Uma meretriz nas fileiras da Jihad

DECADISMO

Puta velha socialista oferece programas especiais para clientes capitalistas

No melhor estilo décadense, a meretriz venezuelana anda muito necessitada de “plata” para poder manter seus caprichos. Para tanto, ela está oferecendo
“programas especiais” para clientes “pitanguis” (bancos e petroleiras imperialistas) que lhe emprestem a sagrada goma. Em contrapartida, Hugo Chávez retribuirá oferecendo taxas (de prazeres) exorbitantes, além de participações na petroleira estatal

Não é possível que o Ahmadinejad aceite essa prostituição de Chávez, justamente agora, quando o Irã planeja medidas políticas e econômicas para pressionar os Estados Unidos e os países europeus que apóiam o regime sionista.

Este era o momento de Chávez cortar o fornecimento de petróleo para o “grande satã, e não de ficar chacoalhando o traseiro para o diabo. Se a rameira socialista fosse realmente parceira dos árabes, daria esta demonstração de engajamento à “causa santa”. Expulsar a embaixada de Israel de Caracas foi coisa de boiola. Falta agora uma atitude de macho.

A verdade é que quando o capitalismo balança, o socialismo despenca. Por Gaúcho/Gabriela





HIPOCRISIAS

Mal entrou em vigor o cessar fogo unilateral anunciado ontem por Israel, e o Hamas já atacou cidades israelitas, lançando oito foguetes da Faixa de Gaza. De novo.

Queriam o quê? Que Israel ficasse esperando por mais foguetes em seu território? Claro que ele revidou. A palhaçada da mérdia é a forma como ela debocha e subestima a capacidade de discernimento dos leitores: “Israel rompe a trégua em retaliação aos ataques do Hamas”.

Bolas! Quem rompeu a maldita trégua, afinal? Aquele que atacou primeiro quebrando com o acordo, ou aquele que foi atacado e reagiu à quebra do acordo.

Que as agências de notícias distribuam sua conversa mole, vá lá, afinal elas trabalham para o Hamas e estão cumprindo seu papel. Agora, essa dos jornais saírem divulgando a noticia sem o mínimo critério, aí é complicado.

Israel não tem nada que parar sua operação na Faixa, e muito menos retirar suas tropas de Gaza. O cessar-fogo para o Hamas serve apenas a um único objetivo: tentar retomar o contrabando de armas o mais rápido possível e reconstruir os túneis destruídos - que são utilizados para este fim. E todas as doações mundiais para recuperar Gaza só têm uma função: reabilitar o terrorismo do Hamas.

O que os jornais ocidentais não publicaram, hoje, por exemplo, é que a própria população de Gaza está criticando fortemente o Hamas, por ter quebrado mais este cessar fogo com Israel, por continuar impingindo tanto sofrimento aos civis. Mas esta informação não interessa ao chefe, não é mesmo? Melhor é anunciar que Israel matou mais um palestino neste domingo, ao romper com o cessar fogo e atacar novamente a Faixa. Foto: um túnel utilizado para contrabando do Hamas. Por Gaúcho/Gabriela





CRIMES SOBERANOS
Asilo a condenado na Itália por assassinatos expõe dúvidas sobre caráter humanitário da decisão

É polêmica a noção de soberania do presidente Lula. Para defender a decisão do ministro da Justiça, Tarso Genro, de conceder status de refugiado político a um cidadão italiano condenado na Itália pelo assassinato de quatro pessoas nos anos 70, ele a interpretou como exercício da soberania nacional. É isso, independentemente do mérito. Mas questionável pela controvérsia sobre as motivações.

Dentro das fronteiras nacionais, valem as leis brasileiras, desde que não afrontem convenções internacionais reconhecidas pelo país e não resultem da aplicação de decisões arbitrárias. Para Genro, o caso envolveria risco de retaliação contra um ex-militante de um grupo de extrema-esquerda responsável por uma dezena de atentados numa época de conflagração política na Itália, se fosse deportado.

