Governo torra R$ 20 MI para te convencer a gastar

GOVERNO LANÇA CAMPANHA PARA INCENTIVAR CONSUMO

Em meio à crise global, a Presidência vai gastar cerca de R$ 20 milhões com uma campanha de incentivo ao consumo, cujo slogan é: “O mundo aprendeu a respeitar o Brasil. O Brasil confia nos brasileiros.” No ar desde domingo, a iniciativa expõe os fundamentos da economia para defender que o País pode enfrentar o tsunami mundial. O objetivo é passar uma mensagem de confiança na economia, de modo que a população não diminua o consumo - um dos alicerces do crescimento econômico nos últimos anos. O presidente Lula tem manifestado a assessores a preocupação com a queda na demanda interna e já pediu aos bancos oficiais que mantenham o crédito.

Os comerciais serão veiculados até 2 de janeiro e pegam um período relevante para o comércio: as festas de fim de ano. Realizada pela Matisse, uma das três agências responsáveis pela propaganda do Planalto, essa é a mais recente campanha da Secretaria de Comunicação da Presidência. Será veiculada em jornais, na internet, no rádio e nas TVs. Os anúncios vão na linha de destacar “o melhor do Brasil”. A Petrobrás e a Embrapa entram como exemplos de como o País diversificou o desenvolvimento. A extração de petróleo em águas profundas, uma das ações propagadas pelo governo, será destacada, bem como as obras do PAC. Uma das peças produzidas vai afirmar que, além de “famoso por suas belezas naturais”, o Brasil hoje “é reconhecido pela exportação de aviões”. Por Julia Duailibi - O Estado de S. Paulo




A PETROBRÁS JÁ COMEÇA A DEMITIR
A Petrobras está demitindo funcionários terceirizados a partir de janeiro. O número preciso não se sabe. A estatal nega-se a dizer quantos vão embora. Por
Lauro Jardim - Veja



A GUERRA DAS SARDINHAS
Parece só deboche, mas é verdade: Paulinho da Força, o mesmo que foi absolvido pelo Conselho de Ética, vai promover hoje uma sardinhada ao meio-dia em frente a sede do Banco Central. O pretexto é protestar contra a taxa de juros, no dia da reunião do Copom. Beleza. É uma boa oportunidade para os diretores do BC retribuírem com outra sardinhada em protesto contra sua absolvição. Por Lauro Jardim




JUROS DO CHEQUE ESPECIAL, SOB LULA, EXPLODEM

Os juros médios cobrados por bancos sobre o cheque especial subiram de 9,24% em novembro para 9,33% ao mês em dezembro, maior taxa desde junho de 2003 (9,43%). Os números são de pesquisa da Fundação Procon de São Paulo divulgada nesta quarta-feira.

Nos empréstimos pessoais, a taxa subiu 0,1 ponto percentual, atingindo 6,25% ao mês. A entidade recomenda aos consumidores que continuem cautelosos, sendo prudente adiar qualquer decisão de tomada de empréstimo até que as taxas estejam em patamares mais razoáveis.

O aumento das taxas cobradas por bancos derivam das tentativas do governo de conter pressões inflacionárias e da expectativa do mercado em relação à decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a nova taxa básica de juros, atualmente em 13,75% ao ano.

O estudo verifica as cobranças dos dez maiores bancos do País.

A tabela mostra os valores cobrados nas instituições pesquisadas nos dois últimos meses e ainda destaca a menor e a maior taxa em cada modalidade:

Perfil: vale esclarecer que as taxas, além de variarem de uma instituição para outra, podem variar de acordo com o perfil do consumidor. É importante ficar atento ao perfil da amostra e ao perfil no qual se enquadra na instituição. Com informações de Infomoney




BANCO MUNDIAL REVÊ CRESCIMENTO DO BRASIL PARA 2,8% em 2009
Os efeitos da crise financeira global levaram o Banco Mundial (Bird) a rever para baixo o crescimento econômico brasileiro em 2009, na atualização do relatório Global Economic Prospects 2009 (Perspectivas Econômicas Globais 2009), divulgada nesta terça-feira. A estimativa do Bird no estudo divulgado no ano passado era de que o país cresceria 4,3% em 2009, mas agora o órgão estima que o Brasil avançará 2,8%. Leia matéria completa na BBC – Brasil






SPECULATION? YES OR NO?

That is the question

Em se tratando de um desgoverno como o nosso, que faz tudo ao contrário do que afirma que vai fazer, que mente sem constrangimento, e cujas atitudes aprendemos ao longo de seis anos, não colocam o bem estar do povo entre suas prioridades, tudo pode acontecer. Afinal, manipulação de índices e de pesquisas, gambiarras de toda sorte, negócios obscuros, são a sua especialidade.

