Detentos em Guantánamo dizem ter planejado 11 de setembro

E LULA AINDA QUER TRAZÊ-LOS PARA O BRASIL

Cinco detentos assinaram documento expressando orgulho por seu feito


Cinco detentos na prisão dos EUA na baía de Guantánamo acusados de planejar os atentados de 11 de setembro de 2001 assinaram um documento expressando orgulho por seu feito e assumindo a responsabilidade pela morte de cerca de 3.000 pessoas, disse o jornal The New York Times na segunda-feira.

O documento, que o jornal diz que pode ser anunciado publicamente na terça-feira, descreve os cinco homens como "Conselho Shura 11/09" e diz que suas ações eram oferendas a Deus, de acordo com trechos do documento lidos a um repórter por uma autoridade não-identificada do governo.

"Para nós", leu a autoridade, "essas não são acusações. Para nós elas são uma medalha de honra, que nós carregamos com honra", disse o jornal. O documento é intitulado "A Resposta Islâmica às Nove Acusações do Governo", disse o juiz militar na base naval dos EUA em um documento separado, obtido pelo Times, que descreveu o documento feito pelos detentos.

O documento foi assinado em nome dos cinco homens, incluindo Khalid Sheik Mohammed, que se disse o mentor dos ataques. Alguns dos homens disseram anteriormente que haviam planejado os ataques de 2001 e que eles queriam ser mártires. A razão para o novo documento, que a reportagem disse chegou à corte militar no dia 5 de março, não estava clara. Um breve documento judicial descrevendo o documento afirma que os homens não buscam nenhuma ação legal. Agência Estado/Reuters





SERÁ QUE ELES SABEM QUE O LULA NÃO SUPORTA VAIAS?

Manifestantes organizam protesto em visita de Lula

O grupo Bring S. Home (Traga S. para Casa) pretende reunir 200 pessoas em Washington para protestar na frente da Casa Branca, durante o encontro do Lula da Silva com o presidente americano, Barack Obama, no sábado.

"Queremos passar um recado para os dois presidentes: o caso S. não vai sumir, não vamos descansar enquanto S. não estiver dentro do avião rumo aos Estados Unidos", diz Mark De Angelis, organizador do protesto.

Foram fretados três ônibus para levar manifestantes de New Jersey e Nova York até Washington. O congressista Chris Smith, de New Jersey, vai participar do protesto em defesa do americano David Goldman, que luta há mais de quatro anos pela devolução de seu filho, S., de 8 anos.

David casou-se com a brasileira Bruna Bianchi Ribeiro em 1999 e em 2000 nasceu o filho deles, nos EUA. Quatro anos depois, Bruna levou o filho para o Brasil e pediu o divórcio. No Brasil, ela entrou na Justiça pedindo a guarda do filho. Bruna se casou de novo em 2007 com o advogado João Paulo Lins e Silva. Ela morreu em agosto de 2008, em decorrência de complicações no parto da filha do casal. Mas S. continua no Brasil, com o padrasto, que se recusa a devolvê-lo ao pai. O padrasto conseguiu a guarda da criança na Justiça brasileira.

A batalha de Goldman para recuperar seu filho ganhou repercussão nos EUA e se transformou em saia-justa diplomática para o Brasil. Ao se reunir com o ministro Celso Amorim, há duas semanas, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, falou do caso Goldman, demonstrando o peso que a Casa Branca dá ao assunto. O Brasil já foi citado três vezes pelo Departamento de Estado como um dos países que cumpre apenas parcialmente a Convenção de Haia para sequestro internacional de crianças. Neste ano, será citado de novo.

"O governo brasileiro precisa cumprir suas obrigações e mandar S. de volta para seu pai. S. é uma dos 60 crianças americanas retidas ilegalmente no Brasil. Chegou a hora de acabar com essa grave injustiça", diz o folheto distribuído pelo grupo.
Patrícia Campos Mello - O Estado de São Paulo

Um comentário:

Joana D'Arc disse...

E são esses 'bonzinhos' que querem que o Brasil acolha?!

Decerto vão se aliar ao Marcola, Beira-mar, Battisti e quem sabe se juntar à gang do MST, CUT e afins...

Quem sabe não destroem tambem as duas torres lá do Planalto?!