PT mantém controle de seis dos dez maiores patrimônios de previdência das estatais, montante de R$ 226,7 bilhões, atraindo cobiça do PMDB.
Na lista dos dez maiores fundos de pensão de estatais brasileiras, seis estão sob comando do PT e a maioria deles ainda é dirigida por apadrinhados dos ex-ministros petistas José Dirceu e Luiz Gushiken, que deixaram o governo há quase quatro anos, em meio ao escândalo do mensalão. Isto significa que, na prática, o PT administra um patrimônio de R$ 226,7 bilhões em recursos previdenciários de trabalhadores e contribuições de grandes empresas estatais, como o Banco do Brasil e a Petrobrás. É o tamanho desse cofre que desperta a cobiça dos partidos, principalmente do PMDB e do PT, as maiores legendas da base parlamentar do governo. Leia mais no Estadão
LUPI REINTEGRA FISCAIS ACUSADOS DE CORRUPÇÃO
Fiscais do trabalho afastados por suspeita de corrupção voltam à ativa. Mais de 50 servidores foram presos em 2006 por fraude em FGTS e homologações Uma Portaria baixada na Quarta-Feira de Cinzas pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, trouxe de volta às repartições da Superintendência Regional do Trabalho do Rio de Janeiro 38 auditores fiscais que foram afastados em abril de 2006, por suspeita de corrupção. O ministério não explicou por que decidiu reintegrá-los. Por Cássia Almeida O Globo (03/03/2009)
SUPREMO DESARQUIVA CASO DILMA-DOSSIÊ
Cobrado pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou atrás e decidiu consultar o Ministério Público sobre a exclusão dos ministros da Casa Civil, Dilma Rousseff, e da Justiça, Tarso Genro, da investigação que apura a fabricação e o vazamento de um dossiê sobre gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O arquivamento da apuração em relação a Dilma e Tarso Genro ocorreu sem que Lewandowski consultasse o Ministério Público Federal, a quem cabe pedir a abertura de ações criminais ou o arquivamento de inquéritos. De acordo com Souza, "houve um equívoco". Por causa disso, o procurador-geral encaminhou um recurso ao Supremo, pedindo que lhe fosse dado o direito de se manifestar sobre o arquivamento da investigação. Por Mariângela Gallucci - Brasília
O EX-DATILÓGRAFO QUE COMANDARIA R$ 2,7 BILHÕES
Aos 51 anos, o ex-todo poderoso diretor-geral do Senado Agaciel Maia entrou no Legislativo em 1984, como datilógrafo, em um "trem da alegria" - sem ter feito concurso público.
Em 1995, Agaciel foi conduzido pelo senador José Sarney (PMDB-AP), que também presidia a Casa na época, para o cargo de diretor-geral. Dali, ele passou a comandar um orçamento que neste ano chega a R$ 2,7 bilhões.
Além do apoio de Sarney, durante todos esses anos ele procurou aumentar seu poder de influência facilitando o acesso de servidores e parlamentares a uma série de privilégios concedidos pelo Senado.
O diretor sempre soube, por exemplo, da nomeação de servidores fantasmas nos cargos comissionados. Também sabia de casos de funcionários que mantêm o emprego sem morar mais em Brasília. O seu silêncio, no entanto, lhe assegurava o prestígio e a permanência no cargo.
Agaciel conhecia os meandros de cada contrato assinado pela Casa. Em 2006, tornou-se um dos suspeitos da Operação Mão-de-Obra, da Polícia Federal, que desmontou em julho daquele ano uma quadrilha ligada a fraudes em terceirizações na Casa.
A Justiça expediu um mandado de busca e apreensão na sala de Agaciel. Mas integrantes da própria PF avisaram com antecedência o então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre a ação policial. A investigação não concluiu que houve envolvimento do então diretor.
Durante a campanha pela presidência do Senado, o status de Agaciel já não era mais o mesmo. Candidato ao cargo, o petista Tião Viana (AC) sinalizara que o demitiria do cargo. Mas Sarney venceu e, indagado sobre a permanência do diretor-geral, disse que seria mantido. Por Rosa Costa - O Estado de S. Paulo
Dirceu e Gushiken ainda dão as cartas nos fundos
QUADRILHA DE LULA CONTINUA NA ATIVA
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2 comentários:
Até quando vamos tolerar isso, meu Deus?
O roubo continua!!! Dirceu & Cia são muito mais úteis ao governo longe dos holofotes.
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