O MÉTODO DE CRISTINA É O MESMO DE LULA
Eles aparelham os institutos oficiais e compram os particulares, manipulando as estatísticas sobre a pobreza e o crescimento. Lula já mudou a fórmula de cálculo do PIB no país, e no ano passado, a FGV decidiu carregar milhares de pobres para a classe média, num passe de mágica.
Enquanto que na Argentina os vários setores, incluindo a Igreja, se rebelam para desmascarar a fraude do governo, aqui no Brasil, a mentira de Lula é aceita e envolta em “teflon”. Por isto, por mais que ele penalize a sociedade com seus desmandos, como foi o acordo “histórico” de ontem, sobre Itaipu, sua popularidade se mantém incólume, segundo os "inquestionáveis" institutos de pesquisa.
Nossa diferença com relação aos “hermanos” é que, infelizmente, os brasileiros são mais crentes, ou mais burros, que os argentinos. Por Arthur/Gabriela
GUERRA DE NÚMEROS DESACREDITA INSTITUTO OFICIAL
Contrariando o governo K, Igreja e consultorias afirmam que até 40% dos argentinos são pobres.Por Jnaiana Figueiredo
Semana passada, o governo da presidente argentina, Cristina Kirchner, informou que nos últimos 14 meses o preço da carne recuara 20%. Mais uma vez, um dado calculado pelo polêmico Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec, o IBGE argentino) — acusado de manipular os indicadores econômicos e sociais do país — provocou indignação, sobretudo nos bairros mais humildes da Argentina, onde a inflação se transformou num drama cotidiano. Para pessoas como Fabiana Gamarra, que todos os dias prepara almoço e lanche para 95 crianças carentes num refeitório popular da Villa 31, uma das maiores e mais antigas favelas da capital argentina, os números do Indec são quase uma falta de respeito aos pobres.
— Nosso dinheiro vale cada vez menos, os desempregados não conseguem emprego e as mães não têm como alimentar seus filhos — disparou Fabiana, enquanto cozinhava o almoço de crianças que, se não fosse pelo refeitório, não teriam recursos para comer.
Fabiana recebe ajuda do governo da cidade de Buenos Aires e, com muito esforço, conseguiu ampliar o número de crianças atendidas.
Mas todos os dias aparecem novas famílias, e sua lista de espera tem hoje 30 crianças.
— A maioria das mães não trabalha e os pais fazem biscates. O problema é que eles têm cada vez menos trabalho — lamenta.
Para o questionado Indec, cuja sede está localizada no centro da cidade, não muito longe da Villa 31, apenas 15% dos 37 milhões de argentinos vivem abaixo da linha da pobreza. Mais próximas do mundo real, a Igreja denunciou que a taxa de pobreza do país alcança cerca de 40%, e empresas de consultoria locais estimam que pelo menos 32% dos argentinos são pobres
CASAL K FICOU 158% MAIS RICO EM APENAS UM ANO
Após seis anos de governo de Néstor e Cristina Kirchner, o país vive um delicado paradoxo: milhões de pessoas ficaram mais pobres, e o casal K multiplicou sua riqueza pessoal. Segundo informou o Escritório Anticorrupção do Estado argentino, no primeiro ano de governo de Cristina o patrimônio do casal aumentou 158%, passando de 17,8 milhões de pesos (US$ 4,7 milhões) para 46 milhões de pesos (US$ 12,1 milhões).
No mesmo período, o número de favelas aumentou e hoje cerca de um terço da população argentina vive em condições miseráveis. A situação é crítica e, além da Igreja, importantes dirigentes da oposição exigiram medidas urgentes por parte do governo K. Semana passada, autoridades da Casa Rosada se reuniram com líderes da oposição pela primeira vez desde que o casal K chegou ao poder. Após participar de uma das reuniões, o deputado do peronismo dissidente Francisco De Narváez, artífice da derrota do governo na província de Buenos Aires nas últimas eleições legislativas, assegurou: — Nossas propostas são as do povo, que está preocupado com a pobreza. Essa deve ser a prioridade.
De acordo com o diretor da SEL Consultores, o sociólogo Ernesto Kritz, a pobreza voltou a crescer no início de 2007 e, desde então, um de cada quatro argentinos que havia conseguido melhorar sua situação econômica após a crise de 2001 (em 2002 e 2003, a taxa de pobreza superou 50%) voltou a ser pobre.
— Hoje estamos na mesma situação que vivíamos em 2001, e pior do que na década de 90 — explicou Kritz ao GLOBO.
Segundo dados da SEL, na região da Grande Buenos Aires (formada pelos municípios da província de Buenos Aires que são vizinhos da capital), a taxa de pobreza alcança 37%.
— O novo empobrecimento dos argentinos é consequência da inflação e da deterioração do mercado de trabalho, fatos que o governo subestimou e que explicam, em grande medida, a derrota eleitoral sofrida em junho passado (nas eleições legislativas) — afirmou o especialista.
Para Kritz, “o governo está cometendo um erro ao desconhecer a pobreza”, pois hoje “10% dos portenhos vivem em favelas”. Semana passada, os argentinos enfrentaram os dias mais frios do ano. Para os pobres, o frio parece ser ainda mais intenso, dadas as precárias condições de aquecimento de suas casas. Na Villa 31, como em todas as favelas da capital, a onda polar que assolou Buenos Aires pareceu interminável.
As ruas de terra se transformaram num lodaçal, um dos problemas que os habitantes do lugar já estão acostumados a suportar.
— Nossa situação piorou muito nos últimos dois anos — comentou Graciela Fernández, dona de casa e mãe de dois filhos, que mora na Villa 31 desde 2006.
Segundo pesquisa realizada pela Vox Populi, 21,9% dos moradores da favela portenha se mudaram para lá nos últimos quatro anos, e 20,5% entre 2001 e 2005. Graciela, como muitos outros habitantes da Villa 31, foi obrigada a morar numa favela porque carece de recursos para pagar um aluguel na cidade. A mesma pesquisa mostrou que 38,1% dos moradores da favela chegaram ao lugar por problemas econômicos.
— Hoje um trabalhador de classe média não tem a menor condição de comprar uma casa ou um apartamento, porque não existem créditos — admitiu o ministro de Espaço Público e Meio Ambiente da cidade de Buenos Aires, Juan Pablo Piccardo, que coordenou a realização do censo na Villa 31.
Segundo o funcionário, “30% dos moradores da favela alugam uma casinha ou um quarto, porque não podem sequer construir sua própria casa”. Muitos outros estariam construindo.
— Estamos realizado um projeto de reorganização da favela para evitar um processo anárquico de crescimento — disse Piccardo.
Não existem dados oficiais, mas as autoridades acreditam que mais de 200 mil portenhos vivem em favelas. O número de pobres cresce todos os dias, apesar de o Indec de Néstor e Cristina Kirchner continuar insistindo em mostrar dados que não refletem a realidade do país. O Globo
INTERVENÇÃO DE KIRCHNER LEVOU INDEC A PERDER CREDIBILIDADE
Alheia às acusações sobre a suposta manipulação das estatísticas oficiais argentinas elaboradas pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec, o IBGE argentino), a presidente Cristina Kirchner assegurou, semana passada, sentir-se “presidente das contas claras”. Um dia antes, o novo ministro da Economia, Amado Boudou, anunciara medidas para tentar limpar a imagem do questionado organismo, que há mais de dois anos perdeu total credibilidade dentro e fora do país. Os indicadores divulgados pelo Indec, entre eles a taxa de pobreza, contrastam com dados elaborados pelas principais empresas de consultoria do país.
Para o Indec — há mais de dois anos comandado pelo secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, considerado um dos principais soldados da equipe de colaboradores do casal K — hoje apenas 15% dos argentinos vivem abaixo da linha da pobreza. Dados de economistas e universidades privadas estimam uma taxa entre 32% e 40%. Para o governo K, a pobreza está em processo de retração desde 2003. Na visão de analistas independentes, porém, a pobreza recuou entre 2003 e 2006, e há dois anos voltou a crescer, em grande medida, pela disparada da inflação e pela deterioração do mercado de trabalho.
Funcionários que denunciaram a manipulação dos indicadores foram despedidos e, em muitos casos, a disputa foi parar na Justiça.
Os problemas começaram em janeiro de 2007, quando o governo do então presidente Néstor Kirchner (2003-2007) ordenou a intervenção no instituto. No primeiro mês de intervenção, o Indec informou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentou 1,1%.
