A Petrobras, maior empresa brasileira, listada na Bolsa de Nova York, pode ser punida por divulgar informação falsa em seu site em inglês destinado a investidores e acionistas. No site, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), candidata de Lula à presidência da República e presidente do conselho de administração da estatal, exibe os títulos falsos de mestre em Teoria Econômica e doutoranda em Economia da Unicamp – Por Cláudio Humberto
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Papéis da Petrobras caem com notícia sobre poço seco
A notícia sobre a perfuração de um poço pela Exxon e Hess que se mostrou seco no pré-sal da bacia de Santos respingou ontem nas ações da Petrobras. Apesar da estatal ter participação minoritária de 20% no BM-S-22, bloco onde foi perfurado o poço Guarani, as ações preferenciais (sem direito a voto) caíram 0,82% e as ordinárias (com direito a voto) 1,41%, queda maior que a do Ibovespa (- 0,56%). Por Cláudia Schüffner
Agora aumentaram os questionamentos sobre o potencial de reservas de outros blocos na área do pré-sal em torno do bloco BM-S-22. Isso porque tanto esse bloco como o BM-S-21, BM-S-8, BM-S-9 e BM-S-10 estão em cima de uma estrutura apelidada de Pão de Açúcar. Ali se projetava inicialmente a existência de reservatórios com 33 bilhões de barris de óleo.
A frustração com os resultados obtidos pela Exxon, operadora do bloco, levaram alguns analistas do mercado financeiro a consolidar a impressão de que o pré-sal não é um "bilhete premiado". Isso sem contar o aumento do risco político com a proximidade da nova regulamentação do setor, sobre a qual pouco se conhece.
A analista Paula Kovarsky, do banco Itaú, lembra que a notícia sobre o poço seco da Exxon e Hess veio logo após algumas notícias negativas como o defeito na árvore de natal molhada instalada pela Petrobras para testar o campo de Tupi, que agora pode ficar fora de produção por até quatro meses.
"O mercado como um todo é exagerado e muitas vezes os movimentos do papel são altamente psicológicos. Mas é inegável que estamos mais perto do risco político e que a paralisação da produção em Tupi é resultado de algum problema. É claro que os imprevistos acontecem, principalmente em uma nova fronteira como o pré-sal mas veio tudo junto", afirma a analista, que projeta para o entorno do Pão de Açúcar apenas 25% dos 30 bilhões de barris que se previa inicialmente.
Emerson Leite, analista do time de petróleo, gás e petroquímica do Credit Suisse, ressalta que o problema em Tupi deve requerer a intervenção de uma sonda de águas ultraprofundas, equipamento caro e que está sendo usada em outros blocos do pré-sal que estão em fase exploratória.
Para o analista, que antecipou o fracasso da Exxon no BM-S-22, isso não significa que a área não tem enorme potencial. A partir de informações obtidas junto a especialistas, o Credit Suisse acha que, ao que parece, há mais potencial na área próxima dos campos de Tupi, Iara e Júpiter do que nas outras. Valor Econômico
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Papéis da Petrobras caem com notícia sobre poço seco
A notícia sobre a perfuração de um poço pela Exxon e Hess que se mostrou seco no pré-sal da bacia de Santos respingou ontem nas ações da Petrobras. Apesar da estatal ter participação minoritária de 20% no BM-S-22, bloco onde foi perfurado o poço Guarani, as ações preferenciais (sem direito a voto) caíram 0,82% e as ordinárias (com direito a voto) 1,41%, queda maior que a do Ibovespa (- 0,56%). Por Cláudia Schüffner
Agora aumentaram os questionamentos sobre o potencial de reservas de outros blocos na área do pré-sal em torno do bloco BM-S-22. Isso porque tanto esse bloco como o BM-S-21, BM-S-8, BM-S-9 e BM-S-10 estão em cima de uma estrutura apelidada de Pão de Açúcar. Ali se projetava inicialmente a existência de reservatórios com 33 bilhões de barris de óleo.
A frustração com os resultados obtidos pela Exxon, operadora do bloco, levaram alguns analistas do mercado financeiro a consolidar a impressão de que o pré-sal não é um "bilhete premiado". Isso sem contar o aumento do risco político com a proximidade da nova regulamentação do setor, sobre a qual pouco se conhece.
A analista Paula Kovarsky, do banco Itaú, lembra que a notícia sobre o poço seco da Exxon e Hess veio logo após algumas notícias negativas como o defeito na árvore de natal molhada instalada pela Petrobras para testar o campo de Tupi, que agora pode ficar fora de produção por até quatro meses.
"O mercado como um todo é exagerado e muitas vezes os movimentos do papel são altamente psicológicos. Mas é inegável que estamos mais perto do risco político e que a paralisação da produção em Tupi é resultado de algum problema. É claro que os imprevistos acontecem, principalmente em uma nova fronteira como o pré-sal mas veio tudo junto", afirma a analista, que projeta para o entorno do Pão de Açúcar apenas 25% dos 30 bilhões de barris que se previa inicialmente.
Emerson Leite, analista do time de petróleo, gás e petroquímica do Credit Suisse, ressalta que o problema em Tupi deve requerer a intervenção de uma sonda de águas ultraprofundas, equipamento caro e que está sendo usada em outros blocos do pré-sal que estão em fase exploratória.
Para o analista, que antecipou o fracasso da Exxon no BM-S-22, isso não significa que a área não tem enorme potencial. A partir de informações obtidas junto a especialistas, o Credit Suisse acha que, ao que parece, há mais potencial na área próxima dos campos de Tupi, Iara e Júpiter do que nas outras. Valor Econômico
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