Pouco a pouco se instala no Brasil o terror policial contra a plutocracia nacional. A esquerda, na marcha da sua revolução pela via de Antonio Gramsci, aparelhou a tal ponto os órgãos do Estado que o terror policial passou a ser tolerado como normalidade. O terror já faz parte da paisagem cotidiana, é manchete diária dos jornais.
Vimos o caso esdrúxulo da proprietária da loja Daslu ser condenada à inacreditável pena de 94 anos de prisão, que nem mesmo homicidas hediondos matadores de pais e de criancinhas receberam por seus crimes. A senhora Eliana Maria Tranchesi cometeu o “crime” mais bárbaro na ótica dos revolucionários, o de ter enriquecido por seus próprios méritos, por seu próprio empreendedorismo. Não vimos uma única palavra no jornal “Estadão” contra esse abuso judicial, que começou muito antes, pela formatação do sistema legal espúrio, tipificando crimes que não deveriam existir enquanto tal. E pelas escutas telefônicas “legais” (um abuso policial totalitário). Eis o desfecho justiceiro da Justiça tornada revolucionária.
O mesmo caso vimos quando do episódio da prisão de Daniel Dantas. O aparelhamento das forças policiais federais contra empresários enquanto tal e, em especial, contra aqueles ligados aos grupos políticos tidos por inimigos tornou-se rotina. Ser empresário no Brasil hoje se tornou algo muito perigoso. Como o Estado é o grande cliente da maior parte das grandes empresas, elas têm que vender para ele de qualquer forma. E vender para o Estado é se submeter às máfias esquerdistas que o controlam e cobram propinas, como toda a gente sabe e ficou muito claro por ocasião da CPI dos Correios e no depoimento do ex-deputado Roberto Jefferson. E fazer negócios com esses mafiosos significa o risco de que eles mesmos usem a lei (moldada por eles mesmos), a polícia e a Justiça a qualquer momento, ao seu bel prazer, contra os fornecedores do Estado e contra qualquer um que se ponha no seu caminho.
É a lei positiva utilizada como guilhotina contra as pessoas de bem, que não têm como escapar às armadilhas. Essa gente precisa ter uma vida produtiva e vida produtiva exige vender ao Estado. A situação lembra muito aquilo que aconteceu na Alemanha de Hitler. Quem não virou vassalo dos governantes nazistas foi simplesmente destruído, seja economicamente, seja moralmente. Muitos foram parar na prisão em face da inexorável lei injusta. O filme A LISTA DE SCHINDLER é uma crônica memorável desse momento funesto da História. Outro filme sobre a falsa Justiça sob revolucionários é o formidável UMA MULHER CONTRA HITLER. A lei praticando e suportando a mais hedionda injustiça
Escrevo essa nota, caro leitor, para apontar a má fé do “Estadão”, jornal posto a serviço do Planalto, como de resto toda a mídia. O caso dos grampos envolvendo o Grupo Camargo Correa, um dos gigantes da construção civil no Brasil, foi tão escandaloso que assustou a plutocracia nacional, tanto que mandaram plantar uma manchete “solidária” aos companheiros plutocratas:. “Operação assusta o Planalto”. Uma mentira escandalosa. Alguém imagina o Planalto assustado com os frutos de suas ações? O conteúdo da matéria não poderia ser mais ridículo, posto em negrito no alto da capa do jornal: “O advogado Marcio Thomaz Bastos, ex-ministro e conselheiro do presidente Lula, atendeu a solicitação do Palácio do Planalto e foi contratado pela Camargo Correa”. Ora, Lula agora escolhe os advogados das vítimas? Será isso um antídoto contra o totalitarismo em marcha? Deus nos acuda. Só um imbecil para engolir uma notícia dessa.
Vemos aqui o exemplo clássico da desinformação, da mentira pura e simples transformada em nota soporífera objetivando tranqüilizar a opinião pública. Fique atento, caro leitor. Esse movimento contra a Camargo Correa na verdade é um movimento ligado à sucessão de 2010. Um aviso do PT aos financiadores de campanha. Quem não estiver com eles estará contra eles. O PT não vai entregar o poder de bandeja, isso eu tenho escrito desde sempre. Será que elegerão a Dilma fazendo morrer de medo os financiadores da oposição? Estaremos diante do grande lance do PT para transformar a ex-guerrilheira Dilma na futura presidente? Penso que sim.
