A crise econômica global fez o país perder 600 mil empregos formais só em dezembro, o dobro da média registrada nos últimos anos, informou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Segundo ele, a abertura de novos postos de trabalho no primeiro trimestre também será reduzida à metade, se comparada com 2008. – Leia mais em: Brasil perdeu 600 mil empregos em um mês - O Globo
TOTAL DE INDÚSTRIAS DISPOSTAS A DEMITIR É O MAIOR DESDE 99
Quase um terço da indústria brasileira pretende demitir até o mês que vem. De 1.086 empresas que empregam perto de 1,3 milhão de trabalhadores, 32,5% informaram à Fundação Getúlio Vargas que planejam reduzir o número de operários. Nos últimos dez anos, é o maior índice de companhias dispostas a cortar pessoal. O último pico ocorreu em janeiro de 1999, quando houve mudanças do câmbio fixo para o flutuante. A tendência atual é exatamente oposta à de seis meses atrás, quando 35,7% dos empresários previam contratações no curto prazo. Leia mais em: Um terço das indústrias pretende demitir - O Estado de São Paulo
GOVERNO DÁ R$120 MILHÕES PARA O FÓRUM SOCIAL
Após três anos afastado, Planalto investe pesado no evento, ao qual Lula deve comparecer com Dilma - Por Soraya Aggege - O Globo
Distanciado do Fórum Social Mundial (FSM) há três anos, o governo federal investiu pelo menos R$120 milhões na infraesturtura para a cidade de Belém (PA) sediar a nona edição do evento, que começa no próximo dia 27. Outros R$6,2 milhões - já liberados por emendas da bancada paraense na Câmara - serão destinados à estruturação do encontro. O governo e o PT vão ocupar boa parte do espaço do FSM 2009 e dos debates paralelos.
O presidente Lula estará acompanhado da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), sua candidata à sucessão em 2010. O PT mobilizou mais de dez mil militantes, além de centenas de personalidades petistas. Em 2002, Lula lançou sua candidatura no Fórum Social. Mas em sua última aparição no FSM, em 2005, chegou a ser vaiado, enquanto o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, era ovacionado em Porto Alegre.
Lula não irá este ano a Davos, por achar que as teses do Fórum Econômico Mundial foram responsáveis pelo abalo global. Ao público do FSM, ele atacará a especulação internacional e defenderá uma nova ordem econômica e política mundial. – Leia mais em: Governo dá R$120 milhões para o Fórum Social
UNE RECEBEU R$ 4,4 MI DO GOVERNO, AFIRMA SIAFI
A proximidade entre a UNE e o governo federal é um dos aspectos mais criticados por grupos insatisfeitos com os rumos da entidade. Além da defesa de muitas das políticas governamentais, a questão do repasse de verbas federais para a entidade é apontada por muitos como um fator a minar a postura contestatória que historicamente foi a marca da UNE. Segundo dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), em 2008 foram repassados R$ 4,4 milhões diretamente para os cofres da entidade. Destes, quase R$ 3 milhões sob a rubrica "Gestão da Política de Saúde", do Ministério da Saúde, e o restante em outras como "Cultura, Identidade e Cidadania" e "Engenho das Artes", do Ministério da Cultura. JB Online via Portal Terra – Leia mais em UNE recebeu R$ 4,4 mi do governo, afirma Siafi
BRASIL GASTARÁ R$ 2,2 MI COM ADIDOS NO EXTERIOR
Mais de 100 adidos vão ganhar até R$ 37,4 mil
Até 2010, o Brasil terá no exterior mais de cem adidos, um cobiçado posto da diplomacia nacional. Os salários variam de R$ 19,8 mil a R$ 37,4 mil. Muitas vezes, o cargo serve para abrigar militares em fim de carreira e aliados do governo. O caso de Paulo Lacerda, ex-diretor da Abin, que será adido policial em Portugal, é o mais recente. Outros postos abertos incluem oito cargos de adidos agrícola, criados por decreto do presidente Lula em maio de 2008. Leia mais em: País terá 101 adidos no exterior, com salários de até R$ 37,4 mil - O Estado de São Paulo – Legenda da Foto Paulo Lacerda, ex-diretor da Abin, vai assumir o cargo de adido policial em Lisboa
ISSO SIM É QUE É COISA DE BÊBADO
Por Augusto Nunes - JB Online
Em 2007, o Ministério dos Transportes foi contemplado com uma verba de R$ 7,6 bilhões para tornar menos mortal a malha rodoviária federal em acelerada decomposição. Só aplicou R$ 2,9 bilhões. Em 2008, o governo usou conforme o combinado apenas 15% do dinheiro destinado a obras de manutenção e recuperação das estradas em decomposição. No Rio, por exemplo, o índice não passou de raquíticos 2%. Confrontados com a multidão de vítimas das rodovias assassinas, os pais da pátria fingem que o Brasil não estaria concorrendo com o Iraque ou a Faixa de Gaza se a Lei Seca fosse aplicada com rigor. Parece conversa de bêbado.
