O presidente da República tem, por dever, em uma democracia, tratar com respeito à divergência. Críticas, afinal, são pontos de vista diversos que coexistem num mesmo ambiente político. Podem vir dos amigos ou dos adversários.
Entretanto, o presidente Lula tem se caracterizado pela falta de respeito para com aqueles que com ele não concordam, comportamento que não condiz com o cargo que ocupa em um estado democrático dentro do qual vivemos. A exacerbação do discurso presidencial tornou-se cada vez mais a regra, e os xingamentos tomaram o lugar do debate saudável que torna o regime democrático o melhor dos regimes políticos, justamente pela diversidade de idéias.
Na última sexta-feira, Lula não fugiu ao figurino que tem se tornado comum em países latino-americanos cujos chefes de Estado se julgam donos da verdade, do poder e das leis. Dono do baraço (corda) e do cutelo, no linguajar dos coronéis do Nordeste. Editorial da Direção Nacional do PPS
Em discurso bem ao estilo demagogo que já faz parte de sua figura pública, xingou de ignorantes e imbecis todos aqueles que criticam o Bolsa Família, como se o programa estivesse acima da avaliação dos brasileiros e fosse proibido criticá-lo – tal qual o presidente já dissera que estava o presidente do Senado, José Sarney, acima das leis a que está sujeito o cidadão comum.
Está claro que Lula perdeu completamente a compostura. Do ponto de vista ético, vale ressaltar, já a perdera faz muito tempo. É urgente que o presidente retome a sanidade no trato com a política para que possamos prosseguir na democracia e evitar guinadas a la chavismo com gritos, urros, berros das declarações presidenciais quando ele se vê insatisfeito com a opinião alheia.
Entretanto, o presidente Lula tem se caracterizado pela falta de respeito para com aqueles que com ele não concordam, comportamento que não condiz com o cargo que ocupa em um estado democrático dentro do qual vivemos. A exacerbação do discurso presidencial tornou-se cada vez mais a regra, e os xingamentos tomaram o lugar do debate saudável que torna o regime democrático o melhor dos regimes políticos, justamente pela diversidade de idéias.
Na última sexta-feira, Lula não fugiu ao figurino que tem se tornado comum em países latino-americanos cujos chefes de Estado se julgam donos da verdade, do poder e das leis. Dono do baraço (corda) e do cutelo, no linguajar dos coronéis do Nordeste. Editorial da Direção Nacional do PPS
Em discurso bem ao estilo demagogo que já faz parte de sua figura pública, xingou de ignorantes e imbecis todos aqueles que criticam o Bolsa Família, como se o programa estivesse acima da avaliação dos brasileiros e fosse proibido criticá-lo – tal qual o presidente já dissera que estava o presidente do Senado, José Sarney, acima das leis a que está sujeito o cidadão comum.
Está claro que Lula perdeu completamente a compostura. Do ponto de vista ético, vale ressaltar, já a perdera faz muito tempo. É urgente que o presidente retome a sanidade no trato com a política para que possamos prosseguir na democracia e evitar guinadas a la chavismo com gritos, urros, berros das declarações presidenciais quando ele se vê insatisfeito com a opinião alheia.
Um comentário:
Luís Inácio é um falso homem "humirde", que agride e HUMILHA seus subordinados (é só ver no livro Viagens com o Presidente - que é muito interessante). Mas, como seus eleitores certamente desconhecem esse seu lado desagradável, ele deveria evitar ser tão grosseiro em público, para não expor o seu lado avesso, ainda desconhecido de muitos.
Postar um comentário