Livrando e promovendo a companheirada

A CUPINZADA

Procuradoria quer arquivar processo contra Palocci

Subiu ao STF um parecer que tem, para o deputado Antonio Palocci (PT-SP), gosto de quindim. A peça foi redigida pelo procurador-geral Antonio Fernando de Souza. Pede o arquivamento do processo da “máfia do lixo” de Ribeirão Preto.

Prosperando o ponto de vista do mandachuva do Ministério Público, restaria a Palocci livrar-se da ação em que é acusado de violar o sigilo do caseiro Francenildo. O processo repousa sobre a mesa de Gilmar Mendes.

Desviando-se do par de espadas que pendem sobre sua cabeça, Palocci iria ao palaque estadual de São Paulo, em 2010. Deve-se a novidade em relação ao caso do lixo à coluna de Mônica Bergamo. Por Josias da Folha




RELATOR PETISTA LIVRA DELEGADO, LACERDA E DANTAS
Relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Grampos não pede o indiciamento dos três principais alvos da investigação

Após 16 meses de investigações, o relatório final da CPI dos Grampos, lido ontem pelo relator Nelson Pelegrino (PT-BA), sugere o indiciamento de apenas quatro pessoas, deixando de fora o delegado Protógenes Queiroz, o ex-diretor-geral da Abin – Agência Brasileira de Inteligência – Paulo Lacerda e o ex-banqueiro Daniel Dantas, personagens centrais da Operação Satiagraha, da Polícia Federal. Insatisfeitos, o PSDB e o presidente da CPI, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), apresentarão votos em separado propondo ao Ministério Público o indiciamento dos três. Se aprovados, os votos substituem o texto do relator. Mas, como o governo tem maioria na CPI, a tendência é que o relatório seja confirmado. A votação está marcada para terça. ALAN GRIPP - Folhapress




APARELHAMENTO ESCANDALOSO - BB DÁ AO PT SEIS CARGOS DE DIREÇÃO

BB: seis vices são ligados ao PT

Em sua primeira medida à frente do Banco do Brasil, o novo presidente da instituição, Aldemir Bendine, ligado ao PT, anunciou ontem a troca de quase 70% das vice-presidências. Dos nove cargos, seis mudaram de comando. Agora, seis deles são ligados ao PT; um, ao PMDB - que cuidará da área de crédito -; e só dois não têm ligação partidária. A mudança no comando do BB visa a reduzir os juros.


O novo presidente do Banco do Brasil (BB), Aldemir Bendine, assumiu o cargo ontem, e sua primeira atitude foi confirmar a troca de quase 70% das vice-presidências da segunda maior instituição financeira do país. Dos nove cargos, seis mudaram de comando. Agora, seis são ligados ao PT, um, ao PMDB, e dois não têm ligação partidária.

Ricardo Flores, que ocupava a vicepresidência de Governo, assumiu a vice-presidência de Crédito, Controladoria e Risco Global, indicado pelo PMDB. Com isso, Flores passa a ocupar a vice-presidência mais importante, já que a mudança no comando do BB foi feita com o objetivo de reduzir juros e o spread — diferença entre o custo de captação do banco e a taxa cobrada do consumidor final.

Alexandre Abreu, até então diretor de Seguridade, Previdência e Distribuição, foi para a vice-presidência de Varejo. Ricardo de Oliveira, que era assessor especial da presidência, assume a vice-presidência de Governo.

Os dois são aliados de Bendine e próximos ao PT. Allan Simões Toledo, que ocupava a diretoria comercial, assume a vicepresidência de Negócios Internacionais e Atacado, no lugar de José Maria Rabelo, que não tinha ligações partidárias e deixa o primeiro escalão do BB. A vice-presidência de Cartões e Novos Negócios e Varejo, ocupada até então por Bendine, passou às mãos de Paulo Rogério Caffarelli.

Ele já foi diretor do banco e é próximo do PT. Já Robson Rocha, que é filiado ao PT e ocupava a diretoria de Menor Renda, assume a vice-presidência de Gestão de Pessoas e Responsabilidade Socioambiental, cargo que pertencia a Luiz Oswaldo Sant’lago.

Das nove vice-presidências do banco, três não sofreram alterações: Agronegócios (Luís Carlos Guedes Pinto), Finanças (Aldo Luiz Mendes) e Tecnologia (José Luis Salinas). Patrícia Duarte O Globo –

Um comentário:

Anônimo disse...

Exército israelense prepara ataque ao Irã


O Exército de Israel prepara um ataque militar contra as instalações nucleares iranianas, no caso de uma determinação do governo liderado pelo novo primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu. A informação foi divulgada neste sábado pelo jornal britânico "The Times".

"Israel quer ter a certeza de que se o Exército receber autorização, poderá atacar o Irã em poucos dias, inclusive horas. [Israel] se prepara em todos os níveis para esta eventualidade. A mensagem ao Irã é que a ameaça não é apenas verbal", informou uma fonte do ministério da Defesa israelense ao "Times".

De acordo com o "Times", as autoridades israelenses consideram que os alvos no Irã podem ser dezenas, incluindo comboios móveis. Entre eles estão Natanz (no leste do país), onde milhares de centrífugas enriquecem urânio, Ispahan (centro) com túneis repletos de 250 toneladas de gás, e Arak (leste), onde o Irã monta um reator de água pesada para produzir plutônio.

"Não faríamos ameaças sem ter os meios para cumprir. Recentemente, tivemos progressos, várias operações de preparação que indicam uma vontade de Israel em atuar", informou ao jornal uma fonte ligada aos serviços de inteligência.

jp sbo