VERGONHA! Amorim defende que nomeação de conjuge gera economia com auxílio-moradia
O Itamaraty cria cargos e consulados para abrigar no Exterior mulheres e maridos de seus diplomatas.
Sob a justificativa de que a maior projeção internacional do Brasil criou a necessidade de novas representações diplomáticas e serviços consulares, o Itamaraty do chanceler Celso Amorim investiu pesado na abertura de postos no Exterior. Pode haver alguma lógica neste raciocínio. Mas o critério usado por Amorim para nomear embaixadores e cônsules às vezes atropela o princípio da impessoalidade que deve reger a administração pública. É o caso, por exemplo, da nomeação de Antônio José Ferreira Simões como embaixador na Venezuela. Logo que assumiu o posto, em outubro de 2007, Simões alegou que era necessário ampliar o atendimento consular em Caracas. Três meses depois, estava criado o consulado-geral naquela capital. Para comandá-lo Amorim nomeou Mariângela Rebuá de Andrade Simões, ministra de segunda classe da carreira diplomática e esposa do embaixador. Enquanto as nomeações no Itamaraty costumam levar meses, a de Mariângela saiu em duas semanas. O caso dos Simões não é o único. Você continua lendo a matéria na Revista Isto é.
O Itamaraty cria cargos e consulados para abrigar no Exterior mulheres e maridos de seus diplomatas.
Sob a justificativa de que a maior projeção internacional do Brasil criou a necessidade de novas representações diplomáticas e serviços consulares, o Itamaraty do chanceler Celso Amorim investiu pesado na abertura de postos no Exterior. Pode haver alguma lógica neste raciocínio. Mas o critério usado por Amorim para nomear embaixadores e cônsules às vezes atropela o princípio da impessoalidade que deve reger a administração pública. É o caso, por exemplo, da nomeação de Antônio José Ferreira Simões como embaixador na Venezuela. Logo que assumiu o posto, em outubro de 2007, Simões alegou que era necessário ampliar o atendimento consular em Caracas. Três meses depois, estava criado o consulado-geral naquela capital. Para comandá-lo Amorim nomeou Mariângela Rebuá de Andrade Simões, ministra de segunda classe da carreira diplomática e esposa do embaixador. Enquanto as nomeações no Itamaraty costumam levar meses, a de Mariângela saiu em duas semanas. O caso dos Simões não é o único. Você continua lendo a matéria na Revista Isto é.
Nenhum comentário:
Postar um comentário