EDITORIAL
Não é preciso ser um especialista em relações humanas para saber avaliar que tudo aquilo que é construído em cima dos impulsos destruidores como a raiva, inveja e complexo, não trarão nenhum progresso social, muito pelo contrário: vão acabar criando um Brasil dividido entre brancos e negros, implantando o famigerado Apartheid.
Assista ao vídeo abaixo e avalie você mesmo se esse deputado petista, Carlos Santana - presidente da Comissão do Estatuto da Igualdade Racial - se ele tem alguma condição emocional de presidir alguma coisa.
Ora, nunca vi tamanha prepotência e ignorância: um presidente de comissão se achar no direito de expulsar da sala os assessores dos parlamentares contrários ao que o deputado petista defende.
Vai ser desequilibrado assim lá no seu terreiro particular, senhor deputado. O país não precisa desses impulsos “joaquinísticos” que agora deram para conturbar os ambientes com seus arroubos, diante das câmeras de TV, como se estivessem vendendo churrasquinho de gato na porta de estádios de futebol.
Há muitos anos atrás, eu assisti a uma reunião política entre pessoas da raça negra e ouvi do presidente da bancada a seguinte afirmação: "O dia em que tomarmos o poder, os brancos terão que ir buscar outro país porque o Brasil é nosso.”
Na época fiquei extremamente impressionada, mas ontem, vendo a postura desse deputado ignorante, essa lembrança me voltou à mente confirmando que já estamos nesse caminho do ódio entre as raças.
As cotas devem ser defendidas para os POBRES EM GERAL – a classe social menos favorecida – sejam eles brancos, amarelos, vermelhos ou negros. O que não pode acontecer é ficarmos à mercê do ódio e desequilibro de "autoridades" petulantes - que não têm a menor competência para comandar o processo - sejam elas de qualquer cor. Por Gabriela/Arthur
“O perigo é de a gente, ao invés de estar resolvendo uma questão da desigualdade e do racismo, estar produzindo o ovo da serpente do ódio racial”, aponta a professora Yvonne Maggie, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Deputados debatem sobre Estatuto de Igualdade Racial – Matéria completa do JN aqui
MONSTROS TRISTONHOS -
Tatiana de Oliveira teve sua matrícula cancelada na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) menos de um mês após o início do curso de Pedagogia, no qual ingressou pelo sistema de cota racial. A instituição inscreve candidatos cotistas com base na autodeclaração de cor/raça negra, mas depois, com base numa entrevista, pode rejeitar a matrícula. O pai da estudante se define como "pardo" e o avô paterno, como "preto", mas uma comissão da UFSM que funciona como tribunal racial pespegou-lhe o rótulo de "branca". Por Demétrio Magnoli – Leia matéria completa no O Estado de S. Paulo
Não é preciso ser um especialista em relações humanas para saber avaliar que tudo aquilo que é construído em cima dos impulsos destruidores como a raiva, inveja e complexo, não trarão nenhum progresso social, muito pelo contrário: vão acabar criando um Brasil dividido entre brancos e negros, implantando o famigerado Apartheid.
Assista ao vídeo abaixo e avalie você mesmo se esse deputado petista, Carlos Santana - presidente da Comissão do Estatuto da Igualdade Racial - se ele tem alguma condição emocional de presidir alguma coisa.
Ora, nunca vi tamanha prepotência e ignorância: um presidente de comissão se achar no direito de expulsar da sala os assessores dos parlamentares contrários ao que o deputado petista defende.
Vai ser desequilibrado assim lá no seu terreiro particular, senhor deputado. O país não precisa desses impulsos “joaquinísticos” que agora deram para conturbar os ambientes com seus arroubos, diante das câmeras de TV, como se estivessem vendendo churrasquinho de gato na porta de estádios de futebol.
Há muitos anos atrás, eu assisti a uma reunião política entre pessoas da raça negra e ouvi do presidente da bancada a seguinte afirmação: "O dia em que tomarmos o poder, os brancos terão que ir buscar outro país porque o Brasil é nosso.”
Na época fiquei extremamente impressionada, mas ontem, vendo a postura desse deputado ignorante, essa lembrança me voltou à mente confirmando que já estamos nesse caminho do ódio entre as raças.
As cotas devem ser defendidas para os POBRES EM GERAL – a classe social menos favorecida – sejam eles brancos, amarelos, vermelhos ou negros. O que não pode acontecer é ficarmos à mercê do ódio e desequilibro de "autoridades" petulantes - que não têm a menor competência para comandar o processo - sejam elas de qualquer cor. Por Gabriela/Arthur
“O perigo é de a gente, ao invés de estar resolvendo uma questão da desigualdade e do racismo, estar produzindo o ovo da serpente do ódio racial”, aponta a professora Yvonne Maggie, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Deputados debatem sobre Estatuto de Igualdade Racial – Matéria completa do JN aqui
MONSTROS TRISTONHOS -
Tatiana de Oliveira teve sua matrícula cancelada na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) menos de um mês após o início do curso de Pedagogia, no qual ingressou pelo sistema de cota racial. A instituição inscreve candidatos cotistas com base na autodeclaração de cor/raça negra, mas depois, com base numa entrevista, pode rejeitar a matrícula. O pai da estudante se define como "pardo" e o avô paterno, como "preto", mas uma comissão da UFSM que funciona como tribunal racial pespegou-lhe o rótulo de "branca". Por Demétrio Magnoli – Leia matéria completa no O Estado de S. Paulo
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