O Brasil real que não é o país do Lula

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Vista da fila gigantesca que se formou nesta quinta-feira (16) na cidade de Mauá, no ABC paulista. A prefeitura abriu inscrições para 120 postos de trabalho, entre merendeira, auxiliar de limpeza, serviços gerais e agentes administrativos. A fila ao redor do Paço Municipal de Mauá atingiu cerca de 1,5 km de extensão.



MERCEDES PÕE FUNCIONARIOS EM LICENÇA
Empresa vai conceder, de hoje até o dia 3, licença remunerada para cerca de 1,2 mil empregados.

A montadora Mercedes-Benz vai conceder, de hoje até o dia 3, licença remunerada para cerca de 1,2 mil empregados da produção de caminhões e chassis de ônibus, da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. A empresa também iniciou na segunda-feira um programa de demissão voluntária (PDV) na mesma unidade, que vai até 15 de maio. Segundo a montadora, o motivo é a queda de 50% nas exportações de veículos comerciais.

Vale – A mineradora Vale informou ontem que colocou 440 funcionários em licença remunerada, com redução de 50% do salário, desde fevereiro, quando assinou com 15 sindicatos um acordo para flexibilização das leis trabalhistas. O objetivo, segundo a Vale, é evitar novas demissões em um momento de queda da demanda mundial por minério de ferro e metais. Agência Estado



A PREVISÃO DOS QUE DE FATO TRABALHAM
FIESP prevê PIB negativo

Para entidade, produto pode chegar a -1,5%, no 1º trimestre, e dificilmente entra no terreno positivo, em 2009. O presidente Paulo Skaf lançou ontem o Plano de Ação Contra a Crise. Leia mais
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BRASILEIRO NÃO SE LIVRA DESTA CRISE ANTES DE UM ANO
Segundo pesquisa FGV, que abrange um universo de 2.000 domicílios pesquisados entre os dias 2 e 20 de março deste ano, 48,5% dos entrevistados apostam que o Brasil demorará mais de um ano para se recuperar da crise, antes de voltar a crescer como no período anterior ao do atual ambiente de turbulência.

Os consumidores brasileiros ainda estão cautelosos quanto ao tempo em que o País vai demorar para se recuperar dos efeitos da crise financeira internacional. É o que revelou ontem a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao anunciar quesitos especiais da Sondagem das Expectativas do Consumidor – Impactos da crise sobre a Economia e o Consumo, referentes a março. Na pesquisa, que abrange um universo de 2.000 domicílios pesquisados entre os dias 2 e 20 de março deste ano, 48,5% dos entrevistados apostam que o Brasil demorará mais de um ano para se recuperar da crise, antes de voltar a crescer como no período anterior ao do atual ambiente de turbulência.
Diário do Comercio



VAREJO: PIOR DESEMPENHO EM 10 ANOS
As vendas na primeira quinzena de abril tiveram queda média de 11,3%. Culpa da falta de crédito. Leia mais
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'BRASIL PODERÁ SOFRER RECESSÃO'
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, previu ontem que o Brasil terá neste ano um crescimento mínimo ou entrará em recessão, uma previsão muito mais pessimista do que a do governo. "O Brasil provavelmente terá este ano uma taxa muito, muito baixa de crescimento, ou até negativa", disse Strauss-Kahn após um discurso no Clube Nacional da Imprensa, em Washington.

O FMI divulgará suas previsões oficiais de crescimento em nível mundial na próxima semana. Em janeiro, o Fundo previu que a economia brasileira se expandiria 1,8% neste ano, mas, desde então, vem reduzindo suas previsões de crescimento.


Há um mês, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, estimou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceria 2% neste ano, apesar da crise. Apesar de rebaixar as previsões, Strauss-Kahn disse que o Brasil está "em boa posição" para enfrentar a crise, pelo considerável volume de reservas, que supera os US$ 200 bilhões, e sua "boa política" econômica. EFE - O Estado de São Paulo




FMI DIZ QUE CRISE E RARA E SEVERA E DESCARTA RECUPERACAO EM 2009
Qualificando a atual recessão global como "rara, severa e duradoura", o FMI já não vê chances de o mundo iniciar uma recuperação em 2009. Para o Fundo, a atual recessão será muito mais duradoura do que os desaquecimentos globais passados.

Segundo novo estudo apresentado ontem pelo Fundo, uma recessão como a atual só ocorreu outras três vezes desde 1960. Sendo que a atual combinação entre crise financeira e desaquecimento econômico será "mais persistente", levando a uma "recuperação muito fraca" e provavelmente só em meados de 2010.

BRASIL
O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, prevê que o Brasil tenha crescimento mínimo ou mesmo recessão em 2009.

"O Brasil provavelmente terá neste ano uma taxa de crescimento muito, muito baixa, senão negativa", afirmou após discurso no Clube Nacional de Imprensa, em Washington. Na semana que vem, o Fundo divulgará seus prognósticos sobre o crescimento mundial. Em janeiro passado, o fundo projetou expansão de 1,8% do PIB para o país em 2009. Apesar da expectativa reduzida em relação ao Brasil, Strauss-Kahn disse que o país está "em boa posição" para enfrentar a crise, devido à sua "boa política" econômica. Com agências internacionais - Fernando Canzian, de Nova York – Folha de SP

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