De qualquer forma, deixamos claro que não temos o nome dessa fonte que faz a revelação abaixo, e, se verdadeira, trata-se de uma bomba de fragmentação, por assim dizer.

Antes, porém, uma notícia de hoje, sobre a AIG, do AE-Investimentos do Estadão. Quem sabe ela sirva para dar algum embasamento à informação que circula na internet, sobre a verdadeira razão do empréstimo do BC ao Itaú:



AIG TEM DÍVIDA DE US$ 10 BI COM NEGÓCIOS ESPECULATIVOS
A American International Group Inc. (AIG) deve às maiores firmas de Wall Street cerca de US$ 10 bilhões por negociações especulativas que fracassaram, de acordo com o The Wall Street Journal, que cita fontes familiarizadas com o assunto. A dívida ressalta os desafios que a seguradora americana enfrenta enquanto tenta se recuperar sob o pacote de resgate do governo dos Estados Unidos.

Os detalhes das negociações vão além do que a AIG tem explicado para investidores sobre a natureza de suas operações de tomada de risco, que levaram a empresa a um quase colapso em setembro. No passado, a AIG disse que suas negociações envolveram ajuda a instituições financeiras e seguros de contrapartes em sua carteira de títulos. As negociações especulativas, criadas pela unidade de produtos financeiros da seguradora, representam o primeiro sinal de que a AIG pode ter apostado com o seu próprio capital. Matéria completa
aqui



AGORA SIM, A BOMBA: “NÃO FAÇA DÍVIDAS, POR ENQUANTO”.
Conteúdo do e-mail recebido
– A informação de que o Henrique Meirelles teria ido às pressas para Nova York, devido à falência da AIG, maior seguradora dos USA, que o Governo Americano (Bush) estatizou às pressas, sem fazer a devida avaliação das muitas implicações internacionais dessa medida, dentre elas, que a AIG era controladora do Unibanco.

Segundo o texto (de alguém que afirma ter recebido informações do pessoal da “Ágora de São Paulo”), o Unibanco, com esta medida, passou a pertencer ao governo americano, e, salvo o compulsório, a AIG esvaziou a caixa do UNIBANCO e a “encheu” de hipotecas podres americanas'.

Resultado: O Banco Central emprestou (a fundo perdido), dinheiro ao ITAÚ, que não precisava, e forçou o BNDES a emprestar dinheiro a 'taxas simbólicas' ao Itaú, para o mesmo fim.

Conclusão do texto: “Na realidade, você e eu compramos o Unibanco, e os 'títulos podres' do AIG ficaram para o Banco Central. Uma espécie de novo PROER igual, ao Marka/Fonte/ Cindam concedido ao nosso 'amigo' Salvatore Cacciolla”.

“Há ainda o Banco Panamericano (Silvio Santos) que 'explodiu' e a Financeira Aymoré, que financiou, sem garantias, a compra de milhares de carros 0 km, com entrada de R$1,00 e pagamentos das primeiras 72 prestações só em março de 2009. Esta BOMBA e outras vão 'estourar no colo' de alguém blindado”. O texto inclui ainda as Casas Bahia na mesma situação.


A recomendação final do e-mail: Portanto, compre estritamente o necessário. Evite empréstimos e financiamentos. Os carros e eletrodomésticos estão superfaturados. Aguarde até março de 2009, pois você poderá comprá-los até por até 1/3 do preço que valem hoje. Guarde seu dinheiro. Falam ainda de uma bomba financeira de alta potência para depois do Natal. - Será? – Por Gaúcho/Gabriela




FALSA PROTEÇÃO
Defendido com o argumento de que se destina a garantir a renda do futuro pai durante a gestação de seu filho, o projeto de lei que proíbe a dispensa sem justa causa do trabalhador cuja esposa ou companheira esteja grávida - aprovado pela Câmara dos Deputados e remetido ao Senado - pode ter conseqüências muito diferentes, e piores, do que as previstas por seu autor, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Se se tornar lei, a medida engessará ainda mais um mercado de trabalho que, por excesso de normas, dificulta as contratações regulares e empurra milhões de brasileiros para a informalidade - isto é, o trabalho com remuneração menor, sem garantias para o empregado e realizado em piores condições do que no mercado formal. E dificultará a contratação de homens de determinada faixa etária, pois as empresas temerão perder flexibilidade para enfrentar situações de emergência econômica ou financeira. A medida, portanto, reduzirá a capacidade de emprego - em outras palavras, aumentará o desemprego. Leia mais no Opinião do
Estado de São Paulo

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