em uma delas, a PF deteve um homem carregando combustível que seria usado por balsas de garimpos, o que não se confirmou. Em outra, a polícia foi até um local suspeito de ter máquinas para garimpar, mas não encontrou nada.

Pela Constituição, esse tipo de exploração só pode ser autorizado pelo Congresso. Por João Carlos Magalhães e Marlene Bergamo – Da Agência Folha






ARMAÇÕES & PROPAGANDA ILIMITADA

O nhenhenhém continua

“Com a região intocada, matam dois coelhos com uma cajadada: mantêm os cartéis agrícolas e de minerais e metais”. - Por Coronel Gélio Fregapani

Sejamos realistas. Não deixa de ser hilária a matéria publicada na Folha, afirmando que a PF “suspeita” de atividades de mineração ilegal na área, quando todos sabem que essa
conversa é mais velha do que andar para frente.

O mais incrível é que as denúncias sobre essa atividade ilegal, todas falam a mesma língua - a do bando de ongs picaretas: CIMI, CIR e Survival International.etc.. que sabemos muito bem, elas têm um interesse todo especial na homologação de forma contínua da Raposa Serra do Sol, onde se localizam as maiores jazidas de ouro e de nióbio do Brasil.

Como afirmou o coronel do Exército Gélio Fregapani: “Quando falam na necessidade de uma grande reserva para preservar a cultura ianomâmi, não é bem isso que querem preservar (...) É provavelmente o preço internacional do ouro que cairá violentamente quando forem exploradas as imensas jazidas daquelas terras”, analisa o militar.

Falam da existência de garimpeiros ilegais na reserva Yanomani (a nação forjada pela WWF) do tamanho do Estado de Santa Catarina, onde os índios não passam de 3 mil, e isto, comprovado pela própria Força Aérea -
aqui está a entrevista do Coronel (que não é nova). O coronel defende, inclusive, que a região seja ocupada, de fato, com garimpeiros, de forma a conter a ocupação estrangeira que já se apropriou da região.

Como são previsíveis: nem bem se passaram dois dias da decisão (parcial) do STF, que sugeriu as 18 condições para manter a Raposa do Sol como reserva de área contínua (dentre elas a que trata da exploração de minério), e lá vem de novo o bando com seu nhenhenhém, de que garimpeiros (?) estão em atividade na região. Eles querem tudo. (Mapa emprestado do Estadão – clique para aumentar) Por Gaúcho/Gabriela




“O CONTRABANDO DE NIÓBIO É A CAIXA PRETA DO PT”
De interessante mesmo, no material traduzido no Portal Quintus, sobre “
Garimpeiros ilegais na reserva Yanomani” (da Survival), de 26 de junho de 2008, somente o comentário de um participante de nome Cesar Navarro: “O contrabando do nióbio é a caixa preta do PT e de Lula. Marcos Valério denunciou na CPI dos Correios, que o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio. ninguém teve coragem de investigar. A entrega de Roraima ao G8 pelo governo Lula, é um acordo feito para que seus crimes não tenham as provas reveladas pelos serviços secretos dessas nações.





AS VISCERAS DO CIMI


Mais de 400 missionários, constituindo 112 equipes, convivem com o dia-a-dia dos povos indígenas em todo país. São leigos e religiosos que buscam com a presença solidária, o compromisso e o testemunho colocar-se a serviço da vida desses povos.

Para articular, assessorar e orientar a ação desses missionários e para apoiar as lutas dos povos indígenas pela garantia de seus direitos, o Cimi organizou-se em 11 Regionais distribuídos pelo país e um Secretariado Nacional localizado em Brasília.

A instância máxima do Cimi é a Assembléia Geral que se realiza de dois em dois anos. Sua Diretoria é composta pela Presidência (Presidente, Vice Presidente e dois Secretários) e pelos 11 Coordenadores regionais.

Através do Secretariado Nacional e dos Regionais, o Cimi oferece aos missionários, índios e suas organizações apoio e assessoria nas áreas jurídica, teológica, antropológica, de comunicação, formação, educação, saúde e documentação. E edita mensalmente o Porantim, jornal especializado na questão indígena.




VEJA COMO TRABALHAM BEM:
Cacique Truká, absolvido de processo em PE, receberá indenização por danos morais

No último dia 26 de novembro, o cacique Aurivan dos Santos, conhecido por Neguinho Truká, foi absolvido da acusação de furto que pesava contra ele desde 1999, após a retomada de parte da terra do povo, em Cabrobó, Pernambuco. A Justiça Estadual (PE) também determinou que o cacique e os outros acusados receberão indenização pelos danos morais sofridos.

