"Nenhum país pode tolerar que uma embaixada estrangeira seja utilizada como base de comando para gerar violência e quebrar a paz, como o senhor Zelaya vem fazendo em nosso país desde que ingressou em território nacional”.
Em uma declaração, o chanceler da República se dirigiu ao governo do Brasil, cujo presidente pertence ao grupo dos próximos de Chávez, para que ele cumpra as regras de costumes das relações diplomáticas entre os países, para que tome as medidas a fim de assegurar que a proteção fornecida não seja utilizada para instigar ainda mais a violência e a desordem. Editorial do LaPrensa
O pedido oficial de Honduras, na mais estrita observância à convivência pacífica entre as nações, tem um pequeno grande inconveniente. O Brasil, potência continental, hoje mimada por Washington para conter o solavanco do socialismo do século XXI, de grande que é responde de forma pequena: com uma piscadela acompanhada de um "não façam muito barulho", respaldando uma situação que não só alijou o que tinha sido alcançado com a mediação internacional, mas que instou no centro de Tegucigalpa a fonte da violência e confrontação.
As negociações na semana passada abriram um pequeno espaço para a esperança. Com elas, pelo menos por algumas horas, a tensão cedeu e pareceu que as palavras iriam manter seu significado e não seriam instrumento de política e de ambições de poder.
Mas foi só os candidatos presidenciáveis deixarem a sede da embaixada brasileira e o presidente deposto retomou seu discurso de confronto chamando a violência, com intenções inocultáveis: dificultar o diálogo interno e ameaçar o processo eleitoral. O processo de solução da crise política, a ingerência externa direta e a implicação solapada incorporaram um ingrediente, um novo cenário que a OEA quer utilizar. O retorno dos embaixadores a Honduras marcaria a existência de um governo paralelo no nosso país.
Esta descoberta, que não é especulativa, refletiu-se na segunda-feira durante a reunião de emergência do Conselho Permanente da OEA, onde se abriu um espaço para começar a desvendar o dogmatismo com que alguns países estão se manifestando e arrastando a outros que pareciam inamovíveis.
Os redutos estão cedendo e tanto na ONU como no organismo regional mais vozes estão sendo ouvidas, e mais altas, rejeitando a violência e chamando ao diálogo para utilizar a porta que para a maioria dos países são as próximas eleições de Novembro.
O Brasil precisa corrigir e retomar o caminho da convivência entre os países, da autodeterminação dos povos e do respeito pelos assuntos internos dos demais. Conceder asilo político, proporcionar refúgio ou convidar são normas internacionais que se respeita, mas entregar as instalações como tribuna política para chamar a violência é uma questão que vai contra os princípios mais elementares do direito internacional. Laprensa
Em uma declaração, o chanceler da República se dirigiu ao governo do Brasil, cujo presidente pertence ao grupo dos próximos de Chávez, para que ele cumpra as regras de costumes das relações diplomáticas entre os países, para que tome as medidas a fim de assegurar que a proteção fornecida não seja utilizada para instigar ainda mais a violência e a desordem. Editorial do LaPrensa
O pedido oficial de Honduras, na mais estrita observância à convivência pacífica entre as nações, tem um pequeno grande inconveniente. O Brasil, potência continental, hoje mimada por Washington para conter o solavanco do socialismo do século XXI, de grande que é responde de forma pequena: com uma piscadela acompanhada de um "não façam muito barulho", respaldando uma situação que não só alijou o que tinha sido alcançado com a mediação internacional, mas que instou no centro de Tegucigalpa a fonte da violência e confrontação.
As negociações na semana passada abriram um pequeno espaço para a esperança. Com elas, pelo menos por algumas horas, a tensão cedeu e pareceu que as palavras iriam manter seu significado e não seriam instrumento de política e de ambições de poder.
Mas foi só os candidatos presidenciáveis deixarem a sede da embaixada brasileira e o presidente deposto retomou seu discurso de confronto chamando a violência, com intenções inocultáveis: dificultar o diálogo interno e ameaçar o processo eleitoral. O processo de solução da crise política, a ingerência externa direta e a implicação solapada incorporaram um ingrediente, um novo cenário que a OEA quer utilizar. O retorno dos embaixadores a Honduras marcaria a existência de um governo paralelo no nosso país.
Esta descoberta, que não é especulativa, refletiu-se na segunda-feira durante a reunião de emergência do Conselho Permanente da OEA, onde se abriu um espaço para começar a desvendar o dogmatismo com que alguns países estão se manifestando e arrastando a outros que pareciam inamovíveis.
Os redutos estão cedendo e tanto na ONU como no organismo regional mais vozes estão sendo ouvidas, e mais altas, rejeitando a violência e chamando ao diálogo para utilizar a porta que para a maioria dos países são as próximas eleições de Novembro.
O Brasil precisa corrigir e retomar o caminho da convivência entre os países, da autodeterminação dos povos e do respeito pelos assuntos internos dos demais. Conceder asilo político, proporcionar refúgio ou convidar são normas internacionais que se respeita, mas entregar as instalações como tribuna política para chamar a violência é uma questão que vai contra os princípios mais elementares do direito internacional. Laprensa
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