Trapaça no referendo da Venezuela

FALHAS NO SISTEMA EMPANARAM BOA PARTE DA VOTAÇÃO

O povo saiu para sufragar em paz desde muito cedo e com o espírito de votar NO para evitar a reeleição indefinida do presidente Chávez e do resto dos governantes, porém, as falhas apresentadas pelo sofisticado sistema organizado no Conselho Nacional Eleitoral, estenderam um manto de desconfiança sob a população, que ademais foi incentivada por simpatizantes do Governo, que recorreram ruas e imediações de liceus e escolas, onde as comunidades estavam dispostas a votar para manter a democracia na Venezuela.

Uma das ocorrências lamentáveis que mais causou erros foi a falta de informação oficial, que devia instruir aos votantes a esperar na tela do computador o sinal antes de apertar a tecla que diz “votar”. Isso, que parece ter sido uma simples falha, acabou gerando muitos boletos em branco ou com uma informação que indicava o voto “nulo”, em todos os centros de votação. A reclamação do eleitor ficou subscrita em uma ata privada, somente para o uso do CNE, o que põe em dúvida a honestidade do serviço utilizado para atrair o usuário de boa fé.

Em outros centros de votação a falha foi apresentada por causa da tinta indelével utilizada. Uma reação de cloro era o suficiente para eliminar a impressão do voto

De ênfase notável foram os motoqueiros do terror. Desde as primeiras horas da manhã, motoristas usando camisas vermelhas e exibindo bandeirolas do —Sí—, estiveram presentes em Caricuao, en Catia, em 23 de Enero, em La Vega e próximo aos centros de votação. As famílias viram quando certos motorizados dispararam até matar seus vizinhos, e tiveram temor de acudir à primeira hora para oferecerem sua opinião durante o exercício do sufrágio. Muitos desses terroristas estavam enervados pelo consumo de bebidas alcoólicas. Comerciantes inescrupulosos aproveitaram que a policia estava aquartelada para abrirem seus bares ao público

Outras falhas foram detectadas nos centros eleitorais, quando vizinhos do centro de votação chegaram às mesas nas quais sempre votaram e seus nomes não constavam na lista. Essa ocorrência foi detectada em Andrés Belloe e em San José de Tarbes. Um desses cupos foi entregue a um indígena residente em um Estado mais afastado da capital. Ele se apresentou no liceu Andrés Bello vestido com a indumentária de sua tribo. Tinha o rosto pintado, sem camisa e sem calça; estava coberto com um guayuco.

Ocorrências desse tipo lançaram uma nuvem negra sobre um processo que deveria estar livre de suspeitas, o que servirá como convite para as jornadas (manifestações) antes que o presidente Chávez abandone a cadeira de Miraflores.- Por Ricardo Matheus
2001.com.veTraduzido por Arthur para o leitor do MOVCC




QUATRO ESTUDANTES FORAM FERIDOS POR HORDAS CHAVISTAS
Quatro estudantes foram agredidos pelas hordas chavistas, dirigidas por altos dirigentes do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), durante o processo eleitoral deste domingo na cidade de San Cristóbal, no estado Táchira.

Assim denunciou o deputado, Juan Carlos Palencia, ao Conselho Legislativo, por telefone. Ele afirmou que simpatizantes do oficialismo, dirigidos por um alto dirigente do PSUV chegaram em motos na escola Pedro María Morantes, e agrediram as pessoas que estavam nas filas, eles portavam armas de fogo e porretes.

Posteriormente, esse mesmo grupo se dirigiu até a sede do Partido Social Cristiano Copei e causou consideráveis estragos, segundo comentou Palencia.

O terceiro ataque foi dirigido na escola normal Valecillos, onde um grupo de simpatizantes da oposição respondeu à ação dos oficialistas, e foi quando funcionários da Guarda Nacional atuaram e conseguiram acalmar a situação, colocando um piquete anti motim.

Segundo Palencia, em todas as agressões dos motorizados, os funcionários do Plan República estavam presentes, mas eles só entravam em ação quando a oposição respondia aos ataques – como aconteceu na escola Valecillos, onde os estudantes feridos foram levados para diversos centros sanitários privados, com hematomas e ferimentos causados com objetos contundentes. Fonte 2001. Por Félix Azuaje – Tradução de Arthur para o leitor do MOVCC

Um comentário:

Anônimo disse...

Hugo Chaves é um Ditador demagogo e populista com um projeto igual de Hitler.