MST invade, faz reféns e produz vítimas no Pará

A URGÊNCIA POR CADÁVERES FRESCOS

Depois de treze anos do massacre de Eldorado dos Carajás (PA), o MST precisa desesperadamente produzir novos cadáveres para continuar alimentando sua causa insana.

Já há alguns dias que eles acamparam na Praça da Leitura, em Belém, para comemorar o famigerado “abril vermelho”. A governadora petista Ana Júlia Carepa até construiu um monumento para homenagear os 17 sem-terra, mortos durante o confronto com a polícia em Carajás.

Acontece que os baderneiros perceberam que o sangue daquele episódio do passado já secou e não mais escorre, perdeu o apelo, e então resolveram reanimar os cadáveres de outrora, produzindo sangue fresco para revigorar a bandeira mentirosa do MST. Eles invadiram com violência a sede da Fazenda Santa Bárbara.

O grupo confrontou a equipe de segurança da propriedade com armas de fogo, facões, enxadas e foices. Os invasores feriram um segurança à tiro, e fizeram jornalistas de reféns, usando os profissionais como escudo humano no confronto.

O segurança da empresa Marca, que presta serviço à Santa Bárbara, levou um tiro no olho e corre risco de morte. Ele foi internado em estado grave em um hospital de Marabá, onde passou por cirurgia. Os jornalistas feitos reféns foram os repórteres Vitor Aor, da TV Liberal, afiliada da Rede Globo no Pará, e da Rede Bandeirantes e da Rede TV.

Depois, ainda dizem que devemos nos apiedar dos ignorantes. É glicerina pura quando a ignorância é capitaneada por cafajestes que usam e abusam do poder público, para proteger bandidos e homenagear vagabundos. Isto é o Brasil na sua era mais primitiva, onde o crime está colocado na primeira fileira.

Os cidadãos que ainda gozam de suas faculdades mentais não podem mais permitir, aceitar e contemporizar essa "paisagem do inferno", disfarçada de “movimento social”.

O MST se coloca no papel de vítima, quando sabemos que se trata do maior inimigo do Brasil e dos brasileiros; uma traição ao estado de direito devidamente alimentada por Lula da Silva. Por Arthur e Gabriela - Leia
Ação de sem-terra deixa 8 feridos




MST QUER DEMARCAÇÃO NO TERRENO POLÍTICO

Sobra terra, mas governo não assenta - Por Carlos Mendes - Especial para O LIBERAL

Há muita terra sobrando no Pará, mas os invasores não parecem interessados nisso. Eles querem demarcar terreno político em propriedade particular legalmente constituída, que gera emprego, renda e dinamiza a economia regional.


A reforma agrária poderia tranquilamente ser feita no nordeste, sul e oeste paraense se o INCRA cumprisse seu papel de assentar quem realmente tem vocação para a agricultura. Mais que entregar cestas básicas para os invasores, alimentando o círculo vicioso da violência fundiária, deveria também dotar os assentamentos de infra-estrutura necessária a quem precisa de um lote para nele morar e produzir.

DADOS
De acordo com levantamento realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), os 893 projetos de assentamento existentes no Estado revelam a fragilidade do processo de fixar o homem ao campo, uma vez que a falta de suporte governamental aos assentamentos tem gerado diversos problemas, como a devastação ambiental, alto grau de desistência dos colonos e abandono dos lotes, gerando uma concentração de terras por proprietário.

Para o presidente da Faepa, Carlos Xavier, o número de invasões em propriedades do Estado é 'alarmante': são mais de mil fazendas, com 350 pedidos de reintegração de posse e 111 liminares confirmadas pela Justiça, mas não cumpridas pela polícia. Em muitas áreas invadidas há destruição de casas, morte de animais, roubo de gado, ameaças de morte, saques e incêndios.

As invasões em terras produtivas geram impactos danosos para a economia do Estado. O agronegócio, abrangendo o sistema agroindustrial completo, segundo dados da revista Exame, Anuário do Agronegócio 2008, é responsável por 45% do Produto Interno Bruto (PIB) paraense, gerando 16 bilhões de reais. Somente a pecuária cria emprego para cerca 400 mil trabalhadores. Invasores inibem investimentos no Estado e prejudicam a economia. Leia mais no
O Liberal

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