Na curva do rio

ONDE O LIXO ENROSCA

O jornal colombiano
diario La Nación divulgou ontem foto inédita do fundador das Farc, Manuel Marulanda, no caixão em que foi sepultado após morrer de um ataque cardíaco, a dois meses de completar 80 anos. A foto foi entregue por uma desertora da guerrilha, que confirmou a data da morte como 26 de março de 2008. Segundo o relato, o lendário Tirofijo (“tiro certeiro”) foi enterrado à margem dos rios Pato e Guayabero, no sul do país, no mesmo local onde as Farc foram criadas, em 1964. Dez meses depois de sua morte nas selvas del Guaviare, o jornal revelou o segredo guardado a sete-chaves pelas FARC. Para ler a matéria completa (em espanhol), clique aqui





SOBRE O RESGATE DE ONTEM, DOS REFÉNS DAS FARC
Ontem, quatro reféns das FARC mantidos em cativeiro desde 2007 foram libertados: três policiais e um soldado colombiano. Segundo a Telesur (canal do Hugo Chávez), um guerrilheiro morreu e outro desapareceu. O canal oficioso acusou o Exército colombiano, que negou tais afirmações, assim como o soldado libertado, William Giovanny Domínguez também
negou que tenha havido qualquer interferência do Exército.

"Não entendo por que foi o motivo da demora, diziam que havia operações e bombardeios e nunca houve nada disso. Nas transferências que fizeram conosco nunca escutamos nem um bombardeio nem disparos nem nada do estilo", disse o ex-refém O militar afirmou que os rebeldes também ameaçaram os outros sequestrados se os meios de comunicação continuarem falando mal das Farc.

Estas são as primeiras entregas depois da 'Operación Jaque' em julho, na qual o Exército resgatou Ingrid Betancourt, além de três americanos e outros 11 reféns - um episódio considerado um dos maiores reveses para a guerrilha. Uma vez concluída estas novas libertações, os terroristas das FARC ainda mantêm em cativeiro outros 22 oficiais, além de mais 700 civis.

O fato é: tenha ou não, o Exército colombiano dado cabo de mais esses dois diabos terroristas, quem ganha é a sociedade. Fica aqui, mais uma vez, nossos parabéns e o nosso profundo apreço pelo presidente Álvaro Uribe, por sua determinação em proteger sua gente e pelo seu amor ao povo colombiano. Um mandatário que nos causa inveja. Por Gaúcho/Gabriela





ESSES DEMÔNIOS PRECISAM VOLTAR PARA O INFERNO

Na semana passada, uma explosão de um carro-bomba no estacionamento de uma locadora de vídeo na quarta-feira, em Bogotá, deixou duas pessoas mortas. Ontem mais um
ato terrorista aconteceu, onde duas pessoas morreram e pelo menos 18 ficaram feridas.

O presidente Álvaro Uribe, em entrevista coletiva na sede do governo, responsabilizou membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pelo atentado. A violência ocorreu no mesmo dia em que as Farc libertaram quatro reféns.






O CAUDILHO COVARDE

Criticado por entidades judaicas, Chávez culpa oposição por ataque a sinagoga

Sob uma chuva de críticas de entidades judaicas e do governo israelense, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, condenou a depredação de uma sinagoga em Caracas e acusou a oposição de estar por trás do ataque ocorrido anteontem.

"São eles mesmo, assim digo ao país! E faremos de tudo que esteja na Constituição e na lei para demonstrar as causas verdadeiras desses fatos", disse Chávez, durante um ato oficial. "A oligarquia é violenta, ela é quem mata, quem conspira."

A Chancelaria israelense, que expulsou os diplomatas venezuelanos do seu território e de Ramallah, na Cisjordânia (território palestino ocupado), na semana passada, disse, em nota, que "esse tipo de violência apenas pode ocorrer na Venezuela com o beneplácito das autoridades do nível mais alto do Estado".

Na Venezuela, lideranças da comunidade judaica, estimada em cerca de 17 mil, acusaram o "discurso violento" de Chávez de ter incentivado o ataque. Em nota, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) condenou o ataque e afirmou que existe "uma escalada em atos de violência e de intimidação contra a comunidade judaica da Venezuela".

Os dois vigilantes que estavam na sinagoga durante o ataque afirmaram que foram rendidos por cerca de 15 homens armados, que ficaram no prédio por quatro horas. Imagens mostram artefatos religiosos destruídos e pichações nas paredes com dizeres como "morte já" e "fora, judeus".

Recentemente, a Venezuela rompeu as relações diplomáticas com Israel por causa da invasão da faixa de Gaza, que deixou mais de 1.300 mortos, na maioria civis. Anteontem, enquanto ocorria o ataque à sinagoga, a Chancelaria Venezuela realizava uma cerimônia para receber seus diplomatas expulsos por Israel.

O ataque contra a sinagoga é o último de uma série de atentados ocorridos neste mês atribuídos a grupos paramilitares chavistas contra alvos identificados como de oposição. No dia 19 de janeiro, a representação do Vaticano (Nunciatura Apostólica) em Caracas foi alvo de cinco bombas de gás lacrimogêneo, supostamente por ter dado asilo a um dirigente estudantil oposicionista. Flávia Marreiro, de Caracas

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