Roraima: em pé de guerra (de novo)

ELES NADA PRODUZEM, MAS QUEREM MAIS (1)

Depois da demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, Roraima está em polvorosa devido ao pedido de ampliação da terra indígena Serra da Moça. De um lado estão 14 famílias indígenas e de outro, 478 famílias de um assentamento do Incra, das quais 78 foram deslocadas da Raposa Serra do Sol. “Nas últimas semanas houve um acirramento”, diz o presidente da Funai, Márcio Meira. Uma das soluções em estudo é dar aos índios a área de reserva legal do assentamento. O Globo


ELES NADA PRODUZEM, MAS QUEREM MAIS (2)
Sem-terra, que devem ser recebidos hoje por ministros, pedirão mais verbas


MST na portaria do Ministério da Fazenda: "Ou sai reforma agrária ou paramos o Brasil

O MST e da Via Campesina ocuparam ontem o saguão da portaria principal do Ministério da Fazenda em Brasília. Os manifestantes reivindicavam liberação de recursos para projetos de reforma agrária no país. A entrada do prédio foi bloqueada e os servidores tiveram que entrar no prédio por um edifício anexo.

O edifício só foi desocupado depois que a Presidência da República aceitou receber hoje representantes do movimento. Segundo o MST, um grupo de ministros do governo vai atender o grupo.

Escadas bloqueadas e elevadores desligados

Mais cedo, para evitar que os sem-terra ocupassem os andares do prédio, a segurança desligou os elevadores e bloqueou o acesso às escadas. Com foice nas mãos, os manifestantes gritavam palavras de ordem:

- Ou sai reforma agrária ou paramos o Brasil. O Globo


MST SEDENTO
Nada detém a fúria de destruição do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Ministério da Fazenda invadido sem dó nem piedade parece repartição paroquial. A reivindicação se resume a pedido de dinheiro. Jamais o governo federal negou verbas aos bagunceiros membros dos que só olham e pensam no próprio umbigo. Pode haver crise, dificuldade do povo quanto à saúde, transporte, educação. O MST convoca parceiros e subvencionam mercenários para fazer número. Chamam a isso “força popular”. Governo aparentemente pacífico não dá importância à invasão do mais importante ministério da Esplanada. Difícil é o ministro Guido Mantega trabalhar. Só sabe que o prejuízo não é pequeno.

“É do fundo do poço que brota a água límpida que mata a sede.” Dona Dita tentando explicar o mau uso da figura de linguagem. Coluna - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido – Correio Braziliense

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