Cada vez mais dinheiro para os cofres publicos

BRASILEIRO PAGOU MÉDIA DE R$ 5.572 EM TRIBUTOS EM 2008

A carga de impostos e contribuições pagas por brasileiros atinge o nível recorde de 36,56% do PIB em 2008.


Os governos federal, estaduais e municipais tiraram mais dinheiro da sociedade brasileira no ano passado, a ponto de o peso dos tributos no bolso ter atingido nível recorde. O total de impostos e contribuições pago pelo cidadão subiu de 35,54% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007 para 36,56% no ano passado.

É como se cada brasileiro tivesse repassado R$ 5.572 aos cofres públicos, comparou o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), ao divulgar ontem estudo sobre o assunto. O valor representa um aumento de R$ 652 sobre o pago em 2007.

Se for considerado apenas o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, em seis anos a carga tributária total aumentou 4,02 pontos percentuais. Nos oito anos de Fernando Henrique Cardoso, o avanço foi de 6,5 pontos. E nos 20 anos da Constituição de 1988, o avanço foi de 16,28 pontos – crescimento de 80%.

O levantamento mostra que o total de tributos arrecadados pelos três níveis de governo no ano passado chegou a R$ 1,056 trilhão. O Produto Interno Bruto de R$ 2,89 trilhões foi divulgado na terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O ritmo de arrecadação também variou. O do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Rio Grande do Sul, por exemplo, foi quase o dobro do da Receita Federal no Estado – de 21,33% e de 11,32%, respectivamente. Jornal Zero Hora





INDÚSTRIA VÊ PIORA EM MARÇO
Crise se agravou, de acordo com empresários ouvidos em pesquisa


Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), e que chegou ontem a alguns gabinetes do governo, mostra que pode estar errada a avaliação de que o pior já passou no setor industrial brasileiro. Num universo de 431 empresas consultadas, 54,8% disseram que, em março, os efeitos negativos da crise aumentaram em relação a dezembro.

O resultado da pesquisa conflita com a avaliação feita pelo governo, de que estaria ocorrendo uma recuperação, ainda que pequena, da atividade industrial este mês. O governo trabalha com perspectiva de que o pior da desaceleração econômica ocorreu em dezembro do ano passado. Os dados da consulta da CNI parecem contrariar essa hipótese de trabalho e colocam nuvens negras sobre o desempenho da economia este ano. Por Ribamar Oliveira - O Estado de São Paulo – Leia matéria completa
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PREPARE O BOLSO: GOVERNO AUTORIZA REAJUSTE DE ATÉ 5.9% NO PREÇO DE 20 MIL REMÉDIOS

Governo autoriza reajustes até 5,9% para os preços de mais de 20 mil medicamentos, valendo a partir do final deste mês

Medicamentos mais caros
Da Redação com agências A partir do dia 31, a indústria farmacêutica está autorizada a reajustar o preço de 20 mil medicamentos em até 5,9%. A decisão da Câmara de Regulação do Mercado de medicamentos (Cmed), vinculada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), será publicada hoje no Diário Oficial da União. E não é só. Os remédios homeopáticos, fitoterápicos e cerca de outros 400 medicamentos com grande concorrência de mercado, como a dipirona, ficam liberados dos critérios de reajuste de preços. Os fabricantes poderão reajustar os preços praticados a partir de 31 de março. Até lá, devem apresentar ao Cmed um Relatório de Comercialização, informando os preços que pretendem praticar após a correção autorizada. O Preço Máximo ao Consumidor (PCM) não poderá ser ultrapassado pelo período de um ano, ou seja, até 2010. Jornal de Brasília





CALÇADISTAS AMEAÇAM COM DEMISSÕES E PEDEM AJUDA DO GOVERNO CONTRA CHINA

A indústria de calçados poderá promover nova rodada de demissões se o governo não tomar providências contra as importações do produto da China. Esse foi o recado levado ontem ao ministro da Indústria e Comércio, Miguel Jorge, pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Milton Cardoso. No último trimestre de 2008, o setor demitiu 42 mil trabalhadores.Digite aqui o resumo do post

"Esse surto de demissões, quando 13% dos funcionários perderam o emprego, poderá acontecer de novo no curto prazo, se as importações continuarem a crescer", afirmou após o encontro com o ministro. Segundo ele, o quadro atual requer uma ação de emergência.

A Abicalçados pediu no ano passado a abertura de investigação por dumping contra as importações chinesas de calçados. Cardoso acredita que medidas antidumping podem dar fôlego ao setor. Segundo os dados da entidade, as importações de calçados da China cresceram 47%, passando de US$ 209 milhões, em 2007, para US$ 307 milhões em 2008. A expectativa dos empresários é que as compras cheguem a US$ 464 milhões em 2009, um aumento de 231% em quatro anos.

Em setembro do ano passado, o setor empregava 336 mil pessoas. Em dezembro, o total caiu para 294 mil funcionários. Cardoso disse que, no último trimestre do ano passado, as demissões foram concentradas nas pequenas e médias indústrias. Agora, segundo ele, as grandes empresas estão chegando ao limite. "As empresas estão se afogando em estoques e em férias coletivas." Cardoso disse que a sua empresa - a Vulcabrás/Azaléia - já deu férias que venceriam apenas em 2010. Estado de São Paulo
Renata Veríssimo

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