O BRASIL SEGUE FINANCIANDO A GASTANÇA OLÍMPICA
O Tribunal de Contas da União constatou que os organizadores dos Jogos Pan-Americanos do Rio estabeleceram um recorde de espantar qualquer especialista em desvio de verbas: o superfaturamento das obras passou de 1.000%. A proeza comandada pelo Ministério do Esporte e pelo Comitê Olímpico Brasileiro, com a ajuda da prefeitura carioca, ofuscou outras façanhas de bom tamanho.
Entre 2004 e 2008, por exemplo, o Comitê Olímpico Brasileiro embolsou R$ 1,2 bilhão em recursos públicos. Em outros países, os recordistas tratariam de afastar-se do noticiário por algum tempo. Como isto é o Brasil, os craques não descansaram sequer nos feriadões do fim de ano, informou o Diário Oficial em edições sucessivas. Entre o Natal e o Réveillon, o ministro Orlando Silva e o presidente do COB, Carlos Nuzman, trataram de provar que, por aqui, a crise é mesmo uma marolinha.
Fazer do Rio a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 é coisa que não tem preço. Qualquer bolada parece troco se investida na candidatura que vai materializar o sonho de todos os cariocas. Em busca de votos, é preciso investir, "no evento Sportaccord 2009, a ser realizado em Denver/Colorado", a módica quantia de R$ 492.116,23, engolidos por "trabalhos de ação e preparação". É pouco diante dos R$ 7.380.106,54 exigidos pela "organização da Visita de Avaliação Técnica do Comitê Olímpico Internacional", prevista para abril de 2009.
O dinheiro já está com o COB. Parece muito diante dos R$ 276.247,04 aplicados na "ação de relações públicas internacional, por ocasião de entrega do Dossiê de candidatura em Lausanne". Não é: a campanha em favor do Rio não pode perder palanque nenhum. Nem dispensar o apoio de assessorias e consultorias especializadas em mostrar o maior dos azarões com jeitão de favorito. É por isso que a primeira verba do ano contemplou a "contratação de serviço de Consultoria Internacional especializada em Relacionamento e Marketing Institucional, visando à coordenação e o desenvolvimento da estratégia de Marketing Institucional". Tamanho da conta: R$ 2.312.359,83. O Congresso continua achando que nada disso vale uma CPI. É o Brasil.
