A mulher que afrontou Dilma

DILMA PEDIU “AGILIDADE” EM APURAÇÃO SOBRE SARNEY

A matéria mais importante do dia — e uma das mais importantes dos últimos tempos — está publicada hoje na Folha de S. Paulo (há quatro posts abaixo sobre o assunto). E estou aqui me perguntando, até agora, por que diabos não foi a manchete do jornal. Lina Viera, ex-secretária da Receita, promovida e demitida por razões escancaradamente políticas, diz em entrevista ao jornal que Dilma Rousseff, minitra-chefe da Casa Civil, a chamou em seu gabinete para pedir que a investigação que a Receita fazia nas contas da Família Sarney fosse “agilizada”. Lina não esconde o que queria dizer “agilizada”. Sim, leitor: que a investigação fosse deixada pra lá.

Lina diz que deixou o gabinete da superpoderosa e continuou a fazer o seu trabalho. A julgar pelo que aconteceu com ela depois, parece ser verdade, não é? Ela conta mais: levou um pito do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) porque teria municiado as oposições com artilharia contra a Petrobras naquele caso do pagamento menor de tributos. Não municiou, não. E ela diz por que não. Entenderam? Por Reinaldo Azevedo

Você tem acesso ao material completo publicado pela Folha e analisado pelo Reinaldo Azevedo nos links abaixo:

- A mulher que afrontou Dilma

- Dilma pediu agilidade em apuração sobre Sarney, diz Lina

- Fui embora e não dei retorno, diz ex-secretária

- Petrobras é que "abriu o verbo", diz Lina

- "Fui a Mantega e reclamei de senador"


EREMILDO, O IDIOTA
Eremildo é um idiota e acredita que o senador Romero Jucá, relator da CPI da Petrobras, mostrou ao que veio. Ao dizer que a comissão não deve investigar ninharias de shows e festas juninas sobrefaturadas, acrescentou "ou uma plataforma P-51 não sei de onde". O idiota pensa que embaixo da P-51 só há água. Fez uma conta e concluiu que Jucá não sabe quanto custa uma festa ou sabe de algo sobre a plataforma. A P-51 custou US$ 1 bilhão, dinheiro suficiente para 50 mil noites juninas. Por Elio Gaspari - FSP


FILME SOBRE LULA TERÁ USO ELEITORAL
Os marqueteiros do Planalto acham que Lula “elegerá até um poste”, com a repercussão do filme “Filho do Brasil”, que conta a trajetória do menino pobre que saiu de Caetés (PE) e virou presidente da República. A intenção é a Petrobras financiar a exibição do filme em cada bairro, cada município, em cinemas ambulantes. “Não haverá crime eleitoral porque Lula não será candidato”, desdenha uma alta fonte do governo. Por Cláudio Humberto

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