É difícil ordenar, em função da importância, os males que hoje afligem ou ameaçam os brasileiros, no plano econômico, político e social, causados pela natureza (enchentes ao Norte e Nordeste, somadas à seca no Sul); resultados de fatores imprevisíveis (hipótese de epidemia da gripe suína); e produzidos pelo governo (inadimplência nos financiamentos ordenados aos bancos oficiais).
Sob esse aspecto, pior do que o prejuízo do calote crescente foi a defesa-confissão de Lula, segundo a qual, quando deputado, ele deu passagens aéreas que lhe cabiam a dirigentes sindicais. Com isso, Lula autoincluiu-se na lista de 300 picaretas, que disse existirem na Câmara, ou somou-se a esse rol, sendo o ex-301 na categoria.
Além das fraudes no Bolsa Família, que concede esse benefício até a familiares de prefeitos e vereadores, a Folha de S.Paulo mostrou: mais de 106 mil idosos, tidos como em estado de necessidade, têm carros particulares, mas recebem ajuda da Previdência. O custo desse programa é quase igual ao do Bolsa Família.
Afora isso, há mais mistérios a explicar, como o assassínio do prefeito Celso Daniel e suas implicações suspeitas; a estranha construção de uma estrada transoceânica no Acre, pela via mais longa e mais cara, a 5 mil metros de altura, nos Andes; a concessão a estrangeiros de terras na Amazônia, sem extensão limitada; a caixa- preta da Petrobras; a transparência das contas públicas; e o desvio de rumos das reformas políticas, no país.
Quanto às contas, o deputado Luís Hauly mostrou que o governo não cumpriu a lei e a Câmara teve de aprovar outra. A pretexto de coibir-se a proliferação de partidos e de maus políticos, fala-se em adotar o voto em lista partidária, cuja cédula garantirá não a eleição de bons candidatos, mas dos que as cúpulas partidárias queiram eleger e reeleger indefinidamente, à revelia dos eleitores. É a oligarquização pelo voto.
Enfim, dada a partidarização da Petrobras, para fins eleitoreiros, só resta concluir, com tristeza, face aos problemas acima e muitos mais, que o Brasil é um Prometeu solto, mas engatado em marcha à ré. Rubem Azevedo Lima
Sob esse aspecto, pior do que o prejuízo do calote crescente foi a defesa-confissão de Lula, segundo a qual, quando deputado, ele deu passagens aéreas que lhe cabiam a dirigentes sindicais. Com isso, Lula autoincluiu-se na lista de 300 picaretas, que disse existirem na Câmara, ou somou-se a esse rol, sendo o ex-301 na categoria.
Além das fraudes no Bolsa Família, que concede esse benefício até a familiares de prefeitos e vereadores, a Folha de S.Paulo mostrou: mais de 106 mil idosos, tidos como em estado de necessidade, têm carros particulares, mas recebem ajuda da Previdência. O custo desse programa é quase igual ao do Bolsa Família.
Afora isso, há mais mistérios a explicar, como o assassínio do prefeito Celso Daniel e suas implicações suspeitas; a estranha construção de uma estrada transoceânica no Acre, pela via mais longa e mais cara, a 5 mil metros de altura, nos Andes; a concessão a estrangeiros de terras na Amazônia, sem extensão limitada; a caixa- preta da Petrobras; a transparência das contas públicas; e o desvio de rumos das reformas políticas, no país.
Quanto às contas, o deputado Luís Hauly mostrou que o governo não cumpriu a lei e a Câmara teve de aprovar outra. A pretexto de coibir-se a proliferação de partidos e de maus políticos, fala-se em adotar o voto em lista partidária, cuja cédula garantirá não a eleição de bons candidatos, mas dos que as cúpulas partidárias queiram eleger e reeleger indefinidamente, à revelia dos eleitores. É a oligarquização pelo voto.
Enfim, dada a partidarização da Petrobras, para fins eleitoreiros, só resta concluir, com tristeza, face aos problemas acima e muitos mais, que o Brasil é um Prometeu solto, mas engatado em marcha à ré. Rubem Azevedo Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário