MST contra o Brasil

Recentes reportagens noticiam a mobilização de movimentos sociais brasileiros, patrocinada pelo Paraguai, que busca apoio para as mudanças propostas pelo presidente Fernando Lugo em relação ao contrato da hidrelétrica de Itaipu.

Emissários do governo paraguaio vêm mantendo contato com o MST e a Confederação Única dos Trabalhadores (CUT), entre outros movimentos ligados ou simpáticos à chamada Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba), criada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a fim de pressionar o governo brasileiro a aumentar o valor pago pela energia de Itaipu e reavaliar a dívida referente à obra da hidrelétrica, de modo que o Paraguai, na prática, deixe de honrar com sua parte.

O eterno líder do MST, João Pedro Stédile, já vestiu uma improvável fantasia de embaixador informal do Paraguai no Brasil e confirmou a distribuição, entre a "militância", de "documentos e argumentos do povo do Paraguai". Se preciso for, fará "manifestações de solidariedade ao povo do Paraguai". Um dos negociadores paraguaios confirmou a estratégia "de guerrilha" . A campanha também está sendo levada a universidades e ao Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil.

O viés ideológico é claro. Os governos "bolivarianos" fazem uso de sua principal tática: esvaziar as instituições democráticas dos países latino-americanos, apelando para grupos que se movimentam fora das instâncias formais, como o MST, desde que sob controle dos "líderes bolivarianos". Tudo sob o argumento de que governo e "vontade do povo" se exercem sempre por meio de assembléias.

O tabuleiro da diplomacia entre governos é relegado a segundo plano e um obscuro jogo passa a ser travado com base em velhos conceitos de informação e contrainformação, que devem povoar o imaginário das viúvas saudosas do falido regime soviético.

O MST e outros movimentos supostamente defensores de ideais "sociais", negando de antemão os direitos do Brasil sobre Itaipu, cuja construção foi integralmente paga pelo contribuinte brasileiro, mobilizam-se pela duvidosa demanda paraguaia. Mostram-se subservientes ao interesse estrangeiro e buscam conquistar nossa opinião pública por meio do assembleísmo de massas, uma das maiores ameaças à democracia. Nele, o indivíduo perde sua condição de cidadão, titular de um voto, e passa a integrar um rebanho que aguarda o sinal de seu líder.

De se notar que o assembleísmo tem vida curta. Após a tomada do poder pelos "valorosos" bolivarianos, como se deu na Venezuela, na Bolívia e no Equador, a liberdade de expressão e os direitos individuais são rapidamente cerceados ou suprimidos, sob o argumento de que a "revolução" não pode ser ameaçada por quem defenda "ideias discrepantes", tudo sob o manto do governo "eleito". É a nova roupagem das ditaduras na América Latina do século XXI.

E o Brasil? O que faz para enfrentar a situação de Itaipu? Por determinação do Palácio do Planalto, a tão criticada Agência Brasileira de Inteligência (Abin) entrou em cena e deverá monitorar os passos do MST e o governo do presidente paraguaio Fernando Lugo, enquanto o Itamaraty mostra-se tímido. Na prática, o governo joga essencialmente o mesmo jogo obscuro, inclusive levando funcionários de Itaipu a reuniões com movimentos sociais.

Assim, a reação diplomática oficial fica relegada a segundo plano e o governo brasileiro limita-se a disputar o apoio "popular" dos nossos sem-terra com o governo paraguaio. O parlamento brasileiro, tão desgastado, sequer é ouvido e a democracia representativa, garantidora da defesa dos direitos individuais, mais uma vez aparece soterrada por uma dúzia de líderes de "movimentos sociais".

O governo brasileiro, mais uma vez, confere ao MST um status indevido, ao dar satisfação de sua política externa soberana a um movimento "social" que, não satisfeito em sequer possuir registro formal e reiteradamente optar pelo caminho da ilegalidade ao violar direitos de cidadãos e descumprir decisões de tribunais brasileiros, ainda resolveu patrocinar os interesses do sr. Fernando Lugo - tão legítimos quanto o uísque paraguaio -, contra o Brasil e, por consequência, contra o contribuinte brasileiro, que periga pagar duas vezes pela obra da hidrelétrica. A ressaca promete ser dolorosa e duradoura. Por Douglas Falcão e Renato Pacca – são advogados. - O Globo -





GATO DE COORDENADOR DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA FOI BENEFICIADO
A cidade de Antônio João (MS), que tem cerca de 8 mil habitantes, vai recadastrar os 915 beneficiados no programa Bolsa Família após o coordenador do programa no município ter sido afastado suspeito de usar os benefícios em nome de seu gato. De acordo com a secretária de Assistência Social da cidade, Neusa Modesto, a idéia é tentar descobrir se Eurico Siqueira da Rosa fez algum cadastro irregular, além do benefício em nome do bichano Belly Flores.

O processo administrativo para investigar o caso foi aberto em novembro. A secretária afirmou que, após depoimento de testemunhas, Rosa confessou que usou o gato para sacar o dinheiro. Concluído o processo, ele foi afastado da coordenação do Bolsa Família e também do cargo de inspetor de alunos, do qual era concursado. O caso foi encaminhado ao Ministério Público do Mato Grosso do Sul para tentar descobrir se Rosa é responsável pelo cadastro do gato. Portal Terra





TODOS NO FÓRUM SOCIAL EM CAMPANHA POR DILMA
O Fórum Social Mundial levará a Belém, na semana que vem, 12 ministros do Lula, que gastou mais de R$ 140 milhões para a realização desse evento, que vai juntar a esquerdopatia mundial. Lula pretende usar o Fórum como palanque para a campanha de Dilma, e seus ministros mais uma vez farão coro. Será que todo esse barulho (e grana) vai ajudar a velha guerrilheira? Provavelmente, não! Caso
isso tivesse acontecido com maior gravidade, aí sim, as coisas se ajeitariam para os petistas aflitos. Mas, não foi desta vez. Por Gaúcho/Gabriela





UNASUL – O COVIL LATINO
TV exibe entrevista com dois homens que Unasul declarou mortos

Dois canais de TVs bolivianos exibiram entrevistas com dois homens que dizem ser Luis Eduardo Zabala e Vicente Rocha Rojas, ambos listados como mortos em relatório de uma comissão da Unasul (União de Nações Sul-americanas) que investigou o massacre no departamento de Pando, em setembro. Zabala deu entrevista de Brasiléia, no Acre. Eles chamaram o informe de "mentira". Segundo a Unasul, foram 22 os mortos no massacre, 20 pró-governo. Segundo a Defensoria Pública da Bolívia, foram 19 os mortos.
Folha de São Paulo





MIL DIAS DE PESADELO PARA A MÍDIA BOLIVIANA
Os primeiros mil dias do governo de Evo Morales, na Bolívia, se converteram em um pesadelo para os jornalistas e os meios de comunicação, que hão sofrido atropelos, agressões, a destruição de instalações e de equipamentos de trabalho por culpa da intolerância e da ausência de garantias para a liberdade de imprensa. O balanço da tortuosa relação do governo com a mídia é de um jornalista morto e mais de 250 agredidos - 200 deles em 2008 - , fora numerosos ataques a empresas de comunicação, tanto do setor privado como governamentais. É o pior resultado em 26 anos de democracia. Leia mais em espanhol: El País -
Mil días de pesadilla informativa - Dica do Noblat





FIDEL REAPARECE AO LADO DE CRISTINA. Está vivíssimo!

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