E depois, Lula ainda tem a cara de pau de ficar culpando os ricos pelas mazelas dos pobres.
O Lula chegou a Genebra ontem com uma comitiva de peso e, hoje, na ONU, terá a seu lado uma delegação que poucas vezes é vista em uma viagem internacional. No total, dez ministros o acompanham, entre eles o chanceler Celso Amorim, Edison Lobão (Minas e Energia), Carlos Lupi (Trabalho) e Orlando Silva (Esportes). Cada um terá uma agenda diferente. Alguns apenas fazem escala para seguir viagem hoje, com Lula, para a Rússia, onde participam da reunião de cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China).
Isso sem contar com a comitiva que desembarcou no mesmo hotel, o mais luxuoso de Genebra, para defender a candidatura do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016. Entre eles, o governador do Rio, Sérgio Cabral, e o prefeito da cidade, Eduardo Paes. A delegação brasileira praticamente ocupou todo o lobby durante a tarde de ontem. Uma noite em um apartamento simples no hotel sai por US$ 400. O Estado de S. Paulo - Por Jamil Chade
LULA CHEGA A GENEBRA SOB PROTESTO DE ONGS
Sob duros protestos de ativistas, o Lula da Silva defenderá hoje, na ONU, uma postura de não entrar em choque com regimes que violam os direitos humanos.
Lula fala pela primeira vez no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, enquanto organizações não-governamentais de todo o mundo acusam o País de abandonar as vítimas de violações - Jamil Chade, Genebra – Leia mais aqui, no O Estado de S. Paulo
MAG ‘TOP TOP’ REAGE A ONGS DE DIREITOS HUMANOS
O assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, reagiu ontem a críticas feitas ao Brasil por organizações de defesa de direitos humanos, afirmando que o país não pretende distribuir “certificado de bom ou mau comportamento” para países em matéria de direitos humanos. Entidades internacionais, como a Anistia Internacional, têm criticado o país por não adotar uma “posição de princípios” em votações na ONU sobre o tema. Hoje, o Lula da Silva falará no Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Posições adotadas recentemente pelo Brasil, no conselho da ONU, geraram severas críticas dos ativistas: o país apoiou uma resolução que poupava o regime de Sri Lanka de condenações por supostas violações de abusos em conflito interno. O Brasil também se absteve na votação de uma resolução que condenava a Coreia do Norte.
Brasil prefere influenciar para evitar o confronto
Marco Aurélio Garcia reiterou que o Brasil, em matéria de política externa, prefere tradicionalmente optar pela “ação positiva”: tentar influenciar evitando o confronto. Garcia observou que, muitas vezes, o Brasil se abstém de votar na ONU “exatamente para evitar a particularização e politização de casos”.
— Vamos convir o seguinte: se quisermos distribuir certificado vai ser complicado. Não preciso sair do meu silêncio diplomático. Nós achamos que é muito mais importante uma ação de caráter positivo que conduza o país A, B ou C a uma melhora da situação interna do que uma ação de caráter restritivo.
O assessor especial da Presidência frisou que bloqueios e sanções internacionais, “em geral, têm o efeito contrário”, pois “provocam retraimento defensivo muito forte, estímulo ao patriotismo”. O essencial da mensagem do presidente Lula hoje num discurso no Conselho, disse Garcia, será outro: a de que não se pode desvincular direitos humanos dos direitos econômicos e sociais.
— Se tem um país onde direitos sociais não sejam respeitados, por mais ampla e democrática que seja a agenda, isso sempre esbarra numa limitação muito grande — disse Garcia disse que o governo sabe que a agenda dos direitos humanos no Brasil ainda é uma agenda aberta e complicada.
A estrutura federativa do país é parte desta complicação, mas ele acha que o Brasil fez progresso grande. Garcia defendeu a criação de um organismo sul-americano de direitos humanos, onde os países da região articulariam uma conduta, e trocariam informações e arquivos. — Assim como temos um conselho de defesa sul-americano e vamos ter um conselho de combate às drogas, talvez seja o caso de criar um organismo regional sul-americano.
O ministro não poupou críticas às ONGs. O Brasil, insistiu, não está apoiando “nenhum país no mundo onde haja violação dos direitos humanos”: — Não é verdade! Nós não estamos trocando votos com nada. Estamos profundamente seguros, convictos de que o melhor procedimento a fazer é este: negociação, opiniões diferentes. O Globo - Por Deborah Berlinck, Enviada especial
O Lula chegou a Genebra ontem com uma comitiva de peso e, hoje, na ONU, terá a seu lado uma delegação que poucas vezes é vista em uma viagem internacional. No total, dez ministros o acompanham, entre eles o chanceler Celso Amorim, Edison Lobão (Minas e Energia), Carlos Lupi (Trabalho) e Orlando Silva (Esportes). Cada um terá uma agenda diferente. Alguns apenas fazem escala para seguir viagem hoje, com Lula, para a Rússia, onde participam da reunião de cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China).