Primeiro vieram e pegaram o Daniel Dantes. Depois a Eliana Tranchesi (que deu emprego para a filha do Geraldo Alckmin, diga-se, e por isso tornou-se alvo dos revolucionários). Agora os diretores da Camargo Correa. Quem serão os próximos? Quando empastelarão o “Estadão”?
Meu caro leitor, essa gente que está indo para as masmorras, como Daniel Dantas e Eliana Tranchesi, merece ir por causa não dos alegados crimes impingidos pela arapongagem. Eles na verdade cometeram outros dois crimes que não estão tipificados no Código Penal: covardia diante dos inimigos de classe (e da civilização) quando eles começaram sua escalada ao poder e apoio político e financeiro aos seus algozes, uma vez no poder. Por isso merecem o castigo e muito mais. Não me causam nenhum sentimento de pena, mas de repulsa moral. MídiaSemMáscara - 28 Março 2009
"Estadão" a soldo do PT
Fique atento, caro leitor. Esse movimento contra a Camargo Correa na verdade é um movimento ligado à sucessão de 2010. Um aviso do PT aos financiadores de campanha. Por Nivaldo Cordeiro
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UM PRESIDENTE RACISTA!
Artigos - Governo do PT
Aqui, os brancos de olhos azuis têm o mesmo valor dos pretos, dos mulatos, dos amarelos, dos índios, etc, etc. Nossa Constituição (da qual o presidente foi um dos redatores) não deixa dúvidas a respeito.
Nunca antes, na história deste país, havíamos tido um presidente da república que incentivasse o racismo. Pois bem, agora temos: nosso presidente – por descuido, premeditadamente ou por falta de assessoramento – declarou alto e bom som, que a atual crise econômica foi provocada por pessoas brancas de olhos azuis. Declaração tão fora de propósito é até difícil de comentar. Que terá pensado de nós o primeiro-ministro britânico, que ficou de boca aberta, sem saber o que dizer? Será que não há limites para tantos destemperos? Será que a assessoria presidencial não pode (ou não quer) fazer nada a respeito?
Decididamente, o atual governo entrará para a História como o que mais conseguiu (ou, pelo menos, tentou) desunir o país, exatamente o contrário do que fizeram D. Pedro II e tantos insignes brasileiros que dedicaram sua vida à formação de um Brasil forte e uno. Tempos atrás, Lula declarou repetidamente que a culpa de todas as nossas mazelas era da elite, esquecendo-se de que ele próprio faz parte dessa elite, a mesma que dá empregos e gera riquezas. Em seguida, irritado pela recusa do Senado em prorrogar a vigência da CPMF, declarou, em rede nacional de televisão, que a derrota do governo era culpa de 10 milhões de ricos, que haviam logrado acabar com o único imposto que não conseguiam sonegar. Outro exemplo típico de incentivo às lutas de classes foi a criação de vagas privativas para minorias raciais nas universidades. Uma bomba que ainda não estourou com toda sua capacidade explosiva é a questão dos descendentes dos quilombolas, que está sendo tratado de forma completamente distorcida pelo governo, esquecido, por exemplo, que o bairro do Leblon já foi um quilombo e, segundo a legislação em vigor, pode ser sumariamente desapropriado.
Chega de fomentar ódios! Alguém consegue imaginar os americanos devolvendo aos índios a ilha de Manhattan, que foi trocada por dois garrafões de uísque?
É preciso que os homens de bem levantem sua voz e deixem claro, de uma vez por todas, que o Brasil é um país multirracial e que disso temos muito orgulho. Aqui, os brancos de olhos azuis têm o mesmo valor dos pretos, dos mulatos, dos amarelos, dos índios, etc, etc. Nossa Constituição (da qual o presidente foi um dos redatores) não deixa dúvidas a respeito. E mais: não queremos mudar.
Por último, é bom lembrar que devemos muito a essa gente branca de olhos azuis que hoje está sendo execrada. Por exemplo: a lâmpada elétrica, o automóvel, o avião, a televisão, o computador, a penicilina, a ultrassonografia, etc, etc.
Mário Ivan Araújo Bezerra é General-de-Divisão (R) do Exército Brasileiro.
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