Niemeyer contra-ataca

ELE DIZ QUE É UMA AUDÁCIA CRITICAREM SEU PROJETO

O arquiteto diz que a briga sobre a Praça da Cidadania é boa, sugere a criação de comissão de notáveis e desqualifica representante do Iphan Elisa Tecles.

Oscar Niemeyer voltou a se manifestar sobre a Praça da Soberania e a polêmica em torno da construção do monumento na Esplanada dos Ministérios. Em texto enviado ao Correio, ele considera que "a briga está boa", mas que continua firme na "trincheira"

Niemeyer afirma ter acompanhado as manifestações favoráveis e contrárias ao projeto, "algumas merecedoras de resposta, pela maneira inteligente e elegante com que discutem os problemas, outras mais petulantes (.) com uma audácia que a falta de informação deveria deter". Audácia também é o termo usado para desqualificar o representante do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que criticou o projeto de Niemeyer. Fonte: AsBEA – leia matéria completa
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A MÚMIA LENINE
Voltou a se manifestar praticamente deitada em seu caixão antes do velório.

A linguagem do Niemeyer é bastante rançosa, porém, adequada aos ouvidos dos ditadores sanguinários. A múmia continua firme e forte, embora quase deitada na "trincheira" - expressão utilizada pelo próprio - que usa do capitalismo para encher os "bolsos" e defender o comunismo para os outros.

A mais hilária dentre as propostas da múmia, é a construção de um obelisco na Praça da Soberania como símbolo do "progresso" do país.

Trata-se de mais um cinismo megalomaníaco dessa "organização" Lula da Silva, e de sua imensa vaidade golpista. Estamos atravessando uma das piores crises econômicas e o babaca preocupado em impingir sua sombra no museu dos ex-presidentes (como se ele não fosse tentar o golpe do 3º. Mandato), além de inventar uma bonança de araque - de que somos um país no auge do progresso.

A múmia ontem se irritou demais. Não aceitou as opiniões contrárias de vários especialistas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que criticaram seu projeto faraônico e sempre inútil. Oscar Niemayer – um velhaco fora de moda - prima pelos espaços sem função e desnecessários, cujo consumo em toneladas de concreto nada mais representa que sua ranzinza arrogância ditatorial.

Pois esperamos pelo bom senso do governador Arruda (Brasília), que informa não ter verba disponível para a construção desse monumento comunista que prega a mentira, através da linguagem arquitetônica, sobre o progresso do nosso país.

Existe uma "trincheira" entre a terra e o inferno, um vão bastante adequado para a múmia Niemayer tentar resistir sua última batalha, antes de ingressar no “paraíso” que ele merece. Por Gabriela/Gaúcho




O BRASIL CRESCERÁ ABAIXO DE 2%
A opção de Lula pelo clientelismo, pelo paternalismo, obstruiu o caminho do Brasil para um crescimento sustentável. Incompetente e mal assessorado, Lula recorre à emoção para sensibilizar os segmentos menos informados da sociedade, cooptados através de esmolas que esmagam a cidadania e esgotam qualquer possibilidade de que o brasileiro mais humilde viva com um mínimo de dignidade, como afirmou na noite desta quinta-feira no Jornal Nacional da TV Globo uma senhora contemplada com o Bolsa Família.




A MAIOR ALIANÇA DO OCIDENTE
Ganhe quem ganhar na segunda-feira as disputas para presidente da Câmara e do Senado, a mensagem mais eloquente é uma só: não existe lugar no planeta com uma massa de políticos tão sem ideologia como o Congresso Nacional.

E essa não é apenas a opinião de um repórter mal-humorado e habituado a conversar com deputados e senadores por dever de ofício. Há fatos mostrando de maneira escancarada o estado avançado de geléia geral no Poder Legislativo.

Antes das reclamações de sempre, faço a ressalva de praxe: há exceções. Mas são apenas os casos isolados confirmando a regra.

Na Câmara, montou-se uma aliança de 15 partidos totalizando 424 deputados (83% do total). O grupo foi batizado de blocão.

Nos anos 70, Francelino Pereira, um ex-governador de Minas Gerais, referiu-se à Arena como o maior partido do Ocidente. Tratava-se da sigla de sustentação da ditadura militar, que foi criada num ambiente de falsa democracia para abrigar os mais diferentes interesses sob o mesmo teto.

O blocão não é muito diferente
Guardando-se as devidas proporções -ninguém defende uma ditadura- , hoje estão abrigados embaixo do mesmo guarda-chuva PT, PSDB, DEM, PMDB e outras 11 siglas. Mas, tal como ocorria com a Arena em sua fase final, a aliança atual mais se assemelha a uma peneira dado o alto número de defecções.

Na eleição de segunda-feira, os dirigentes do blocão falam abertamente em 80 traições. Os opositores do blocão estimam em quase 200 o grupo de infiéis. O cenário não é propriamente uma surpresa. Mas sempre choca quando se vê ao vivo. Uma vitória do blocão servirá para que se conheça a atual taxa de traição dentro do Congresso. No caso de derrota, será a maior demonstração de hipocrisia e cinismo já produzida na política brasileira recente. Por Fernando Rodrigues UOL - via Folha de São Paulo

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