DIREITA VOLVER!
Uma mensagem de cautela emergiu das urnas nas eleições para o Parlamento Europeu. A crise do capitalismo mundial, que vem exigindo dos governos forte intervenção na economia para evitar o pior, não ajudou correntes de esquerda, críticas do livre mercado. O eleitorado europeu rejeitou conclusões precipitadas e deu a vitória aos conservadores. Votos de protesto abriram espaço a parlamentares eurocéticos.
Refletindo as agruras do premier Gordon Brown, os trabalhistas britânicos sofreram a maior surra desde a Primeira Guerra Mundial. Ainda na centro-esquerda, os primeiros-ministros Zapatero (Espanha, muito atingida pela crise mundial) e Sócrates (Portugal) também foram punidos. Editorial o Globo
Na Alemanha, o tradicional SPD teve seu pior resultado. Brilhou a estrela da líder da CDU (centro-direita), a chanceler Angela Merkel, que conseguiu a maior bancada no Parlamento e já pensa em trocar de parceiro na desconfortável coalizão que a mantém no poder.
Nas próximas eleições, poderá substituir o SPD pelo Partido Liberal.
Já o presidente da França, Nicolas Sarkozy, recebeu um forte endosso a suas políticas de linha-dura contra o crime e oposição ao ingresso da Turquia na UE. Outro grande vitorioso foi Daniel CohnBendit, ícone da esquerda e hoje à frente de uma nova coalizão de ecologistas. Já os socialistas franceses amargaram grande derrota.
Na Itália, as posições duras de Berlusconi contra a imigração ilegal falaram mais alto para o eleitor do que os escândalos envolvendo o primeiro-ministro. A esquerda italiana continua sem rumo. No geral, as legendas que formam o Partido Popular Europeu (bloco de centro-direita) tiveram 36% dos votos, contra 22% do Partido dos Socialistas Europeus.
O Parlamento Europeu ficou mais verde: o bloco do meio ambiente subiu de 43 para 53 cadeiras.
Mas, em muitos países, o voto de protesto se dirigiu a partidos e políticos de extrema-direita que defendem o fechamento de fronteiras, a repatriação de imigrantes ou mesmo o desmantelamento da União Européia. Dois exemplos britânicos: o UKIP reuniu mais adeptos para sua plataforma de independência do Reino Unido em relação à UE, obtendo 13 cadeiras, o mesmo que os trabalhistas. O BNP, legenda xenófoba e racista, ficou com duas cadeiras.
De modo geral, o eleitor europeu parece ter compreendido que a intervenção do Estado na economia, em vários países, é conjuntural, e não a ressurreição de velhas teses esquerdistas.
Uma mensagem de cautela emergiu das urnas nas eleições para o Parlamento Europeu. A crise do capitalismo mundial, que vem exigindo dos governos forte intervenção na economia para evitar o pior, não ajudou correntes de esquerda, críticas do livre mercado. O eleitorado europeu rejeitou conclusões precipitadas e deu a vitória aos conservadores. Votos de protesto abriram espaço a parlamentares eurocéticos.
Refletindo as agruras do premier Gordon Brown, os trabalhistas britânicos sofreram a maior surra desde a Primeira Guerra Mundial. Ainda na centro-esquerda, os primeiros-ministros Zapatero (Espanha, muito atingida pela crise mundial) e Sócrates (Portugal) também foram punidos. Editorial o Globo
Na Alemanha, o tradicional SPD teve seu pior resultado. Brilhou a estrela da líder da CDU (centro-direita), a chanceler Angela Merkel, que conseguiu a maior bancada no Parlamento e já pensa em trocar de parceiro na desconfortável coalizão que a mantém no poder.
Nas próximas eleições, poderá substituir o SPD pelo Partido Liberal.
Já o presidente da França, Nicolas Sarkozy, recebeu um forte endosso a suas políticas de linha-dura contra o crime e oposição ao ingresso da Turquia na UE. Outro grande vitorioso foi Daniel CohnBendit, ícone da esquerda e hoje à frente de uma nova coalizão de ecologistas. Já os socialistas franceses amargaram grande derrota.
Na Itália, as posições duras de Berlusconi contra a imigração ilegal falaram mais alto para o eleitor do que os escândalos envolvendo o primeiro-ministro. A esquerda italiana continua sem rumo. No geral, as legendas que formam o Partido Popular Europeu (bloco de centro-direita) tiveram 36% dos votos, contra 22% do Partido dos Socialistas Europeus.
O Parlamento Europeu ficou mais verde: o bloco do meio ambiente subiu de 43 para 53 cadeiras.
Mas, em muitos países, o voto de protesto se dirigiu a partidos e políticos de extrema-direita que defendem o fechamento de fronteiras, a repatriação de imigrantes ou mesmo o desmantelamento da União Européia. Dois exemplos britânicos: o UKIP reuniu mais adeptos para sua plataforma de independência do Reino Unido em relação à UE, obtendo 13 cadeiras, o mesmo que os trabalhistas. O BNP, legenda xenófoba e racista, ficou com duas cadeiras.
De modo geral, o eleitor europeu parece ter compreendido que a intervenção do Estado na economia, em vários países, é conjuntural, e não a ressurreição de velhas teses esquerdistas.
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