OUTRO MAU EXEMPLO
Era grande a esperança de que os atuais deputados federais, empossados em 2007, aproveitassem todas as oportunidades para mostrar, com nitidez, um comportamento diferente do que tiveram os integrantes da Legislatura anterior. Marcada por escândalos e por um espírito de corpo que evitou as punições exigidas pela sociedade, aquela Legislatura desgastou profundamente o prestígio e a respeitabilidade da Câmara dos Deputados e ficou conhecida como "a pior da história". Mas a Legislatura atual tem feito muito pouco, se é que fez alguma coisa, para mudar a imagem dos congressistas em geral e dos deputados em particular. Opinião do Estado de São Paulo – Leia mais em: Outro mau exemplo
NOVA MORDOMIA NO SENADO
Uma regalia para poucos privilegiados engordou em R$ 1,8 mil mensais o contracheque de 142 funcionários do Senado, de janeiro a dezembro do ano passado. Escolhidos entre 6,3 mil servidores para participar de 17 comissões especiais, os apadrinhados fazem um trabalho que a direção define como assunto “extra-atividade-fim” da casa. Por Marcelo Rocha - Correio Braziliense
Extra para poucos no Senado
O Senado mantém uma remuneração paralela à folha de pagamento que beneficia um seleto grupo de funcionários. Em 2008, foram criadas 17 comissões especiais de servidores para cuidar de temas variados, de inventário em almoxarifados à programação cultural. Alguns grupos funcionaram o ano inteiro e renderam a cada funcionário escalado para participar deles pelo menos R$ 1,8 mil mensais, valor bem parecido ao adicional de especialização cogitado recentemente — idéia engavetada, pelo menos até segunda ordem, pela direção da Casa, mas aprovada na semana passada na Câmara dos Deputados.
No caso do adicional por participação em comissões especiais, a regalia é para poucos. Num levantamento realizado nos boletins administrativos do Senado, o Correio identificou 142 servidores escolhidos entre janeiro e dezembro passados para participar dos colegiados. A Casa tem um total de 6,3 mil servidores, entre concursados e comissionados, o que faz das vagas nesses grupos de trabalho objeto de muita cobiça interna, exigindo em boa parte dos casos a intervenção de parlamentares.
No fim de 2007, durante a interinidade do petista Tião Viana (AC) na Presidência, houve uma tentativa de banir as comissões especiais. Havia pelo menos 40 delas em atividade. A chiadeira foi geral. E a medida pouco durou. Com a eleição de Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) para o posto, o expediente voltou. Uma das comissões criadas em 2008 recebeu a missão de levantar os danos e multas dos carros do Senado, apesar de existir um setor que, permanentemente, cuida dos assuntos relativos ao transporte de senadores e funcionários. O grupo de trabalho, formado por oito servidores, teve três meses para cumprir essa tarefa.
Foi também instalado um grupo para, num prazo de 9 meses, cuidar da programação comemorativa dos 20 anos de promulgação da Constituição Federal. Existe comissão com prazo indeterminado de funcionamento. É o caso de uma instalada pela Presidência para assessorar os senadores encarregados de revisar o regimento interno. Ela começou a trabalhar no início do ano passado e não há previsão para fechar as portas. Sob o argumento de que a comissão encarregada de preparar a programação cultural de 2008 foi um sucesso, o Senado deixou um grupo engatilhado para 2009 antes de sair de férias: o que cuidará das atividades culturais deste ano.
De acordo com o ato que a criou, a comissão tem 19 integrantes e iniciou os trabalhos no último dia 2, em pleno recesso parlamentar. Além disso, funcionará até 31 de dezembro. As comissões especiais são feudos da Presidência, comandada por Garibaldi; da Primeira-Secretaria, ocupada pelo senador Efraim Morais (DEM-PB); e pela Diretoria-Geral do Senado, que tem Agaciel Maia à frente. Para justificar a existência dos grupos e o adicional pago aos servidores, a direção da Casa costuma explicar que as comissões lidam com assuntos “extra-atividade-fim do Senado”.
A reportagem encaminhou à Secretaria de Comunicação do Senado na quinta-feira um pedido de informações sobre a quantidade de comissões em andamento, quantos funcionários estão escaladas para participar delas e quanto a Casa gastou em 2008 com o pagamento do adicional a esses servidores. Não houve resposta, sob a justificativa de que o detentor dessas informações, o diretor Agaciel Maia, estava de férias.
