A imprensa em geral se faz de sonsa, mas é má-fé mesmo. Ela até reconhece que Zelaya está errado ao transformar a embaixada em um bunker de guerrilha, ao mesmo tempo em que tenta justificar essa delinqüência apontando a responsabilidade para os “golpistas”, por terem destituído um presidente eleito.
Besteira continuar batendo na tecla da Constituição de Honduras, porque os verdadeiros “surdos” não estão nem um pouco interessados em questões regimentais.
No último Canal Livre, o doutor Lionel Zaclis foi o entrevistado do programa. Ele teve que ‘desenhar’ para o bobalhão do Antonio Teles - um dos entrevistadores -, na hora de explicar que não houve golpe de estado em Honduras. Lógico que Teles não entendeu. Mas Zaclis foi bastante didático:
Ele explicou: tome-se como exemplo uma desapropriação de terra, autorizada pela Justiça. Se houver alguma exacerbação das forças policiais durante a desocupação, inclusive ferindo os invasores, isto não contamina o processo de desapropriação e tampouco muda a decisão da justiça. Portanto, se os militares hondurenhos fizeram uma “quartelada” ou não, ao executarem a ordem do Supremo, isto não muda a decisão da Corte e muito menos torna ilegítima a deposição de Zelaya, prevista e amparada na Constituição.
Hoje, a imprensa trouxe a opinião de ‘analistas’, estarrecidos, dizendo que o decreto de estado de sítio no país é assustador, embora tenha respaldo da Constituição.
Ora, essa medida teve de ser adotada para tentar frear a insurreição que estava programada - a cartada final para a instalação do governo paralelo - a partir do caos e violência desenfreada. Ou vocês acham que os EUA recuaram a troco de nada?
Foi uma atitude correta do Governo Micheletti em mandar fechar a radio Globo e outro jornal, pois os dois estavam trabalhando sob ordem direta de Zelaya, na difusão dos chamamentos para a insurreição.
Pena que esses ‘analistas’ não se assustem tanto quando Chávez manda fechar os meios de comunicação do país, na base da pancadaria, quando jornalistas são agredidos violentamente no meio da rua, quando opositores são presos, ou quando a polícia massacra os venezuelanos durante as manifestações.
Ficaram indignados e ofendidos com Micheletti porque ele não permitiu que representantes da OEA entrassem em Honduras. A maioria já esqueceu que a ordem de expulsão dos diplomatas hondurenhos da reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, foi uma covardia orquestrada por Lula e Amorim. Isso não conta? A filha do presidente Micheletti foi deportada dos EUA um dia antes dele impedir a entrada desse bando no país. Pois fez ele muito bem em dar um pé no traseiro de todo mundo.
É muito cinismo querer considerar esses organismos internacionais como vias legítimas para negociar o fim da crise no país; equivale a submeter o estado de direito a um tribunal de inquisição. A sentença já foi dada faz tempo.
Pensando bem, a ONU deve dar um assento para o Brasil imediatamente. Lula já provou ter o “espírito democrático” necessário para fazer parte desse clube seleto. Por Arthur/Gabriela
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Hondurenhos veem intromissão
Ao acolher o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, em sua embaixada em Tegucigalpa, o Brasil acabou responsabilizado pelas medidas de exceção adotadas pelo governo de facto de Honduras no final de semana. Até políticos independentes e cidadãos brasileiros em Tegucigalpa reclamaram da atuação do País.
Invasão de embaixada é juridicamente possível
A ideia de entrar na Embaixada Brasileira em Tegucigalpa e simplesmente prender o presidente deposto Manuel Zelaya é "truculenta e pouco diplomática, mas juridicamente possível", disse ao Estado a professora de direito internacional da Universidade de São Paulo (USP), Maristela Basso.
OFICIAL DO EXÉRCITO BRASILEIRO NÃO VÊ GOLPE
Irmão do verdadeiro Capitão Nascimento, do filme “Tropa de Elite”, o tenente-coronel Paulo Pimentel deveria ter sido ouvido antes de o governo Lula se meter em Honduras. Trabalhava no País pelo Exército brasileiro, num acordo de cooperação, quando após a saída de Manuel Zelaya recebeu ordem para voltar. Texto atribuído a ele critica a atitude do novo governo Honduras, mas é taxativo: não houve “golpe” no País. Por Cláudio Humberto
Besteira continuar batendo na tecla da Constituição de Honduras, porque os verdadeiros “surdos” não estão nem um pouco interessados em questões regimentais.
