REPÚBLICA DO MST
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), que chefiou o Ministério do Desenvolvimento Agrário no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso deu uma entrevista ao Estadão:
De acordo com suas informações, a Polícia Militar do Estado deixou de entrar em assentamentos e acampamentos controlados pelo MST, com medo de problemas políticos. Esses locais, segundo o ex-ministro, viraram territórios livres, com leis próprias, determinadas por líderes do movimento - especialmente Jaime Amorim (na foto), que capitaneia as ações do MST na Região Nordeste. Jungmann também acredita que esses territórios estão servindo de abrigo para bandidos - a exemplo do que ocorre em favelas do Rio.
Os locais não são controlados pelo governo do Estado que o senhor representa no Congresso?
Não. Infelizmente, a PM de Pernambuco não pode entrar nos assentamentos, não pode fazer revistas, não pode realizar operações de desarmamento. Isso se deve a uma política antiga dos governadores, que temem conflitos com impacto político.
Pelo que o senhor diz, os assentamentos são territórios livres.
Sim. Mais do que isso: são quase santuários impenetráveis para o poder público. São repúblicas onde tem mais força a lei do MST do que as leis gerais do País, que valem para todos os outros cidadãos. O pior é que estão se transformando em locais de homiziamento de marginais, de bandidos. Não há mais como negar isso. A situação só vai mudar quando mudar a política dos governadores, facilitando a ação da PM e impedindo a formação dessas repúblicas do MST. Por Roldão Arruda – Leia a entrevista completa aqui – no O Estado de S. Paulo
APÓS ASSASSINATOS, OUVIDORIA VAI VISTORIAR ACAMPAMENTOS E ASSENTAMENTOS
Objetivo é acabar com milícias que agem em Pernambuco, segundo Gercino da Silva Filho, ouvidor agrário nacional. "Serão solicitados ao Judiciário mandados de busca e apreensão para que a polícia faça vistorias e ache armas", disse ontem, após reunião com representantes de movimentos sociais, da polícia e deputados. Folha-UOL
SOBRE AS DECLARAÇÕES DE TARSO GENRO
O que importa, no caso, é a ousadia de Genro ao afirmar a natureza pacífica das operações desenvolvidas pelos sem-terra. O ministro da Justiça deixou perplexo quem o entrevistava sobre os homicídios em Pernambuco quando assegurou que não via nenhum aumento de violência na conduta do MST. “O que ocorre é a mobilização dos movimentos sociais em determinadas circunstâncias de uma maneira mais arrojada” — afirmou. Então — a conclusão é inevitável — a morte de quatro pessoas por sicários emessetistas é apenas algo normal decorrente da “mobilização (…) em determinadas circunstâncias de uma maneira mais arrojada”. Não há, portanto, crimes a serem reprimidos.
A julgar pelo entendimento do titular da Justiça, caso como do da depredação da Câmara dos Deputados (julho de 2006) por manifestantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra, sucursal do MST, não configura crime, apenas “uma maneira mais arrojada” de agir. A baderna deixou 21 pessoas feridas e destruiu vários e custosos equipamentos do aparato legislativo. A mesma conclusão vale para a destruição de laboratórios da Aracruz, no Rio Grande do Sul, com perda de pesquisas em processo de realização havia 20 anos.
É frequente o ministro Tarso Genro cometer equívocos. Um dos mais recentes foi a precipitação em conceder status de refugiado político a Cesare Battisti, condenado na Itália à prisão perpétua por quatro assassinatos (1978/1979) quando pertencia à Organização Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). E saiu-se pior ainda quando, para defender-se de críticas do governo italiano, disse que o país europeu ainda vivia “fechado sobre os anos de chumbo”. Exagerou. Os crimes foram praticados durante rebelião terrorista contra o regime constitucional-democrático vigente na Itália. Ante semelhante forma de visualizar problemas, entende-se a indulgência com as barbáries do MST. Trecho do texto ‘Visões sobre o MST’ do Correio Braziliense
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), que chefiou o Ministério do Desenvolvimento Agrário no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso deu uma entrevista ao Estadão:
De acordo com suas informações, a Polícia Militar do Estado deixou de entrar em assentamentos e acampamentos controlados pelo MST, com medo de problemas políticos. Esses locais, segundo o ex-ministro, viraram territórios livres, com leis próprias, determinadas por líderes do movimento - especialmente Jaime Amorim (na foto), que capitaneia as ações do MST na Região Nordeste. Jungmann também acredita que esses territórios estão servindo de abrigo para bandidos - a exemplo do que ocorre em favelas do Rio.
