Foi o discurso de Mantega em palestra em Nova York para investidores. Ele reiterou a avaliação de que o Brasil foi um dos últimos a ser afetado pela crise e disse que acredita que "será um dos primeiros a sair dela". Estadão
DO MESMO AUTOR DA FAMOSA PREVISÃO: “A MAROLINHA”
“Brasil continuará crescendo em 2009” – afirmação de Lula durante oo seminário em Nova York. - “Menas”, mas continuaremos crescendo
FARRA NO ITAMARATY
A falta de transparência nos gastos e o aumento inusitado nas despesas das embaixadas brasileiras vêm chamando a atenção da opinião pública. Considerada uma espécie de caixa-preta das contas públicas, a contabilidade das representações diplomáticas brasileiras no exterior sempre foi um mistério para o cidadão comum e até foge, em muitos casos, do controle do Tribunal de Contas da União (TCU), órgão que fiscaliza todas as planilhas governamentais.
O próprio sistema de gerenciamento de contas do governo no exterior é avesso à transparência: todo o dinheiro das embaixadas é movimentado pelo escritório financeiro do Ministério das Relações Exteriores sediado em Nova Iorque (EUA) e até recentemente o escritório não era obrigado a registrar a distribuição do dinheiro no Siafi, o sistema informatizado de acompanhamento de gastos do governo.
Há um ano, apenas, o TCU despertou para a questão. Deu um prazo para que o Itamaraty solucionasse o problema. O que se viu a seguir foi pouca pressa.
Apesar da determinação, apenas cinco dos 181 postos no exterior passaram a lançar suas contas no sistema, além do escritório financeiro de Nova Iorque (o único que até então aparecia no banco de dados). Segundo admitiu o próprio tribunal, os controles exigidos pelo Itamaraty consomem toneladas de papel, recibos, notas fiscais e outras formas de prestações de contas, mas são incapazes de impedir que, ocasionalmente, funcionários incluam em seus relatórios gastos com a higiene pessoal, como perfumes e xampus.
Se não bastasse esse problema, a estratégia da política exterior do governo Lula está demandando gastos muito maiores nas contas do Ministério das Relações Exteriores. Um dos vértices da política externa atual é a criação de embaixadas nos quatro cantos do mundo, de olho num objetivo ambicioso: arrebanhar votos para obter um assento no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). De 2003 até hoje, o governo criou 35 representações diplomáticas. Constam da lista lugares com pouca relevância tanto do ponto de vista geopolítico quanto comercial, como Cotonou (Benin), Iaundé (Camarões), Lomé (Togo) e Astana (Casaquistão).
Só no último mês foram cinco novos postos: um em Bangladesh, na Ásia, e quatro nas localidades caribenhas de Antígua e Barbuda (442 km2 de área e cerca de 70 mil habitantes), São Cristóvão e Névis (261 km2 e 42 mil habitantes), Dominica (751 km2 e 71 mil habitantes) e ainda São Vicente e Granadinas (388 km2 e 115 mil habitantes). Com isso, o Brasil passou a desembolsar R$ 87,5 milhões a mais por ano para sustentar a gigantesca estrutura.
E os gastos não param nas embaixadas. Lula criou 25 novos postos para adidos no exterior, entre eles o inédito cargo de adido policial em Portugal, feito sob medida para abrigar Paulo Lacerda depois de sua ruidosa exoneração da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em meio à investigação de escutas telefônicas clandestinas.
Gasta-se muito e sem controle. A atual política de buscar parcerias em lugares recônditos do planeta é justificada pela busca de novos mercados, notadamente para o etanol. Que seja. Difícil é imaginar que os caribenhos de Antígua e Barbuda deixariam de comprar um combustível apenas pela ausência de uma representação diplomática do país fornecedor em seu exíguo território. Portal RPC
"Ainda temos bala na agulha"
“AINDA NÃO ESGOTAMOS AS POLÍTICAS”
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2 comentários:
Ainda temos bala na agulha, uma expressão bem marginal dessa gentalha em NY.
Imagine o presidente Obama ouvindo os ensinamentos de Lula no país dele.
É como vôce convidar "pagodeiros" para uma sala de granfinos com linguagem elegante.
Não satisfeito em enganar o povo brasileiro, Lula agora quer enganar o Mundo:
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O Morgan Stanley prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolherá 4,5% em 2009, ante estimativa anterior de crescimento zero, segundo relatório do banco divulgado nesta segunda-feira.
A nova projeção reflete, segundo a instituição, "tanto uma virada de ano bem mais fraca quanto nossas preocupações de que o cenário global se prove ainda mais desolador que o antecipado".
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