TOTAL DE INDÚSTRIAS DISPOSTAS A DEMITIR É O MAIOR DESDE 99
Quase um terço da indústria brasileira pretende demitir até o mês que vem. De 1.086 empresas que empregam perto de 1,3 milhão de trabalhadores, 32,5% informaram à Fundação Getúlio Vargas que planejam reduzir o número de operários. Nos últimos dez anos, é o maior índice de companhias dispostas a cortar pessoal. O último pico ocorreu em janeiro de 1999, quando houve mudanças do câmbio fixo para o flutuante. A tendência atual é exatamente oposta à de seis meses atrás, quando 35,7% dos empresários previam contratações no curto prazo. Leia mais em: Um terço das indústrias pretende demitir - O Estado de São Paulo
GOVERNO DÁ R$120 MILHÕES PARA O FÓRUM SOCIAL
Após três anos afastado, Planalto investe pesado no evento, ao qual Lula deve comparecer com Dilma - Por Soraya Aggege - O Globo
Distanciado do Fórum Social Mundial (FSM) há três anos, o governo federal investiu pelo menos R$120 milhões na infraesturtura para a cidade de Belém (PA) sediar a nona edição do evento, que começa no próximo dia 27. Outros R$6,2 milhões - já liberados por emendas da bancada paraense na Câmara - serão destinados à estruturação do encontro. O governo e o PT vão ocupar boa parte do espaço do FSM 2009 e dos debates paralelos.
O presidente Lula estará acompanhado da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), sua candidata à sucessão em 2010. O PT mobilizou mais de dez mil militantes, além de centenas de personalidades petistas. Em 2002, Lula lançou sua candidatura no Fórum Social. Mas em sua última aparição no FSM, em 2005, chegou a ser vaiado, enquanto o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, era ovacionado em Porto Alegre.
Lula não irá este ano a Davos, por achar que as teses do Fórum Econômico Mundial foram responsáveis pelo abalo global. Ao público do FSM, ele atacará a especulação internacional e defenderá uma nova ordem econômica e política mundial. – Leia mais em: Governo dá R$120 milhões para o Fórum Social
UNE RECEBEU R$ 4,4 MI DO GOVERNO, AFIRMA SIAFI
A proximidade entre a UNE e o governo federal é um dos aspectos mais criticados por grupos insatisfeitos com os rumos da entidade. Além da defesa de muitas das políticas governamentais, a questão do repasse de verbas federais para a entidade é apontada por muitos como um fator a minar a postura contestatória que historicamente foi a marca da UNE. Segundo dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), em 2008 foram repassados R$ 4,4 milhões diretamente para os cofres da entidade. Destes, quase R$ 3 milhões sob a rubrica "Gestão da Política de Saúde", do Ministério da Saúde, e o restante em outras como "Cultura, Identidade e Cidadania" e "Engenho das Artes", do Ministério da Cultura. JB Online via Portal Terra – Leia mais em UNE recebeu R$ 4,4 mi do governo, afirma Siafi
BRASIL GASTARÁ R$ 2,2 MI COM ADIDOS NO EXTERIOR
Mais de 100 adidos vão ganhar até R$ 37,4 mil
Até 2010, o Brasil terá no exterior mais de cem adidos, um cobiçado posto da diplomacia nacional. Os salários variam de R$ 19,8 mil a R$ 37,4 mil. Muitas vezes, o cargo serve para abrigar militares em fim de carreira e aliados do governo. O caso de Paulo Lacerda, ex-diretor da Abin, que será adido policial em Portugal, é o mais recente. Outros postos abertos incluem oito cargos de adidos agrícola, criados por decreto do presidente Lula em maio de 2008. Leia mais em: País terá 101 adidos no exterior, com salários de até R$ 37,4 mil - O Estado de São Paulo – Legenda da Foto Paulo Lacerda, ex-diretor da Abin, vai assumir o cargo de adido policial em Lisboa
ISSO SIM É QUE É COISA DE BÊBADO
Por Augusto Nunes - JB Online
Em 2007, o Ministério dos Transportes foi contemplado com uma verba de R$ 7,6 bilhões para tornar menos mortal a malha rodoviária federal em acelerada decomposição. Só aplicou R$ 2,9 bilhões. Em 2008, o governo usou conforme o combinado apenas 15% do dinheiro destinado a obras de manutenção e recuperação das estradas em decomposição. No Rio, por exemplo, o índice não passou de raquíticos 2%. Confrontados com a multidão de vítimas das rodovias assassinas, os pais da pátria fingem que o Brasil não estaria concorrendo com o Iraque ou a Faixa de Gaza se a Lei Seca fosse aplicada com rigor. Parece conversa de bêbado.
