MAG “TOP TOP” PARA AS DEMOCRACIAS
“Vimos debates e manifestações de ruas de alguns inconformados com os resultados”
Estranho seria se assim não fosse. Enquanto o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden confessou ter dúvidas sobre a legitimidade das eleições no Irã, e os países integrantes da União Europeia classificaram como uma reação "brutal" contra os manifestantes que protestaram contra a reeleição de Ahmadinejad, o assessor do Lula, Marco Aurélio Garcia, afirmou que os protestos em Teerã são "sinal de vida democrática", se apressando em emitir sua opinião de que para o Brasil não houve fraude nas eleições presidenciais, além, é lógico, de reiterar o convite para que o presidente iraniano visite o nosso país.
Para Garcia, apesar do governo iraniano não ter permitido que os candidatos oposicionistas supervisionassem a contagem das cédulas, de não ter divulgado os resultados por distrito (para dificultar a checagem), e de ter criado uma série de urnas itinerantes que podiam mudar de lugar, nada disso é motivo para se considerar que tenha havido fraude nas eleições.
Enquanto a onda de violência varre o país, Ahmadinejad cinicamente afirma que o “Irã é um modelo de democracia para o mundo”, fazendo paródias “futebolísticas” (a exemplo do nosso grande guia) para justificar as prisões dos que contestam a lisura do pleito. Mais uma vez o Itamaraty mostra suas unhas se alinhando aos seus iguais. – Por Arthur/Gabriela
“Vimos debates e manifestações de ruas de alguns inconformados com os resultados”
Estranho seria se assim não fosse. Enquanto o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden confessou ter dúvidas sobre a legitimidade das eleições no Irã, e os países integrantes da União Europeia classificaram como uma reação "brutal" contra os manifestantes que protestaram contra a reeleição de Ahmadinejad, o assessor do Lula, Marco Aurélio Garcia, afirmou que os protestos em Teerã são "sinal de vida democrática", se apressando em emitir sua opinião de que para o Brasil não houve fraude nas eleições presidenciais, além, é lógico, de reiterar o convite para que o presidente iraniano visite o nosso país.
Para Garcia, apesar do governo iraniano não ter permitido que os candidatos oposicionistas supervisionassem a contagem das cédulas, de não ter divulgado os resultados por distrito (para dificultar a checagem), e de ter criado uma série de urnas itinerantes que podiam mudar de lugar, nada disso é motivo para se considerar que tenha havido fraude nas eleições.
Enquanto a onda de violência varre o país, Ahmadinejad cinicamente afirma que o “Irã é um modelo de democracia para o mundo”, fazendo paródias “futebolísticas” (a exemplo do nosso grande guia) para justificar as prisões dos que contestam a lisura do pleito. Mais uma vez o Itamaraty mostra suas unhas se alinhando aos seus iguais. – Por Arthur/Gabriela
2 comentários:
Se protesto é 'sinal de vida democrática', isso prova que o Brasil está longe de ser um país democrático.
Esse MAG, se acha a reencarnação de Trotiski.
Postar um comentário