O generoso Lula vai meter a mão no nosso bolso para ajudar o ex-bispo tarado do paraguai a se levantar da lona, depois que sua vida pregressa ganhou os noticiários. Como não bastassem os últimos aumentos abusivos na conta de luz dos consumidores - no interior paulista foi de 18% de uma só tacada - agora vamos ter que bancar uma campanha de a$$ep$ia na imagem emporcalhada do presidente paraguaio, que está exigindo o perdão da dívida pela construção de Itaipu e mais dinheiro, como forma de comprar o perdão do povo paraguaio. E o Lula como sempre vai ajudá-lo, jogando a conta para os tontos dos brasileiros. Por Gaúcho/Gabriela
O AGRADO DE LULA
O governo federal deve decidir hoje, em reunião com ministros e técnicos do setor de energia, o aumento do desembolso do Brasil com a compra da cota paraguaia da eletricidade gerada pela Hidrelétrica de Itaipu. A oferta brasileira será calibrada com base no seu impacto na tarifa cobrada do consumidor e, consequentemente, na taxa de inflação. Lula pretende apresentar esse novo gesto de generosidade na quinta-feira ao presidente do Paraguai, Fernando Lugo, em Brasília. Mais que respaldo político a um líder debilitado por escândalos sobre sua vida íntima, o governo brasileiro pretende fazer dessa iniciativa um meio de acabar com o atrito entre os dois países. Correio Braziliense
LUGO E ITAIPU
O Lula recebe amanhã o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, fragilizado pelos recentes escândalos envolvendo a vida pessoal do ex-bispo. A questão se complica porque certos chefes de Estado recorrem a um “inimigo externo” quando enfrentam dificuldades políticas.
Renegociar o Tratado de Itaipu, para aumentar as vantagens do Paraguai, foi uma das principais promessas de campanha de Lugo.
Assim, o presidente paraguaio pode se tornar mais assertivo no que considera uma demanda legítima. Porém, não há razão para Lula flexibilizar a posição brasileira com o objetivo de não deixar Lugo de mãos vazias, e assim melhorar a imagem dele no Paraguai.
Posto que os atuais dispositivos sobre a hidrelétrica binacional estão determinados por um tratado da década de 70, cuja revisão está marcada para 2023, o Brasil não vê necessidade de mudar os termos de produção e venda da energia. Por outro lado, o governo brasileiro ofereceu benefícios ao Paraguai, como um financiamento de US$ 2 bilhões do BNDES para projetos produtivos, sobretudo no setor energético. E acenou com a possibilidade de estender de 2023 para até 2040 o prazo para o pagamento da dívida paraguaia de US$ 19 bilhões com a Eletrobras, referente à construção da usina, bancada pelo Brasil.
O Paraguai recebe US$ 2,80 por megawatt que repassa ao Brasil, porque cerca de US$ 40 vão para pagar os juros da dívida externa contraída para erguer a usina, os custos operacionais da empresa binacional e os royalties distribuídos, inclusive aos paraguaios.
A questão se reveste de um significado especial porque passa pela estabilidade política do país vizinho e parceiro pleno no Mercosul.
Brasília deve estar atenta a qualquer tentativa de Assunção de escalar o país para vilão da história. Os problemas políticos de Fernando Lugo devem ser resolvidos pelos mecanismos institucionais paraguaios.
Experiências anteriores, especialmente na nacionalização do gás boliviano por Evo Morales, mostram que a benevolência diplomática com “compañeros” é um equívoco. São os interesses nacionais que devem falar mais alto, sempre.
EM ANO DE CRISE, CONSUMIDOR PAGARÁ R$ 800 MILHÕES EXTRAS POR ENERGIA
Custo da operação de termoelétricas a gás será rateado nas contas de luz
Apesar da retração da economia e da consequente redução do consumo de energia no país, os consumidores pagarão R$ 800 milhões a mais este ano com a geração emergencial de usinas termelétricas a gás. Esse valor será rateado pelas contas de luz no país. Em 2008, foram R$ 2 bilhões. A energia termelétrica é mais cara que a hidrelétrica. Leia mais aqui – O Globo
NÃO HÁ O QUE NEGOCIAR
O presidente paraguaio, Fernando Lugo, chega a Brasília amanhã disposto, como diz, a resolver um impasse com o governo brasileiro que, na realidade, ele mesmo criou só para alimentar seu discurso político-eleitoral. Trata-se dos pagamentos feitos pelo Brasil pela parte paraguaia da energia produzida pela usina binacional de Itaipu, no Rio Paraná. Com o prestígio popular fortemente abalado pelas notícias de que, ainda quando bispo, teve filhos com diferentes mulheres, o governo paraguaio agora alega, com base em argumentos frágeis, que é "ilegítima" a dívida que assumiu na década de 1970 para a construção da usina e, mais tarde, para a manutenção e reforma das instalações. Com essa alegação, quer deixar de pagar sua parte na dívida - que, como a empresa Itaipu, é binacional. Leia mais aqui - Editorial O Estado de São Paulo
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