A fuça medonha das FARC

OS TERRORISTAS E OS DIREITOS HUMANOS

Ontem, foi libertado o ex-governador Alan Jará, depois de sete anos de cativeiro. O homem mal estava em liberdade, e já deu uma entrevista para o canal particular do Chávez, a Telesur, descendo a lenha no presidente Álvaro Uribe, e se colocando como mais um a engrossar a turma do “acordo humanitário” com terroristas desumanos.

Apesar de magro, a aparência de Jará estava ótima, seu corte de cabelo bem alinhado, inclusive seu discurso contra o presidente da Colômbia estava na ponta da língua. O jornal El Tiempo chegou a comentar que "o ex-refém exibiu um refinado sentido de humor e uma memória prodigiosa que lhe permitiu mencionar os nomes completos de dezenas de jornalistas que ele “escutou” (via rádio) durante seus 7 anos de cativeiro."

Ao que parece, trata-se de mais um caso de ex-refém, cooptado pelas fileiras das FARC, cuja liberação tem o propósito de envenenar a opinião pública sobre a atual política do presidente Uribe - que não dá descanso para essa corja maldita de assassinos.

As Farc falam em “troca humanitária”, mas o preço que a guerrilha cobra não tem precedente. Para cada libertação de refém que a “missão humanitária” consegue negociar, os guerrilheiros cobram em vidas, outra dezena de vítimas. São sujos e ordinários.

Na noite de domingo passado, as FARC atacou a população de Cali, num atentado que deixou dois mortos e muitos feridos graves, dentre eles, sete crianças.

Segundo comunicação interceptada pelo Exército, no dia 3 de janeiro, "Mono Jojoy" deu a seguinte instrução: “a ordem é fazer terrorismo". E assim estão fazendo, com atos indiscriminados e sem compaixão com a população civil, como o ocorrido em 13 de janeiro, com cilindros bomba contra o município Roberto Payán, Nariño, que deixou quatro mortos, dentre eles, três crianças e 13 feridos; a este, se soma outro atentado com carro bomba no principal centro comercial de Neiva, em 16 de janeiro, que não causou vítimas, porém grandes prejuízos; e o da noite de terça-feira 27 de janeiro, contra uma loja de vídeos do norte de Bogotá, com o uso de explosivos que deixou dois mortos e grandes danos materiais.

Este é o balanço dos ataques terroristas do primeiro mês do ano. As FARC falam em direitos humanos e liberações humanitárias, mas matam indiscriminadamente.

Aí vem um tonto, abduzido, falar mal do presidente que mais luta contra o terrorismo. Mandem este ex-refém-vendido de volta para a selva, porque ele já se converteu em guerrilheiro. Por Gaúcho/Gabriela





NARCOTRÁFICO-FARC NO GOVERNO DE RAFAEL CORREIA

Ignacio Chauvín, assessor do ex ministro de segurança, Gustavo Larrea, tem vínculos com uma rede do narcotráfico e exportava droga com o apoio das FARC. O ex Ministro também já foi mencionado pela Colômbia, em março do ano passado, como suposto contato das Farc no Equador.

Um escândalo envolvendo tráfico de cocaína para os Estados Unidos e relações com a guerrilha das Farc levou o ex-ministro equatoriano Gustavo Larrea a desistir da candidatura a deputado nas eleições de abril próximo.

A decisão foi tomada pelo político depois que seu assessor Ignacio Chauvín, foi vinculado aos irmãos Jefferson, Édison e Miguel Ostaiza, presos no decorrer de uma investigação sobre narcotráfico.

As investigações sobre a “conexão Farc-cocaína” no Equador começaram em setembro de 2008, sob o nome de Operação Furacão na Fronteira, com a apreensão de um carregamento de 4,8 toneladas de cocaína. Os policiais identificaram uma rede que recebia a droga de território controlado pela guerrilha colombiana e a remetia para os Estados Unidos, via México. Informações da AFP e Correio Braziliense