ESTUDO DIZ QUE PAÍS INVESTE POUCO EM INFRAESTRUTURA
O Brasil está sob "iminente apagão logístico" e o PAC, que concentra investimentos federais na área de infraestrutura- destina menos recursos do que os necessários para equacionar os gargalos do setor, afirma estudo da FDC (Fundação Dom Cabral) encomendado pelo Fórum Econômico Mundial.
De acordo com o estudo, tal fragilidade, aliada à "fraqueza institucional brasileira", deixa o país apenas na 64ª posição no ranking global de competitividade elaborado pelo fórum para o biênio 2007/2008. Em 2005/2006, o país estava na 59ª colocação. O estudo identifica carência de recursos em ao menos três subsetores de infraestrutura: portos, estradas e distribuição e transmissão de energia elétrica. O caso mais grave é o dos portos, que demandam investimentos de R$ 15 bilhões até 2010, mas só têm assegurado R$ 5 bilhões.
Em rodovias, estão previstos R$ 14 bilhões, quando são necessários R$ 25 bilhões, de acordo com o estudo.
Para distribuição e transmissão de energia, o governo Lula reservou R$ 5,6 bilhões, mas a carência é de R$ 10 bilhões. Diante de tais números, Paulo Resende, diretor da FDC e coautor do estudo, afirmou que o país está na "iminência de apagão logístico" já em 2010. O fato de o ano que vem ter eleições agrava a situação, porque a lei restringe investimentos nesses anos.
Para Claudia Costin, coautora do estudo da FDC e secretária de Educação municipal do Rio de Janeiro, outro gargalo para o avanço do Brasil é a ineficiência na gestão pública e o baixo nível da educação básica.
Já Marcelo Odebrecht, presidente do grupo Odebrecht, disse que o Brasil pode aproveitar este momento de menor crescimento econômico para repensar seus investimentos. "A crise foi a melhor coisa que aconteceu. O Brasil crescia de maneira atabalhoada e de modo que não era sustentado. É hora de parar e repensar o modelo", disse. Folha de São Paulo
O Brasil está sob "iminente apagão logístico" e o PAC, que concentra investimentos federais na área de infraestrutura- destina menos recursos do que os necessários para equacionar os gargalos do setor, afirma estudo da FDC (Fundação Dom Cabral) encomendado pelo Fórum Econômico Mundial.
De acordo com o estudo, tal fragilidade, aliada à "fraqueza institucional brasileira", deixa o país apenas na 64ª posição no ranking global de competitividade elaborado pelo fórum para o biênio 2007/2008. Em 2005/2006, o país estava na 59ª colocação. O estudo identifica carência de recursos em ao menos três subsetores de infraestrutura: portos, estradas e distribuição e transmissão de energia elétrica. O caso mais grave é o dos portos, que demandam investimentos de R$ 15 bilhões até 2010, mas só têm assegurado R$ 5 bilhões.
Em rodovias, estão previstos R$ 14 bilhões, quando são necessários R$ 25 bilhões, de acordo com o estudo.
Para distribuição e transmissão de energia, o governo Lula reservou R$ 5,6 bilhões, mas a carência é de R$ 10 bilhões. Diante de tais números, Paulo Resende, diretor da FDC e coautor do estudo, afirmou que o país está na "iminência de apagão logístico" já em 2010. O fato de o ano que vem ter eleições agrava a situação, porque a lei restringe investimentos nesses anos.
Para Claudia Costin, coautora do estudo da FDC e secretária de Educação municipal do Rio de Janeiro, outro gargalo para o avanço do Brasil é a ineficiência na gestão pública e o baixo nível da educação básica.
Já Marcelo Odebrecht, presidente do grupo Odebrecht, disse que o Brasil pode aproveitar este momento de menor crescimento econômico para repensar seus investimentos. "A crise foi a melhor coisa que aconteceu. O Brasil crescia de maneira atabalhoada e de modo que não era sustentado. É hora de parar e repensar o modelo", disse. Folha de São Paulo
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