HAJA BOLSO!
Entre janeiro e maio deste ano, foram gastos com viagens do Lula R$8,1 milhões. O valor inclui passagens no país e no exterior, diárias no país e no exterior e meios de transporte. Nesse total, estão as despesas do gabinete pessoal do Lula, da Casa Civil, da Secretaria-Geral, da Secretaria de Relações Institucionais, da Secretaria de Comunicação Social, da Secretaria de Assuntos Estratégicos e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). No ano passado, no mesmo período, o gasto foi de R$8,7 milhões.
O presidente abrirá a próxima semana, na Europa, com uma série de entrevistas para a imprensa internacional, em Paris. A primeira-dama, Marisa Letícia, embarcou para Paris anteontem à noite, no avião que levou os funcionários e assessores que preparam a viagem do presidente, o chamado escalão avançado. Teria ido com netos. O Globo
CONTRA O TRABALHO
Sindicalistas europeus sempre alimentaram a ilusão que uma redução na jornada de trabalho multiplicaria os empregos no estagnado mercado de trabalho do Velho Continente. França e Alemanha acabaram tomando essa iniciativa, que acabou sendo um tiro pela culatra.
A redução da jornada, somada à rigidez das normas que regem o mercado de trabalho europeu, só fez com que muitas indústrias decidissem instalar novas unidades em países com regras mais flexíveis (como Romênia, Polônia, República Tcheca, Eslováquia, no Leste da Europa, ou China, Tailândia, Malásia, na Ásia, por exemplo).
Os empregos na indústria não apareceram como previam os sindicalistas europeus, a ponto de muitos não terem criado resistência quando os governos começaram a fazer o caminho de volta.
Na recente crise, para evitar a quebra de empresas e demissões em massa, os sindicatos têm patrocinado acordo com as empresas para corte temporário nos salários, além de criarem uma espécie de banco de horas para compensação no futuro, quando a economia europeia se recuperar.
Toda essa experiência não foi suficiente para impedir que os sindicalistas brasileiros também alimentassem aqui essa ilusão, cultivada desde que a Constituição de 1988 definiu como padrão da jornada de trabalho 44 horas semanais (antes eram 48 horas), estabelecendo o pagamento obrigatório de um adicional de 50% ao que ultrapassar esse limite. A campanha para redução da jornada de trabalho curiosamente se intensificou no Brasil na recente crise econômica- quando, na prática, pudemos constatar que foi a modesta flexibilização, aprovada a duras penas há poucos anos, que deu condições para empresas e seus empregados negociarem ajustes temporários que evitaram grande número de demissões.
Projeto de Emenda Constitucional para redução da jornada de trabalho acabou sendo aprovado esta semana por uma comissão especial da Câmara dos Deputados, e, ao que tudo indica, pode se tornar tema de exploração demagógica por força do calendário eleitoral.
E o pior é que, os mais prejudicados, no caso de aprovação de uma iniciativa como essa pelo Congresso (o que exigirá maioria de três quintos nas duas casas, em duas votações), serão os trabalhadores. O Globo
Entre janeiro e maio deste ano, foram gastos com viagens do Lula R$8,1 milhões. O valor inclui passagens no país e no exterior, diárias no país e no exterior e meios de transporte. Nesse total, estão as despesas do gabinete pessoal do Lula, da Casa Civil, da Secretaria-Geral, da Secretaria de Relações Institucionais, da Secretaria de Comunicação Social, da Secretaria de Assuntos Estratégicos e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). No ano passado, no mesmo período, o gasto foi de R$8,7 milhões.
O presidente abrirá a próxima semana, na Europa, com uma série de entrevistas para a imprensa internacional, em Paris. A primeira-dama, Marisa Letícia, embarcou para Paris anteontem à noite, no avião que levou os funcionários e assessores que preparam a viagem do presidente, o chamado escalão avançado. Teria ido com netos. O Globo
CONTRA O TRABALHO
Sindicalistas europeus sempre alimentaram a ilusão que uma redução na jornada de trabalho multiplicaria os empregos no estagnado mercado de trabalho do Velho Continente. França e Alemanha acabaram tomando essa iniciativa, que acabou sendo um tiro pela culatra.
A redução da jornada, somada à rigidez das normas que regem o mercado de trabalho europeu, só fez com que muitas indústrias decidissem instalar novas unidades em países com regras mais flexíveis (como Romênia, Polônia, República Tcheca, Eslováquia, no Leste da Europa, ou China, Tailândia, Malásia, na Ásia, por exemplo).
Os empregos na indústria não apareceram como previam os sindicalistas europeus, a ponto de muitos não terem criado resistência quando os governos começaram a fazer o caminho de volta.
Na recente crise, para evitar a quebra de empresas e demissões em massa, os sindicatos têm patrocinado acordo com as empresas para corte temporário nos salários, além de criarem uma espécie de banco de horas para compensação no futuro, quando a economia europeia se recuperar.
Toda essa experiência não foi suficiente para impedir que os sindicalistas brasileiros também alimentassem aqui essa ilusão, cultivada desde que a Constituição de 1988 definiu como padrão da jornada de trabalho 44 horas semanais (antes eram 48 horas), estabelecendo o pagamento obrigatório de um adicional de 50% ao que ultrapassar esse limite. A campanha para redução da jornada de trabalho curiosamente se intensificou no Brasil na recente crise econômica- quando, na prática, pudemos constatar que foi a modesta flexibilização, aprovada a duras penas há poucos anos, que deu condições para empresas e seus empregados negociarem ajustes temporários que evitaram grande número de demissões.
Projeto de Emenda Constitucional para redução da jornada de trabalho acabou sendo aprovado esta semana por uma comissão especial da Câmara dos Deputados, e, ao que tudo indica, pode se tornar tema de exploração demagógica por força do calendário eleitoral.
E o pior é que, os mais prejudicados, no caso de aprovação de uma iniciativa como essa pelo Congresso (o que exigirá maioria de três quintos nas duas casas, em duas votações), serão os trabalhadores. O Globo
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