Neguinho, Francisco Carinhanha, Eloísio de Souza e Adenilson dos Santos (Dena) foram acusados de furtar dois bois que estavam na terra retomada em 1999. O processo contra Dena foi extinto, pois ele foi assassinado em 2005. Na decisão do dia 26, o juiz Marcus César Gadelha afirmou que “os réus não poderão ser condenados por uma atitude que serviu para saciar a fome de seu povo quando do processo de retomada das terras indígenas que lhes pertenciam”.

A ação foi movida pela Promotoria do Estado de Pernambuco, por isso este estado foi condenado a indenizar os indígenas pelo “constrangimento ilegal pelo qual passaram os acusados”. O juiz estipulou em cem mil reais o valor que deverá ser pago a Neguinho, “por se tratar de cacique da etnia Truká e uma das maiores lideranças do Brasil”. Também arbitrou em 50 mil reais a indenização aos outros acusados.
Portal do Cimi






APÓS A DECISÃO DO STF, ÍNDIOS MUDAM DE COMPORTAMENTO

Repórter do “Estado” é proibido de entrar na Raposa após julgamento.

Roldão Arruda, enviado especial a Roraima, diz que clima é tranqüilo na região, mas pela 1ª vez teve acesso vetado à reserva indígena. Na véspera fizeram festa na vila, ontem rechaçaram a imprensa e até requisitaram PF para afastar jornalistas.

Os índios já começaram a mudar seu comportamento na área da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Na quarta-feira, eles dançaram e deram muitas entrevistas aos jornalistas que foram até Roraima para acompanhá-los durante o julgamento, no STF, da demarcação daquele território. Ontem, porém, não quiseram falar e chegaram a utilizar a Polícia Federal para afastar os jornalistas da Vila Surumu, onde ficaram três dias concentrados por causa do julgamento.

No início a tarde, quando a reportagem do Estado visitou a vila, como havia feito no dia anterior, foi recebida por um representante da Fundação Nacional do Índio (Funai) que avisou logo: os líderes indígenas estavam descontentes com a cobertura dada pela mídia ao julgamento no STF e não pretendiam falar. O repórter insistiu para conversar com o líder do grupo. Minutos depois ele apareceu e disse que ninguém iria falar, porque tudo já havia sido dito e os índios já estavam de partida para outros locais.

Quando o repórter já saía, foi chamado por uma moradora, que é contrária à demarcação, com quem começou a falar. A conversa não durou nem dois minutos: a mando do representante da Funai, um grupo de cinco policiais federais cercou o repórter, dizendo que deveria deixar a área imediatamente.

A reportagem do Estado não foi a única a ter a entrada vetada. Um pouco antes, uma equipe da TV Record também foi impedida de entrar. Para grupos críticos à demarcação, essa atitude é um prenúncio do controle que os índios pretendem estabelecer na área da reserva - o que pode causar transtornos, uma vez que boa parte dos habitantes da região mantém relações com indígenas que vivem na área demarcada.




Leia também: DECISÃO DO STF DEVE ACELERAR DEMARCAÇÃO DE MAIS 4 RESERVAS. Para presidente da Funai, todas as ações que contestem áreas contínuas ficarão superadas a partir de agora – O Mapa das regiões está publicado acima. De Felipe Recondo, Estadão




UM PEDIDO DE VISTA, EM VISTA DO NATAL?
Arrozeiros vão ser expulsos de reserva indígena em fevereiro


Ministro Marco Aurélio Mello, do STF, diz que em dois meses devolverá o caso para retomada de julgamento. “É melhor assim. Se a decisão fosse agora, a Polícia Federal estaria lá, expulsando todo mundo às vésperas do Natal. Agora vai haver tempo para eles arrumarem a mudança. Eles sabem que a ótica do tribunal é essa (pela expulsão) e terão cerca de 50 dias para deixar o local espontaneamente, não a toque de caixa. Talvez o poder de polícia nem seja necessário”, disse o ministro. – Leia mais no
Portal RPC




IMPERDÍVEL: REINALDO ENTREVISTA GILMAR MENDES NA SEGUNDA, NO RODA VIVA
Sim, estarei no programa Roda Viva, na segunda, entrevistando o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. O programa vai ao ar, ao vivo, na segunda, às 22h30 (hora de Brasília).

Nenhum comentário: