LULA AUTORIZOU QUE GOVERNO PAGUE RECONSTRUÇÃO DO PRÉDIO DA UNE
A reconstrução da sede da UNE na Praia do Flamengo, no Rio, pode custar até R$ 36 milhões aos cofres da União. Esse é o valor máximo previsto no projeto de lei que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou à Câmara em agosto do ano passado. Segundo o texto, os gastos podem chegar a até seis vezes o valor do terreno, que é avaliado em R$ 6 milhões.
O projeto, do arquiteto Oscar Niemeyer, prevê um edifício de 13 andares e um centro cultural, com teatro e um museu de memória do movimento estudantil.
Lula anunciou sua construção no Rio, no dia 12 de agosto de 2008, em cerimônia com a presença da presidente da UNE, Lucia Stumpf, do governador de São Paulo, José Serra, e do governador do Rio, Sérgio Cabral. A platéia era formada principalmente por jovens ligados à União da Juventude Socialista (UJS), braço estudantil do PCdoB.
De acordo com a proposta, o Estado brasileiro se responsabiliza pela destruição do prédio histórico, em 1ode abril de 1964, horas após o golpe militar que derrubou o presidente João Goulart. O edifício foi incendiado por partidários do novo regime. Em discurso durante o evento no Rio, Lula não citou a ditadura militar e pediu que os brasileiros aprendam a cultuar seus “heróis”, em vez de apenas considerálos vítimas, e de culpar os vilões. Também afirmou que, ao assinar o projeto de lei, deu sua contribuição para “reparar aquilo que foi feito na sede da UNE”.
Não houve referência ao episódio de 1964.
— A UNE, por tudo que fez neste país, por tudo o que ela significou na luta pela democracia, jamais deveria ter sido destruída, mas deveria ser sempre enaltecida — disse Lula.
O valor a ser pago à UNE deve ser calculado por uma comissão chefiada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, e pelo secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci. O texto já foi aprovado em duas comissões da Câmara e ainda precisa passar pelo Senado. O Globo
A reconstrução da sede da UNE na Praia do Flamengo, no Rio, pode custar até R$ 36 milhões aos cofres da União. Esse é o valor máximo previsto no projeto de lei que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou à Câmara em agosto do ano passado. Segundo o texto, os gastos podem chegar a até seis vezes o valor do terreno, que é avaliado em R$ 6 milhões.
O projeto, do arquiteto Oscar Niemeyer, prevê um edifício de 13 andares e um centro cultural, com teatro e um museu de memória do movimento estudantil.
Lula anunciou sua construção no Rio, no dia 12 de agosto de 2008, em cerimônia com a presença da presidente da UNE, Lucia Stumpf, do governador de São Paulo, José Serra, e do governador do Rio, Sérgio Cabral. A platéia era formada principalmente por jovens ligados à União da Juventude Socialista (UJS), braço estudantil do PCdoB.
De acordo com a proposta, o Estado brasileiro se responsabiliza pela destruição do prédio histórico, em 1ode abril de 1964, horas após o golpe militar que derrubou o presidente João Goulart. O edifício foi incendiado por partidários do novo regime. Em discurso durante o evento no Rio, Lula não citou a ditadura militar e pediu que os brasileiros aprendam a cultuar seus “heróis”, em vez de apenas considerálos vítimas, e de culpar os vilões. Também afirmou que, ao assinar o projeto de lei, deu sua contribuição para “reparar aquilo que foi feito na sede da UNE”.
Não houve referência ao episódio de 1964.
— A UNE, por tudo que fez neste país, por tudo o que ela significou na luta pela democracia, jamais deveria ter sido destruída, mas deveria ser sempre enaltecida — disse Lula.
O valor a ser pago à UNE deve ser calculado por uma comissão chefiada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, e pelo secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci. O texto já foi aprovado em duas comissões da Câmara e ainda precisa passar pelo Senado. O Globo
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