Espalhados cartazes com foto de 'Obama palestino' em Israel

CARTAZES ACUSAM OBAMA DE SER ANTI-SEMITA


Mulheres palestinas andam em frente a posters com o presidente dos EUA, Barack Obama, usando o tradicional lenço palestino, em Jerusalém.

No dia em que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, faz um discurso que pode ser chave para definir sua postura perante o diálogo de paz com palestinos, cartazes com a imagem do presidente americano, Barack Obama, usando um tradicional lenço palestino, amanheceram colados pelas ruas de Jerusalém. A divulgação dos pôsteres com a montagem foi atribuída a uma organização extremista judaica contrária a um possível acordo de paz entre israelenses e palestinos.

O governo Obama vem pressionando Netanyahu para que dialogue com os palestinos. A Autoridade Nacional Palestina (ANP) declarou esperar que o premiê israelense anuncie hoje que aceitará a criação de um Estado palestino e o fim da expansão das colônias judaicas nos territórios ocupados. Terra


PRÊMIE DE ISRAEL FARÁ DISCURSO SOBRE PROCESSO DE PAZ COM PALESTINOS

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, fará na tarde deste domingo um discurso que deve sinalizar que caminho o governo israelense vai tomar frente as negociações de paz com o governo palestino, após a pressão exposta pelo presidente norte-americano Barack Obama.

Com vistas ao discurso, Netanyahu se reuniu com os partidos da coalizão de governo, com o presidente Shimon Peres e até com os escritores David Grossman e Eyal Meged, o que mostra a importância que está dando a ele.

O discurso se centrará em apresentar "os princípios" de sua "política de paz e segurança", segundo explicou ele mesmo no domingo passado.

O jornal "Haaretz" publicou na quinta-feira, a partir de fontes ligadas ao chefe de governo, que Netanyahu declarará que aceita a criação de um Estado palestino, algo que até agora rejeitou fazer, o que gerou tensões com o principal aliado de Israel, os EUA.

Os EUA exigem de Israel que aceite a criação de um Estado palestino em aproximadamente 22% da Palestina histórica a fim de resolver o conflito do Oriente Médio. da Efe, em Jerusalém

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