O BRASIL E A ONU
O Brasil, por meio de sua chancelaria, novamente dá um vexame que o desloca para o segundo time das nações do planeta. Opinião de Dan M. Kraft - Estado de Minas
A manifestação preconceituosa, com discurso terceiro-mundista, do chefe do Itamaraty, Celso Amorim, em relação à Suiça, no caso da sociopata que se disse atacada por neonazistas, condena o país à sua classificação de irrelevante na cena política mundial, a despeito dos avanços econômicos.
Semanas atrás, o mesmo serviço diplomático brasileiro, desejando expor sua envergadura como liderança global, propôs-se, unilateralmente, a intermediar as conversações de paz entre o conflito israelo-palestino. O fracasso dali decorrente foi comentado não apenas no Brasil, mas alhures, com notas de absoluto desprezo sobre tal pretensão claramente maculada pela parcialidade a favor da Palestina.
O Brasil, como se sabe, tem tradição de neutralidade que sempre lhe permitiu ser visto como um país pacífico e amigo aos olhos de todas as nações do globo. O passaporte brasileiro é o mais visado por lavadores de dinheiro e terroristas, pois sabe-se que somos pessoas amantes da paz e da boa vizinhança. Não criamos conflitos bélicos há mais de um século e passamos ao largo de todas as corridas armamentistas do século 20.
O simplismo e o voluntarismo nas relações internacionais nunca geraram resultados positivos, mas os atuais líderes da diplomacia brasileira estão embebidos em obras sobre ideologia e não-alinhamento, com leves toques de bolivarianismo. A representação internacional de um país é regida pelo pragmatismo e pela visão de longo prazo, com intervenções imediatas apenas quando se coloca em risco a segurança nacional. Os ensinamentos dos fundadores do direito internacional, como Hugo Grocius e Francisco de Vitória, entre outros, demonstram o quanto se deve buscar o entendimento para evitar e superar conflitos entre nações, na busca da paz duradoura. As diferenças culturais são, por vezes, intransponíveis, motivo pelo qual apenas a racionalidade – e não a emoção – deve nortear as relações internacionais.
Tais fatos recentes, mas reiterados, demonstram que os justificados esforços do Brasil em ser admitido como membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) estão sendo postos em risco. E, o pior, estão indo para a prateleira, por falta de credibilidade. O país não tem condição, pelas demonstrações recentes, de ter a imparcialidade e visão de longo prazo necessárias para intervir diretamente no tabuleiro mundial, de forma permanente.
Agravante maior advém da manifestação, pelos chefes de nossa chancelaria e mesmo do presidente Lula, de seu juízo de valor sobre conflitos que pouco conhecem, condenando culturas e populações notoriamente avançadas, restando orientados ideologicamente pela política de não-alinhamento socialista, por aparências e notícias de jornal. Mais uma vez, o país, por atos desastrados de seus líderes, dá sinais de falta de seriedade e patina, em vez de progredir.
Dan M. Kraft - Advogado, mestre em direito comercial (UFMG), financeiro internacional (Londres)
FÉ NA PANQUECA
Sobre a foto dessa postagem, trata-se de um gerador de imagens, milagres em panquecas. Se quiser fazer sua “fé”, é só ir no link.
O Brasil, por meio de sua chancelaria, novamente dá um vexame que o desloca para o segundo time das nações do planeta. Opinião de Dan M. Kraft - Estado de Minas
A manifestação preconceituosa, com discurso terceiro-mundista, do chefe do Itamaraty, Celso Amorim, em relação à Suiça, no caso da sociopata que se disse atacada por neonazistas, condena o país à sua classificação de irrelevante na cena política mundial, a despeito dos avanços econômicos.
Semanas atrás, o mesmo serviço diplomático brasileiro, desejando expor sua envergadura como liderança global, propôs-se, unilateralmente, a intermediar as conversações de paz entre o conflito israelo-palestino. O fracasso dali decorrente foi comentado não apenas no Brasil, mas alhures, com notas de absoluto desprezo sobre tal pretensão claramente maculada pela parcialidade a favor da Palestina.
O Brasil, como se sabe, tem tradição de neutralidade que sempre lhe permitiu ser visto como um país pacífico e amigo aos olhos de todas as nações do globo. O passaporte brasileiro é o mais visado por lavadores de dinheiro e terroristas, pois sabe-se que somos pessoas amantes da paz e da boa vizinhança. Não criamos conflitos bélicos há mais de um século e passamos ao largo de todas as corridas armamentistas do século 20.
O simplismo e o voluntarismo nas relações internacionais nunca geraram resultados positivos, mas os atuais líderes da diplomacia brasileira estão embebidos em obras sobre ideologia e não-alinhamento, com leves toques de bolivarianismo. A representação internacional de um país é regida pelo pragmatismo e pela visão de longo prazo, com intervenções imediatas apenas quando se coloca em risco a segurança nacional. Os ensinamentos dos fundadores do direito internacional, como Hugo Grocius e Francisco de Vitória, entre outros, demonstram o quanto se deve buscar o entendimento para evitar e superar conflitos entre nações, na busca da paz duradoura. As diferenças culturais são, por vezes, intransponíveis, motivo pelo qual apenas a racionalidade – e não a emoção – deve nortear as relações internacionais.
Tais fatos recentes, mas reiterados, demonstram que os justificados esforços do Brasil em ser admitido como membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) estão sendo postos em risco. E, o pior, estão indo para a prateleira, por falta de credibilidade. O país não tem condição, pelas demonstrações recentes, de ter a imparcialidade e visão de longo prazo necessárias para intervir diretamente no tabuleiro mundial, de forma permanente.
Agravante maior advém da manifestação, pelos chefes de nossa chancelaria e mesmo do presidente Lula, de seu juízo de valor sobre conflitos que pouco conhecem, condenando culturas e populações notoriamente avançadas, restando orientados ideologicamente pela política de não-alinhamento socialista, por aparências e notícias de jornal. Mais uma vez, o país, por atos desastrados de seus líderes, dá sinais de falta de seriedade e patina, em vez de progredir.
Dan M. Kraft - Advogado, mestre em direito comercial (UFMG), financeiro internacional (Londres)
FÉ NA PANQUECA
Sobre a foto dessa postagem, trata-se de um gerador de imagens, milagres em panquecas. Se quiser fazer sua “fé”, é só ir no link.
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