No entanto, ex-trabalhadores do organismo que integravam a equipe encarregada de calcular o IPC asseguram que o indicador havia subido 1,9%. Por Janaína Figueiredo - O Globo
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Foto do interior do avião que levou dinheiro sujo para os Kirchner
Globovisión, Caracas, Venezuela
Eles aparelham os institutos oficiais e compram os particulares, manipulando as estatísticas sobre a pobreza e o crescimento. Lula já mudou a fórmula de cálculo do PIB no país, e no ano passado, a FGV decidiu carregar milhares de pobres para a classe média, num passe de mágica.
Enquanto que na Argentina os vários setores, incluindo a Igreja, se rebelam para desmascarar a fraude do governo, aqui no Brasil, a mentira de Lula é aceita e envolta em “teflon”. Por isto, por mais que ele penalize a sociedade com seus desmandos, como foi o acordo “histórico” de ontem, sobre Itaipu, sua popularidade se mantém incólume, segundo os "inquestionáveis" institutos de pesquisa.
Nossa diferença com relação aos “hermanos” é que, infelizmente, os brasileiros são mais crentes, ou mais burros, que os argentinos. Por Arthur/Gabriela
GUERRA DE NÚMEROS DESACREDITA INSTITUTO OFICIAL
Contrariando o governo K, Igreja e consultorias afirmam que até 40% dos argentinos são pobres.Por Jnaiana Figueiredo
Semana passada, o governo da presidente argentina, Cristina Kirchner, informou que nos últimos 14 meses o preço da carne recuara 20%. Mais uma vez, um dado calculado pelo polêmico Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec, o IBGE argentino) — acusado de manipular os indicadores econômicos e sociais do país — provocou indignação, sobretudo nos bairros mais humildes da Argentina, onde a inflação se transformou num drama cotidiano. Para pessoas como Fabiana Gamarra, que todos os dias prepara almoço e lanche para 95 crianças carentes num refeitório popular da Villa 31, uma das maiores e mais antigas favelas da capital argentina, os números do Indec são quase uma falta de respeito aos pobres.
— Nosso dinheiro vale cada vez menos, os desempregados não conseguem emprego e as mães não têm como alimentar seus filhos — disparou Fabiana, enquanto cozinhava o almoço de crianças que, se não fosse pelo refeitório, não teriam recursos para comer.
Fabiana recebe ajuda do governo da cidade de Buenos Aires e, com muito esforço, conseguiu ampliar o número de crianças atendidas.
Mas todos os dias aparecem novas famílias, e sua lista de espera tem hoje 30 crianças.
— A maioria das mães não trabalha e os pais fazem biscates. O problema é que eles têm cada vez menos trabalho — lamenta.
Para o questionado Indec, cuja sede está localizada no centro da cidade, não muito longe da Villa 31, apenas 15% dos 37 milhões de argentinos vivem abaixo da linha da pobreza. Mais próximas do mundo real, a Igreja denunciou que a taxa de pobreza do país alcança cerca de 40%, e empresas de consultoria locais estimam que pelo menos 32% dos argentinos são pobres
CASAL K FICOU 158% MAIS RICO EM APENAS UM ANO
Após seis anos de governo de Néstor e Cristina Kirchner, o país vive um delicado paradoxo: milhões de pessoas ficaram mais pobres, e o casal K multiplicou sua riqueza pessoal. Segundo informou o Escritório Anticorrupção do Estado argentino, no primeiro ano de governo de Cristina o patrimônio do casal aumentou 158%, passando de 17,8 milhões de pesos (US$ 4,7 milhões) para 46 milhões de pesos (US$ 12,1 milhões).
No mesmo período, o número de favelas aumentou e hoje cerca de um terço da população argentina vive em condições miseráveis. A situação é crítica e, além da Igreja, importantes dirigentes da oposição exigiram medidas urgentes por parte do governo K. Semana passada, autoridades da Casa Rosada se reuniram com líderes da oposição pela primeira vez desde que o casal K chegou ao poder. Após participar de uma das reuniões, o deputado do peronismo dissidente Francisco De Narváez, artífice da derrota do governo na província de Buenos Aires nas últimas eleições legislativas, assegurou: — Nossas propostas são as do povo, que está preocupado com a pobreza. Essa deve ser a prioridade.
De acordo com o diretor da SEL Consultores, o sociólogo Ernesto Kritz, a pobreza voltou a crescer no início de 2007 e, desde então, um de cada quatro argentinos que havia conseguido melhorar sua situação econômica após a crise de 2001 (em 2002 e 2003, a taxa de pobreza superou 50%) voltou a ser pobre.
