CALE A BOCA, ZELAYA!
Políticos rechaçam que presidente deposto use o solo nicaragüense para chamar aos hondurenhos às armas
O deputado da Bancada Democrática Nicaragüense (BDN), Eduardo Montealegre, pediu a Zelaya para que mude sua atitude ou que abandone o país.
“Nicarágua não pode converter-se em um ninho de terroristas, nem em um espaço de insurreição. Portanto, eu peço ao ex presidente Zelaya que se vá da Nicarágua, que vá para outro lado para chamar pelas invasões, mas que não o faça aqui. Nós não queremos uma guerra, entre os centroamericanos, não queremos morte nem sangue, advertiu Montealegre.
O ex candidato presidencial considerou que o território nacional não deve ser utilizado “nem como base, nem como ninho para terroristas, nem como base insurrecional”, e recomendou ao ex presidente Zelaya que se ele pretende continuar desfrutando da hospitalidade da Nicarágua, que então “se cale a boca”, ou, caso contrario, que se retire do país.
Montealegre disse desconhecer qual é o estatus legal de Zelaya no país, porque as autoridades não ofereceram nenhuma explicação, mas expressou que o dirigente hondurenho não pode “abusar” de a hospitalidade que se lhe brinda.
“Se ele não está aqui como exilado, deve estar como turista. Se estivesse exilado teria limitações, porém independentemente de seu estatus legal no país, ele não pode abusar. Se quer falar de guerra que vá para outro país, talvez a Venezuela o queira albergar e dar permissão para isto”, expressou o deputado.
Ademais, ele adiantou que estão analisando as leis para determinar se existe alguma ação legal que se possa promover para frear os abusos que Zelaya está cometendo na Nicarágua.
O dirigente do Movimento Renovador Sandinista (MRS), Edmundo Jarquín, criticou a indolência do governo de Daniel Ortega, ao “dar amparo” a ações deste tipo, as quais podem meter a Nicarágua em problemas, já que poderiam ser interpretadas pelo governo de fato de Roberto Micheletti como “uma intromissão nos assuntos internos de seu país.
Segundo Jarquín, as declarações de Zelaya não têm amparo na legalidade internacional, à qual somente respalda uma solução à crise hondurenha através da via político-diplomática.
Jarquín manifestou que o chamamento de Zelaya à insurreição lhe faz perder parte importante da legitimidade internacional que logrou sua luta pelo restabelecimento da ordem constitucional, através das resoluções emitidas pela Organização dos Estados Americanos e a Organização das Nações Unidas, porque ditas declarações em nenhum momento amparam ações violentas o insurrecionais.
Também criticou que Ortega ao invés de respaldar as gestões político-diplomáticas emanadas de ditas resoluções, tenha evidenciado em seu discurso de domingo passado que seu propósito na realidade é “boicotar a ação político-diplomática” que se desenvolve sob a mediação do presidente da Costa Rica, Oscar Arias, a quem Ortega acusou de ser um “instrumento dos yanquis”. Prensa Escrita da Nicarágua – Tradução de Arthur para o MOVCC
LEIA TAMBÉM
Corte Suprema hondurenha rechaça “ingerência” estrangeira
Políticos rechaçam que presidente deposto use o solo nicaragüense para chamar aos hondurenhos às armas
O deputado da Bancada Democrática Nicaragüense (BDN), Eduardo Montealegre, pediu a Zelaya para que mude sua atitude ou que abandone o país.
“Nicarágua não pode converter-se em um ninho de terroristas, nem em um espaço de insurreição. Portanto, eu peço ao ex presidente Zelaya que se vá da Nicarágua, que vá para outro lado para chamar pelas invasões, mas que não o faça aqui. Nós não queremos uma guerra, entre os centroamericanos, não queremos morte nem sangue, advertiu Montealegre.
O ex candidato presidencial considerou que o território nacional não deve ser utilizado “nem como base, nem como ninho para terroristas, nem como base insurrecional”, e recomendou ao ex presidente Zelaya que se ele pretende continuar desfrutando da hospitalidade da Nicarágua, que então “se cale a boca”, ou, caso contrario, que se retire do país.
Montealegre disse desconhecer qual é o estatus legal de Zelaya no país, porque as autoridades não ofereceram nenhuma explicação, mas expressou que o dirigente hondurenho não pode “abusar” de a hospitalidade que se lhe brinda.
“Se ele não está aqui como exilado, deve estar como turista. Se estivesse exilado teria limitações, porém independentemente de seu estatus legal no país, ele não pode abusar. Se quer falar de guerra que vá para outro país, talvez a Venezuela o queira albergar e dar permissão para isto”, expressou o deputado.
Ademais, ele adiantou que estão analisando as leis para determinar se existe alguma ação legal que se possa promover para frear os abusos que Zelaya está cometendo na Nicarágua.
O dirigente do Movimento Renovador Sandinista (MRS), Edmundo Jarquín, criticou a indolência do governo de Daniel Ortega, ao “dar amparo” a ações deste tipo, as quais podem meter a Nicarágua em problemas, já que poderiam ser interpretadas pelo governo de fato de Roberto Micheletti como “uma intromissão nos assuntos internos de seu país.
Segundo Jarquín, as declarações de Zelaya não têm amparo na legalidade internacional, à qual somente respalda uma solução à crise hondurenha através da via político-diplomática.
Jarquín manifestou que o chamamento de Zelaya à insurreição lhe faz perder parte importante da legitimidade internacional que logrou sua luta pelo restabelecimento da ordem constitucional, através das resoluções emitidas pela Organização dos Estados Americanos e a Organização das Nações Unidas, porque ditas declarações em nenhum momento amparam ações violentas o insurrecionais.
Também criticou que Ortega ao invés de respaldar as gestões político-diplomáticas emanadas de ditas resoluções, tenha evidenciado em seu discurso de domingo passado que seu propósito na realidade é “boicotar a ação político-diplomática” que se desenvolve sob a mediação do presidente da Costa Rica, Oscar Arias, a quem Ortega acusou de ser um “instrumento dos yanquis”. Prensa Escrita da Nicarágua – Tradução de Arthur para o MOVCC
LEIA TAMBÉM
Corte Suprema hondurenha rechaça “ingerência” estrangeira
Nenhum comentário:
Postar um comentário