COMPREM, RECOMENDOU LULA
Número de veículos apreendidos sobe 33% e chega a 133 mil unidades entre janeiro e junho
Entre janeiro e junho, o número de veículos financiados apreendidos por atraso no pagamento de prestações atingiu 133 mil, número 33% maior que a frota recuperada em igual período de 2008. Os dados são da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), que informa também que 5,5% dos clientes que compraram veículos novos com crédito direito ao consumidor (CDC), consórcios ou leasing estão com prestações atrasadas há três meses. No mês passado, o pátio das agências de leilão e das financeiras possuíam estoque de 133 mil veículos apreendidos. Por Ullisses Campbell
Na avaliação do economista e professor de Pesquisa de Mercado, Ayrton Fontes, o atraso ocorre por causa dos juros. “Qualquer financeira aprova prestações que empenham 30% da renda. Aconselho o cliente a fechar negócio comprometendo até 15%”, orienta. Um exemplo de desorganização do orçamento em decorrência desse tipo de compra ocorreu com o professor paulista Tomás Ramalho, 32 anos, que comprou em 2007 um Celta zero e estava pagando 60 prestações de R$ 770,89. Com o nascimento do filho, as despesas aumentaram e ele teve que adiar os pagamentos. Ao chegar ao terceiro mês de atraso, teve de devolver o veículo.
No caso dos carros adquiridos por CDC, como o feito por Tomás, é mais burocrático para o financiador reaver o bem, já que, pelo contrato, o carro está apenas como garantia das prestações. Quando a compra é feita por leasing, o carro fica no nome da instituição financeira e a retomada é feita com um mandato de reintegração de posse. A maioria dos carros retomados está com IPVA atrasado e tem excesso de multas, o que caracteriza o descontrole financeiro do cliente. Correio Braziliense
Número de veículos apreendidos sobe 33% e chega a 133 mil unidades entre janeiro e junho
Entre janeiro e junho, o número de veículos financiados apreendidos por atraso no pagamento de prestações atingiu 133 mil, número 33% maior que a frota recuperada em igual período de 2008. Os dados são da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), que informa também que 5,5% dos clientes que compraram veículos novos com crédito direito ao consumidor (CDC), consórcios ou leasing estão com prestações atrasadas há três meses. No mês passado, o pátio das agências de leilão e das financeiras possuíam estoque de 133 mil veículos apreendidos. Por Ullisses Campbell
Na avaliação do economista e professor de Pesquisa de Mercado, Ayrton Fontes, o atraso ocorre por causa dos juros. “Qualquer financeira aprova prestações que empenham 30% da renda. Aconselho o cliente a fechar negócio comprometendo até 15%”, orienta. Um exemplo de desorganização do orçamento em decorrência desse tipo de compra ocorreu com o professor paulista Tomás Ramalho, 32 anos, que comprou em 2007 um Celta zero e estava pagando 60 prestações de R$ 770,89. Com o nascimento do filho, as despesas aumentaram e ele teve que adiar os pagamentos. Ao chegar ao terceiro mês de atraso, teve de devolver o veículo.
No caso dos carros adquiridos por CDC, como o feito por Tomás, é mais burocrático para o financiador reaver o bem, já que, pelo contrato, o carro está apenas como garantia das prestações. Quando a compra é feita por leasing, o carro fica no nome da instituição financeira e a retomada é feita com um mandato de reintegração de posse. A maioria dos carros retomados está com IPVA atrasado e tem excesso de multas, o que caracteriza o descontrole financeiro do cliente. Correio Braziliense
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