Isso sem contar com a comitiva que desembarcou no mesmo hotel, o mais luxuoso de Genebra, para defender a candidatura do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016. Entre eles, o governador do Rio, Sérgio Cabral, e o prefeito da cidade, Eduardo Paes. A delegação brasileira praticamente ocupou todo o lobby durante a tarde de ontem. Uma noite em um apartamento simples no hotel sai por US$ 400. O Estado de S. Paulo - Por Jamil Chade
LULA CHEGA A GENEBRA SOB PROTESTO DE ONGS
Sob duros protestos de ativistas, o Lula da Silva defenderá hoje, na ONU, uma postura de não entrar em choque com regimes que violam os direitos humanos.
Lula fala pela primeira vez no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, enquanto organizações não-governamentais de todo o mundo acusam o País de abandonar as vítimas de violações - Jamil Chade, Genebra – Leia mais aqui, no O Estado de S. Paulo
MAG ‘TOP TOP’ REAGE A ONGS DE DIREITOS HUMANOS
O assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, reagiu ontem a críticas feitas ao Brasil por organizações de defesa de direitos humanos, afirmando que o país não pretende distribuir “certificado de bom ou mau comportamento” para países em matéria de direitos humanos. Entidades internacionais, como a Anistia Internacional, têm criticado o país por não adotar uma “posição de princípios” em votações na ONU sobre o tema. Hoje, o Lula da Silva falará no Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Posições adotadas recentemente pelo Brasil, no conselho da ONU, geraram severas críticas dos ativistas: o país apoiou uma resolução que poupava o regime de Sri Lanka de condenações por supostas violações de abusos em conflito interno. O Brasil também se absteve na votação de uma resolução que condenava a Coreia do Norte.
Brasil prefere influenciar para evitar o confronto
Marco Aurélio Garcia reiterou que o Brasil, em matéria de política externa, prefere tradicionalmente optar pela “ação positiva”: tentar influenciar evitando o confronto. Garcia observou que, muitas vezes, o Brasil se abstém de votar na ONU “exatamente para evitar a particularização e politização de casos”.
— Vamos convir o seguinte: se quisermos distribuir certificado vai ser complicado. Não preciso sair do meu silêncio diplomático. Nós achamos que é muito mais importante uma ação de caráter positivo que conduza o país A, B ou C a uma melhora da situação interna do que uma ação de caráter restritivo.
O assessor especial da Presidência frisou que bloqueios e sanções internacionais, “em geral, têm o efeito contrário”, pois “provocam retraimento defensivo muito forte, estímulo ao patriotismo”. O essencial da mensagem do presidente Lula hoje num discurso no Conselho, disse Garcia, será outro: a de que não se pode desvincular direitos humanos dos direitos econômicos e sociais.
— Se tem um país onde direitos sociais não sejam respeitados, por mais ampla e democrática que seja a agenda, isso sempre esbarra numa limitação muito grande — disse Garcia disse que o governo sabe que a agenda dos direitos humanos no Brasil ainda é uma agenda aberta e complicada.
A estrutura federativa do país é parte desta complicação, mas ele acha que o Brasil fez progresso grande. Garcia defendeu a criação de um organismo sul-americano de direitos humanos, onde os países da região articulariam uma conduta, e trocariam informações e arquivos. — Assim como temos um conselho de defesa sul-americano e vamos ter um conselho de combate às drogas, talvez seja o caso de criar um organismo regional sul-americano.
O ministro não poupou críticas às ONGs. O Brasil, insistiu, não está apoiando “nenhum país no mundo onde haja violação dos direitos humanos”: — Não é verdade! Nós não estamos trocando votos com nada. Estamos profundamente seguros, convictos de que o melhor procedimento a fazer é este: negociação, opiniões diferentes. O Globo - Por Deborah Berlinck, Enviada especial
3 comentários:
Lula coloca o Brasil cada vez mais alinhado ao do 'eixo do mal', ao lado das aberrações como os governos da Coréia do Norte, Irã, China, Venezuela etc.
De um governo corrupto e que apoia terroristas e mensaleiros, que estimula e paga pelas invasões de terra, que coloca os seus despreparados em cargos nobres para extorquir e se locupletar da nação, que tem um alcoolatra na Presidência e outro como Assessor Internacional não pode se esperar mais nada.
Nem repararam e garanto que "noço" presidente não sabia que era de alto luxo.
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