Os locais não são controlados pelo governo do Estado que o senhor representa no Congresso?
Não. Infelizmente, a PM de Pernambuco não pode entrar nos assentamentos, não pode fazer revistas, não pode realizar operações de desarmamento. Isso se deve a uma política antiga dos governadores, que temem conflitos com impacto político.
Pelo que o senhor diz, os assentamentos são territórios livres.
Sim. Mais do que isso: são quase santuários impenetráveis para o poder público. São repúblicas onde tem mais força a lei do MST do que as leis gerais do País, que valem para todos os outros cidadãos. O pior é que estão se transformando em locais de homiziamento de marginais, de bandidos. Não há mais como negar isso. A situação só vai mudar quando mudar a política dos governadores, facilitando a ação da PM e impedindo a formação dessas repúblicas do MST. Por Roldão Arruda – Leia a entrevista completa aqui – no O Estado de S. Paulo
APÓS ASSASSINATOS, OUVIDORIA VAI VISTORIAR ACAMPAMENTOS E ASSENTAMENTOS
Objetivo é acabar com milícias que agem em Pernambuco, segundo Gercino da Silva Filho, ouvidor agrário nacional. "Serão solicitados ao Judiciário mandados de busca e apreensão para que a polícia faça vistorias e ache armas", disse ontem, após reunião com representantes de movimentos sociais, da polícia e deputados. Folha-UOL
SOBRE AS DECLARAÇÕES DE TARSO GENRO
O que importa, no caso, é a ousadia de Genro ao afirmar a natureza pacífica das operações desenvolvidas pelos sem-terra. O ministro da Justiça deixou perplexo quem o entrevistava sobre os homicídios em Pernambuco quando assegurou que não via nenhum aumento de violência na conduta do MST. “O que ocorre é a mobilização dos movimentos sociais em determinadas circunstâncias de uma maneira mais arrojada” — afirmou. Então — a conclusão é inevitável — a morte de quatro pessoas por sicários emessetistas é apenas algo normal decorrente da “mobilização (…) em determinadas circunstâncias de uma maneira mais arrojada”. Não há, portanto, crimes a serem reprimidos.
A julgar pelo entendimento do titular da Justiça, caso como do da depredação da Câmara dos Deputados (julho de 2006) por manifestantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra, sucursal do MST, não configura crime, apenas “uma maneira mais arrojada” de agir. A baderna deixou 21 pessoas feridas e destruiu vários e custosos equipamentos do aparato legislativo. A mesma conclusão vale para a destruição de laboratórios da Aracruz, no Rio Grande do Sul, com perda de pesquisas em processo de realização havia 20 anos.
É frequente o ministro Tarso Genro cometer equívocos. Um dos mais recentes foi a precipitação em conceder status de refugiado político a Cesare Battisti, condenado na Itália à prisão perpétua por quatro assassinatos (1978/1979) quando pertencia à Organização Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). E saiu-se pior ainda quando, para defender-se de críticas do governo italiano, disse que o país europeu ainda vivia “fechado sobre os anos de chumbo”. Exagerou. Os crimes foram praticados durante rebelião terrorista contra o regime constitucional-democrático vigente na Itália. Ante semelhante forma de visualizar problemas, entende-se a indulgência com as barbáries do MST. Trecho do texto ‘Visões sobre o MST’ do Correio Braziliense
2 comentários:
A situação piora dia a dia. Nos grandes centros já temos as favelas que são inteiramente controladas e governadas pelo narcotráfico e onde o estado não se faz presente. São como estados independentes dentro do estado.
No campo temos as áreas controladas pelo MST que não obedece a leis nem as decisões judiciais.
Nosso governo é conivente com isto e não cumpre sua responsabilidade. Isto constitui crime. O executivo nacional é conivente com o crime e o pratica.
Temos de nos unir num movimento nacional para livrar o Brasil desta máfia.
O Luiz Eduardo Greenhalgh já deve ter entrado no caso, para livrar os militantes.
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