— Hoje estamos na mesma situação que vivíamos em 2001, e pior do que na década de 90 — explicou Kritz ao GLOBO.
Segundo dados da SEL, na região da Grande Buenos Aires (formada pelos municípios da província de Buenos Aires que são vizinhos da capital), a taxa de pobreza alcança 37%.
— O novo empobrecimento dos argentinos é consequência da inflação e da deterioração do mercado de trabalho, fatos que o governo subestimou e que explicam, em grande medida, a derrota eleitoral sofrida em junho passado (nas eleições legislativas) — afirmou o especialista.
Para Kritz, “o governo está cometendo um erro ao desconhecer a pobreza”, pois hoje “10% dos portenhos vivem em favelas”. Semana passada, os argentinos enfrentaram os dias mais frios do ano. Para os pobres, o frio parece ser ainda mais intenso, dadas as precárias condições de aquecimento de suas casas. Na Villa 31, como em todas as favelas da capital, a onda polar que assolou Buenos Aires pareceu interminável.
As ruas de terra se transformaram num lodaçal, um dos problemas que os habitantes do lugar já estão acostumados a suportar.
— Nossa situação piorou muito nos últimos dois anos — comentou Graciela Fernández, dona de casa e mãe de dois filhos, que mora na Villa 31 desde 2006.
Segundo pesquisa realizada pela Vox Populi, 21,9% dos moradores da favela portenha se mudaram para lá nos últimos quatro anos, e 20,5% entre 2001 e 2005. Graciela, como muitos outros habitantes da Villa 31, foi obrigada a morar numa favela porque carece de recursos para pagar um aluguel na cidade. A mesma pesquisa mostrou que 38,1% dos moradores da favela chegaram ao lugar por problemas econômicos.
— Hoje um trabalhador de classe média não tem a menor condição de comprar uma casa ou um apartamento, porque não existem créditos — admitiu o ministro de Espaço Público e Meio Ambiente da cidade de Buenos Aires, Juan Pablo Piccardo, que coordenou a realização do censo na Villa 31.
Segundo o funcionário, “30% dos moradores da favela alugam uma casinha ou um quarto, porque não podem sequer construir sua própria casa”. Muitos outros estariam construindo.
— Estamos realizado um projeto de reorganização da favela para evitar um processo anárquico de crescimento — disse Piccardo.
Não existem dados oficiais, mas as autoridades acreditam que mais de 200 mil portenhos vivem em favelas. O número de pobres cresce todos os dias, apesar de o Indec de Néstor e Cristina Kirchner continuar insistindo em mostrar dados que não refletem a realidade do país. O Globo
INTERVENÇÃO DE KIRCHNER LEVOU INDEC A PERDER CREDIBILIDADE
Alheia às acusações sobre a suposta manipulação das estatísticas oficiais argentinas elaboradas pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec, o IBGE argentino), a presidente Cristina Kirchner assegurou, semana passada, sentir-se “presidente das contas claras”. Um dia antes, o novo ministro da Economia, Amado Boudou, anunciara medidas para tentar limpar a imagem do questionado organismo, que há mais de dois anos perdeu total credibilidade dentro e fora do país. Os indicadores divulgados pelo Indec, entre eles a taxa de pobreza, contrastam com dados elaborados pelas principais empresas de consultoria do país.
Para o Indec — há mais de dois anos comandado pelo secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, considerado um dos principais soldados da equipe de colaboradores do casal K — hoje apenas 15% dos argentinos vivem abaixo da linha da pobreza. Dados de economistas e universidades privadas estimam uma taxa entre 32% e 40%. Para o governo K, a pobreza está em processo de retração desde 2003. Na visão de analistas independentes, porém, a pobreza recuou entre 2003 e 2006, e há dois anos voltou a crescer, em grande medida, pela disparada da inflação e pela deterioração do mercado de trabalho.
Funcionários que denunciaram a manipulação dos indicadores foram despedidos e, em muitos casos, a disputa foi parar na Justiça.
Os problemas começaram em janeiro de 2007, quando o governo do então presidente Néstor Kirchner (2003-2007) ordenou a intervenção no instituto. No primeiro mês de intervenção, o Indec informou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentou 1,1%.
No entanto, ex-trabalhadores do organismo que integravam a equipe encarregada de calcular o IPC asseguram que o indicador havia subido 1,9%. Por Janaína Figueiredo - O Globo
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