Cesare Battisti, o sujeito da decisão que esperava pronunciamento do Supremo Tribunal Federal, foi julgado num país democrático, com leis legítimas, ainda que de “exceção”, como afirma Genro. E com a lisura da ação referendada pela Corte de Direitos Humanos da União Européia à qual seus advogados apelaram quando ele vivia na França — onde se abrigara sob o governo de François Mitterrand, depois de fugir da Itália em 1981. Foi depois dessa decisão, no governo de Jacques Chirac, que ele voltou a fugir, vindo para o Rio em 2004.

Ele viveu clandestinamente em Copacabana até ser preso em março de 2007 pela Polícia Federal. Está preso em Brasília desde então, aguardando decisão do STF sobre o pedido do extradição feito pelo governo esquerdista de Romano Prodi e mantido pelo do direitista Silvio Berlusconi. Na Itália o clamor contra tais assassinatos é amplo e multipartidário, incluindo políticos de esquerda.

O desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo e presidente do Instituto Brasileiro Giovanni Falcone de Ciências Criminais, Wálter Maierovitch, revela em minúcias tudo o que o Genro preferiu desconsiderar. E, ao fazê-lo, atropelou votação do Conare, Comitê Nacional para os Refugiados — órgão da pasta da Justiça, que em novembro negou o que o ministro concedeu — e o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, em parecer ao STF.

O que o ministro viu que personalidades igualmente relevantes na hierarquia processual da Justiça não viram, levando-o a envolver o presidente Lula, que auscultou antes de tomar sua decisão, e sem aguardar o pronunciamento do Supremo? Foi movido por solidariedade de que tipo? Criou uma crise diplomática, pois seu ato foi tomado como ofensivo pela Itália, uma sólida democracia — na prática, por tal decisão, tratada como uma republiqueta de bananas.

Argumento “estulto”
Em sua argumentação, Genro cita que Battisti estava condenado na Itália à prisão perpétua, o que seria um dos motivos para negar a extradição, pois a legislação brasileira não a prevê. Maierovitch desmonta essa tese. “Nenhum condenado na Itália, e vale para o tempo do terrorismo, nos anos 70 e início de 80”, escreve ele no site do instituto, pode cumprir mais de 22 anos de prisão, com bom comportamento, e 26, se reincidente. Genro alega que Battisti foi condenado à revelia. Tal argumento, para Maierovitch, é “estulto”. O motivo: “Battisti fugiu, e no Brasil e Itália as leis autorizam o julgamento à revelia”. Segundo ele, tal argumento faria apagar antecedentes criminais, anulando milhares de condenações no país.

Nocaute de direitos
A questão toda é tão mal construída quanto foi a justificativa do mesmo ministro da Justiça para mandar a Polícia Federal prender os boxeadores Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux, que abandonaram a delegação cubana durante os jogos do Pan. Genro disse que ambos teriam se arrependido e pediram para voltar, o que ocorreu com um jatinho fretado pelo governo de Hugo Chávez, aliado de Cuba. E o que aconteceu? Lara voltou a fugir. Vive na Alemanha. O outro foi cortado da equipe cubana. O direito de asilo depende de quem pede?

O senso do respeito
No caso Battisti, Lula disse que os seus crimes prescreveram. Não foram. Que não há testemunhas vivas. Uma delas, um menino então com 13 anos, Alberto Torrigiani, viu seu pai ser assassinado pelo protegido de Genro e levou um tiro que o deixou hemiplégico, como relata o desembargador Maierovitch em seu site, com horripilantes detalhes sobre esses crimes. Lula deveria conhecê-los. E reavaliar se há desrespeito a decisões soberanas e aos direitos humanos.

Precedente de risco
A questão da soberania anda, por sinal, um tanto esgarçada, se, à luz de sua definição clássica, entender-se a não ingerência de um país sobre os assuntos internos de outro. Lula foi à Bolívia, no entanto, à véspera de referendo para aprovar uma nova constituição do país proposta pelo presidente Evo Morales. Lá, inaugurou obras, prometeu investimentos e apoiou Morales, cuja constituição sofre a oposição de partidos conservadores e setores da esquerda. Depois, voou para a Venezuela, onde apoiou a proposta do presidente Hugo Chávez de disputar reeleição ilimitada. Será a segunda tentativa. No primeiro referendo em 2007 ele perdeu. E se fosse Barack Obama a tomar partido de alguém na eleição de 2010? O que Lula faria? Por Antônio Machado - Correio Braziliense

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