O diretor presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, afirmou nesta quinta-feira, 7, que é inevitável tributar a caderneta de poupança Ele admite que o governo sofrerá um desgaste político, mas diz que hoje há condições para se fazer isso Leia mais aqui
O GOVERNO É SUBMISSO AOS BANQUEIROS
A demonstração de submissão aos interesses do setor é tão expressiva que o Palácio do Planalto pensa em mexer na caderneta de poupança para novamente agradar os bancos, afirmou o líder do PPS na Câmara, Fernando Coruja (SC) – Leia mais aqui
SANGRIA NA POUPANÇA
A caderneta de poupança sofreu uma sangria de R$ 1,523 bilhão no primeiro quadrimestre deste ano. Esse resultado é líquido, ou seja, já descontado o total de depósitos no período. A maioria dos pequenos investidores retirou o dinheiro porque passa por dificuldade financeira devido à perda do emprego ou porque se defrontou com custo de crédito alto — reflexo da crise econômica mundial. Uma outra parcela fugiu da aplicação por temer as mudanças que o governo federal pretende fazer na remuneração do investimento. Os pequenos poupadores ficaram receosos com relação às mudanças quando a discussão entrou no âmbito político. – Correio Braziliense
O TIRO ESTÁ SAINDO PELA CULATRA
Lula fez a burrada e agora tenta culpar a oposição por ‘fuga’ da poupança
Os dados mostram que a irresponsabilidade da fuga de recursos da poupança partiu do próprio governo, que anunciou que iria alterar regras, mas não as definiu até agora. O primeiro anúncio de que o governo mexeria na caderneta aconteceu no dia 17 de março, durante entrevista do presidente Lula em Nova York. De lá para cá, os saques só vêm aumentando. O Palácio do Planalto e o próprio presidente, certamente já sabendo desses dados, tentaram empurrar esse culpa para o PPS, que no dia 21 de abril começou a exibir na TV, em suas inserções partidárias, o alerta de que o governo se preparava para "tungar" a poupança dos brasileiros. Fernando Coruja (SC) – Líder do PPS
EM DEFESA DA CADERNETA DE POUPANÇA
A necessária diminuição da taxa de juros não pode ser feita às custas do rendimento da caderneta de poupança.
O governo Lula tem outros instrumentos fiscais e financeiros para corrigir a política de juros. A atual estrutura de remuneração da caderneta de poupança – TR mais 6% de juros/ano, com isenção do Imposto de Renda – deve ser mantida para todos os depositantes.
Milhões de brasileiros guardam parte de seu suado salário na caderneta de poupança para construir um futuro melhor. Mexer na poupança significa penalizar duplamente o trabalhador: com o desemprego causado pela crise econômica e com o risco de ver suas economias corroídas.
Ao contrário do que acusam os porta-vozes do Palácio do Planalto, foi o presidente Lula, e não a Oposição, que criou incerteza sobre a caderneta de poupança.
Foi ele quem no dia 16 de março passado, em Nova Iorque, afirmou que o governo iria intervir na poupança. De lá para cá, ministros da área econômica, presidentes das instituições financeiras estatais, e até o ministro da Comunicação Social, reiteram essa ameaça.
A oposição cumpre o seu dever de alertar o país para os erros do governo Lula. Não poder ficar calada justamente no momento em que ele, por omissão e incompetência, ataca um dos mais caros patrimônios nacionais.
O PSDB, o DEM e o PPS esperam que o governo federal não traia a confiança de milhões de brasileiros e mantenha uma política responsável que preserve a integridade da caderneta de poupança.
Brasília, 07 de maio de 2009
Roberto Freire
Presidente do PPS
Rodrigo Maia
Presidente do DEM
Sérgio Guerra
Presidente do PSDB
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