Melhor assim para o contribuinte brasileiro, por causa da leniência com que Brasília costuma defender os interesses do país diante de hermanos preferenciais — o próprio Lugo, Morales, Correa e Chávez. Ao presidente do Paraguai, fragilizado politicamente com a descoberta da prole gerada no período de bispado, resta continuar a explorar a imagem distorcida de um país menor “oprimido” pelo gigante Brasil. É uma conhecida malandragem sul-americana, mas tem funcionado no continente, com a providencial ajuda do Itamaraty. – O Globo
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Amanhã é o dia das mães, e os nossos sentimentos exacerbados de afeto pelas nossas crianças se despertam ainda mais em mim e em minha família, porque somos pais maravilhosos, e vivemos esse sentimento intensamente. Mas quando olhamos para esse "TARADO" se locupletando das delícias da vida, logo nos vem à mente os tantos filhos que ele esparramou por aí, jogados e criados na mais absoluta miséria. Como que esse "tarado" pode ser um bom presidente para o povo, se ele nunca soube presidir sua própria paternidade? Olha só esse porco se fartando da boa vida, enquanto seus filhos passam por necessidades. Vagabundo! Por Gabriela/Arthur
CONSUMIDOR É QUEM PAGARIA A CONTA
Se o Brasil ceder às pressões do Paraguai, será uma decisão puramente política, paga pelos consumidores de energia de todo o país, dizem especialistas.
O ex-presidente da Eletrobrás e diretor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, disse, por exemplo, que a energia de Itaipu vendida pelo Paraguai ao Brasil não está barata. — O que o Paraguai quer é impossível. A energia vendida de Itaipu não está barata, e eles (o Paraguai) não têm linha de transmissão para vender a outros países. O Brasil não precisa ceder em nada. O valor da tarifa foi fixado para o Paraguai pagar a parte dele nos investimentos feitos pelo Brasil na construção da usina.
Essa energia custa US$ 45 o megawatt/hora (MW/h), ou seja, cerca de R$ 100 MWh, enquanto a energia das usinas de Jirau e Santo Antônio, do Rio Madeira, custará R$ 71,49 e R$ 78,87 o MWh, respectivamente- — disse Pinguelli.
O presidente da empresa de consultoria Andrade & Canellas, João Carlos Mello, concorda com Pinguelli e lembra que todos os investimentos na construção da usina foram feitos pelo Brasil, e hoje a dívida junto à Eletrobrás, que contraiu os empréstimos na época, é de US$ 19 bilhões. Os paraguaios, que não desembolsaram US$ 1 na obra, pagam sua parcela com a venda da energia ao Brasil: — No tratado ficou acertado que a usina, por estar na fronteira dos dois países, seria uma um projeto binacional. E no tratado ficou acertado que o Brasil arcaria com os investimentos desde que o Paraguai vendesse suas sobras de energia apenas para o Brasil. Ramona Ordoñez – O Globo
PROPOSTA INDECENTE
A principal proposta do presidente Fernando Lugo para Itaipu é que o Brasil considere paga a parte paraguaia da dívida para sua construção. Sem argumentos técnicos, quer anistia. Com isso, o Brasil teria de repassar por ano um valor a mais entre US$ 800 milhões e US$ 1 bilhão. Se o presidente Lula aceitasse a proposta, o preço da energia elétrica para o consumidor brasileiro aumentaria de 7% a 10%.
LUGO SE METEU NUM BECO SEM SAÍDA
Um assessor do Lula, que participou da reunião com o paraguaio, diz que Lugo “vendeu um terreno na Lua e está difícil de entregar”. Ele o descreve como desesperado, devido ao escândalo sexual e à inoperância de seu governo, que lembra o argentino Leopoldo Galtieri, aquele que declarou guerra contra a Inglaterra pelas Malvinas. Por Ilimar Franco – O Globo
Malandragem sul-americana
A primeira rodada de negociações entre Lula e Lugo terminou sem definição
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