O BRASIL SEGUE FINANCIANDO A GASTANÇA OLÍMPICA
O Tribunal de Contas da União constatou que os organizadores dos Jogos Pan-Americanos do Rio estabeleceram um recorde de espantar qualquer especialista em desvio de verbas: o superfaturamento das obras passou de 1.000%. A proeza comandada pelo Ministério do Esporte e pelo Comitê Olímpico Brasileiro, com a ajuda da prefeitura carioca, ofuscou outras façanhas de bom tamanho.
Entre 2004 e 2008, por exemplo, o Comitê Olímpico Brasileiro embolsou R$ 1,2 bilhão em recursos públicos. Em outros países, os recordistas tratariam de afastar-se do noticiário por algum tempo. Como isto é o Brasil, os craques não descansaram sequer nos feriadões do fim de ano, informou o Diário Oficial em edições sucessivas. Entre o Natal e o Réveillon, o ministro Orlando Silva e o presidente do COB, Carlos Nuzman, trataram de provar que, por aqui, a crise é mesmo uma marolinha.
Fazer do Rio a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 é coisa que não tem preço. Qualquer bolada parece troco se investida na candidatura que vai materializar o sonho de todos os cariocas. Em busca de votos, é preciso investir, "no evento Sportaccord 2009, a ser realizado em Denver/Colorado", a módica quantia de R$ 492.116,23, engolidos por "trabalhos de ação e preparação". É pouco diante dos R$ 7.380.106,54 exigidos pela "organização da Visita de Avaliação Técnica do Comitê Olímpico Internacional", prevista para abril de 2009.
O dinheiro já está com o COB. Parece muito diante dos R$ 276.247,04 aplicados na "ação de relações públicas internacional, por ocasião de entrega do Dossiê de candidatura em Lausanne". Não é: a campanha em favor do Rio não pode perder palanque nenhum. Nem dispensar o apoio de assessorias e consultorias especializadas em mostrar o maior dos azarões com jeitão de favorito. É por isso que a primeira verba do ano contemplou a "contratação de serviço de Consultoria Internacional especializada em Relacionamento e Marketing Institucional, visando à coordenação e o desenvolvimento da estratégia de Marketing Institucional". Tamanho da conta: R$ 2.312.359,83. O Congresso continua achando que nada disso vale uma CPI. É o Brasil.
OUTRO MAU EXEMPLO
Era grande a esperança de que os atuais deputados federais, empossados em 2007, aproveitassem todas as oportunidades para mostrar, com nitidez, um comportamento diferente do que tiveram os integrantes da Legislatura anterior. Marcada por escândalos e por um espírito de corpo que evitou as punições exigidas pela sociedade, aquela Legislatura desgastou profundamente o prestígio e a respeitabilidade da Câmara dos Deputados e ficou conhecida como "a pior da história". Mas a Legislatura atual tem feito muito pouco, se é que fez alguma coisa, para mudar a imagem dos congressistas em geral e dos deputados em particular. Opinião do Estado de São Paulo – Leia mais em: Outro mau exemplo
NOVA MORDOMIA NO SENADO
Uma regalia para poucos privilegiados engordou em R$ 1,8 mil mensais o contracheque de 142 funcionários do Senado, de janeiro a dezembro do ano passado. Escolhidos entre 6,3 mil servidores para participar de 17 comissões especiais, os apadrinhados fazem um trabalho que a direção define como assunto “extra-atividade-fim” da casa. Por Marcelo Rocha - Correio Braziliense
Extra para poucos no Senado
O Senado mantém uma remuneração paralela à folha de pagamento que beneficia um seleto grupo de funcionários. Em 2008, foram criadas 17 comissões especiais de servidores para cuidar de temas variados, de inventário em almoxarifados à programação cultural. Alguns grupos funcionaram o ano inteiro e renderam a cada funcionário escalado para participar deles pelo menos R$ 1,8 mil mensais, valor bem parecido ao adicional de especialização cogitado recentemente — idéia engavetada, pelo menos até segunda ordem, pela direção da Casa, mas aprovada na semana passada na Câmara dos Deputados.
