No dia 7 de setembro de 2008, Lula foi à TV em rede nacional para dar uma boa notícia aos brasileiros: a Petrobras, locomotiva estatal do desenvolvimento, ia ajudar a acabar com a pobreza no país.
A exploração das jazidas pré-sal ia fazer chover dinheiro sobre os pobres. Sem falar no PAC, aquela dinheirama cabalística, onde mais de 100 bilhões de reais eram reciclados do orçamento da Petrobras.Agora surge uma sutil mudança de planos (de mais ou menos 180 graus): o Tesouro Nacional (você) vai emprestar 100 bilhões às empresas brasileiras – e a maior beneficiada será a… Petrobras.
Não reclame. A Petrobras é patrimônio seu, orgulho do nacionalismo. Sinta-se honrado de ser convocado a participar dessa vaquinha. No dia que a pobreza acabar, quem sabe Luiz Inácio não distribui medalhas de honra ao mérito aos contribuintes?
O fim da pobreza no Brasil ainda não tem data marcada. Mas o fim da pobreza no caixa da Petrobras começa agora, com o dinheiro do imposto que você paga. És um patriota! Por Guilherme Fiuza
O CUSTO DA FARRA
Especialista em finanças públicas afirma que o governo promoveu um inchaço estatal na fase de bonança e agora terá menos poder de manobra para reagir à crise. – Por Giuliano Guandalini – Revista Veja
"O peso do governo terá de encolher, e não aumentar, para que o ajuste no setor privado seja menos severo"
Governos ao redor do planeta aumentam os gastos públicos para combater a pior crise financeira em oitenta anos. O Brasil deveria fazer o mesmo? Não, diz um dos maiores especialistas em finanças públicas do país, o economista Raul Velloso, de 63 anos, ex-secretário adjunto de Planejamento e Ph.D. pela Universidade Yale, nos Estados Unidos. Para Velloso, o custo da máquina pública no Brasil já passou da medida há muito tempo. Agora, segundo ele, a crise reduzirá a arrecadação de impostos, e o setor público terá de frear suas despesas na marra: "Durante muito tempo, os cidadãos engoliram pagar novos tributos para financiar os gastos. Isso acabou. Ao contrário da China, por exemplo, o Brasil vai ter de enfrentar ao mesmo tempo o déficit nas contas externas e a ameaça da inflação. Por isso não poderá aumentar os gastos para combater a desaceleração na economia". Assinante da Veja leia mais aqui
DOZE EMPRESAS DEMITEM 27 MIL EM UMA SEMANA
Afetadas pela crise econômica que ultrapassou a barreira do setor financeiro, empresas de diversos segmentos anunciaram milhares de demissões durante a última semana, em uma tentativa de manter seus números positivos. Apenas 12 companhias ao redor do mundo foram responsáveis por mandar embora ou anunciar os planos de demissão de 27.768 trabalhadores entre os dias 19 e 23 de janeiro. Leia mais na Redação Terra/Invertia
Um comentário:
Tivemos a sorte do FHC ter privatizado as teles e a Vale, já imaginaram o rombo que teríamos no orçamento com essas empresas nas mãos do governo esquerdiota da PTralhada?
Uma empresa estatal só é orgulho para quem trabalha nela, só trás benefícios para seus funcionários, só gera empregos vitalícios e o mundo desaba no Brasil cada vez que alguém fala em privatizar a Petrobras. O povo tem orgulho em sustentar uma casta de funcionários não tão eficiêntes que ganham salários de executivos.
Só no Brasil...
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