No último Canal Livre, o doutor Lionel Zaclis foi o entrevistado do programa. Ele teve que ‘desenhar’ para o bobalhão do Antonio Teles - um dos entrevistadores -, na hora de explicar que não houve golpe de estado em Honduras. Lógico que Teles não entendeu. Mas Zaclis foi bastante didático:
Ele explicou: tome-se como exemplo uma desapropriação de terra, autorizada pela Justiça. Se houver alguma exacerbação das forças policiais durante a desocupação, inclusive ferindo os invasores, isto não contamina o processo de desapropriação e tampouco muda a decisão da justiça. Portanto, se os militares hondurenhos fizeram uma “quartelada” ou não, ao executarem a ordem do Supremo, isto não muda a decisão da Corte e muito menos torna ilegítima a deposição de Zelaya, prevista e amparada na Constituição.
Hoje, a imprensa trouxe a opinião de ‘analistas’, estarrecidos, dizendo que o decreto de estado de sítio no país é assustador, embora tenha respaldo da Constituição.
Ora, essa medida teve de ser adotada para tentar frear a insurreição que estava programada - a cartada final para a instalação do governo paralelo - a partir do caos e violência desenfreada. Ou vocês acham que os EUA recuaram a troco de nada?
Foi uma atitude correta do Governo Micheletti em mandar fechar a radio Globo e outro jornal, pois os dois estavam trabalhando sob ordem direta de Zelaya, na difusão dos chamamentos para a insurreição.
Pena que esses ‘analistas’ não se assustem tanto quando Chávez manda fechar os meios de comunicação do país, na base da pancadaria, quando jornalistas são agredidos violentamente no meio da rua, quando opositores são presos, ou quando a polícia massacra os venezuelanos durante as manifestações.
Ficaram indignados e ofendidos com Micheletti porque ele não permitiu que representantes da OEA entrassem em Honduras. A maioria já esqueceu que a ordem de expulsão dos diplomatas hondurenhos da reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, foi uma covardia orquestrada por Lula e Amorim. Isso não conta? A filha do presidente Micheletti foi deportada dos EUA um dia antes dele impedir a entrada desse bando no país. Pois fez ele muito bem em dar um pé no traseiro de todo mundo.
É muito cinismo querer considerar esses organismos internacionais como vias legítimas para negociar o fim da crise no país; equivale a submeter o estado de direito a um tribunal de inquisição. A sentença já foi dada faz tempo.
Pensando bem, a ONU deve dar um assento para o Brasil imediatamente. Lula já provou ter o “espírito democrático” necessário para fazer parte desse clube seleto. Por Arthur/Gabriela
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Ao acolher o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, em sua embaixada em Tegucigalpa, o Brasil acabou responsabilizado pelas medidas de exceção adotadas pelo governo de facto de Honduras no final de semana. Até políticos independentes e cidadãos brasileiros em Tegucigalpa reclamaram da atuação do País.
Invasão de embaixada é juridicamente possível
A ideia de entrar na Embaixada Brasileira em Tegucigalpa e simplesmente prender o presidente deposto Manuel Zelaya é "truculenta e pouco diplomática, mas juridicamente possível", disse ao Estado a professora de direito internacional da Universidade de São Paulo (USP), Maristela Basso.
OFICIAL DO EXÉRCITO BRASILEIRO NÃO VÊ GOLPE
Irmão do verdadeiro Capitão Nascimento, do filme “Tropa de Elite”, o tenente-coronel Paulo Pimentel deveria ter sido ouvido antes de o governo Lula se meter em Honduras. Trabalhava no País pelo Exército brasileiro, num acordo de cooperação, quando após a saída de Manuel Zelaya recebeu ordem para voltar. Texto atribuído a ele critica a atitude do novo governo Honduras, mas é taxativo: não houve “golpe” no País. Por Cláudio Humberto
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