No caso do adicional por participação em comissões especiais, a regalia é para poucos. Num levantamento realizado nos boletins administrativos do Senado, o Correio identificou 142 servidores escolhidos entre janeiro e dezembro passados para participar dos colegiados. A Casa tem um total de 6,3 mil servidores, entre concursados e comissionados, o que faz das vagas nesses grupos de trabalho objeto de muita cobiça interna, exigindo em boa parte dos casos a intervenção de parlamentares.
No fim de 2007, durante a interinidade do petista Tião Viana (AC) na Presidência, houve uma tentativa de banir as comissões especiais. Havia pelo menos 40 delas em atividade. A chiadeira foi geral. E a medida pouco durou. Com a eleição de Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) para o posto, o expediente voltou. Uma das comissões criadas em 2008 recebeu a missão de levantar os danos e multas dos carros do Senado, apesar de existir um setor que, permanentemente, cuida dos assuntos relativos ao transporte de senadores e funcionários. O grupo de trabalho, formado por oito servidores, teve três meses para cumprir essa tarefa.
Foi também instalado um grupo para, num prazo de 9 meses, cuidar da programação comemorativa dos 20 anos de promulgação da Constituição Federal. Existe comissão com prazo indeterminado de funcionamento. É o caso de uma instalada pela Presidência para assessorar os senadores encarregados de revisar o regimento interno. Ela começou a trabalhar no início do ano passado e não há previsão para fechar as portas. Sob o argumento de que a comissão encarregada de preparar a programação cultural de 2008 foi um sucesso, o Senado deixou um grupo engatilhado para 2009 antes de sair de férias: o que cuidará das atividades culturais deste ano.
De acordo com o ato que a criou, a comissão tem 19 integrantes e iniciou os trabalhos no último dia 2, em pleno recesso parlamentar. Além disso, funcionará até 31 de dezembro. As comissões especiais são feudos da Presidência, comandada por Garibaldi; da Primeira-Secretaria, ocupada pelo senador Efraim Morais (DEM-PB); e pela Diretoria-Geral do Senado, que tem Agaciel Maia à frente. Para justificar a existência dos grupos e o adicional pago aos servidores, a direção da Casa costuma explicar que as comissões lidam com assuntos “extra-atividade-fim do Senado”.
A reportagem encaminhou à Secretaria de Comunicação do Senado na quinta-feira um pedido de informações sobre a quantidade de comissões em andamento, quantos funcionários estão escaladas para participar delas e quanto a Casa gastou em 2008 com o pagamento do adicional a esses servidores. Não houve resposta, sob a justificativa de que o detentor dessas informações, o diretor Agaciel Maia, estava de férias.
Um comentário:
Esse desclassificado nunca conseguirá ser o presidente do Brasil. Lula da Silva não passa de um ardoroso ideológico comunista, que gasta o dinheiro do contribuinte para receber os vagabundos do mundo que vem aqui para barbarizar e amedrontar a população que ainda não percebe o golpe que ele pretender dar. O negócio desse inútil é ficar sentado na cadeira de presidente da República para tirar a paz de todos que trabalham e querem melhorar de vida.
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