O governo federal comemorou a melhora do Brasil no ranking mundial de competitividade, embora tenha admitido que reformas importantes, como a tributária e a política, não andaram, além de os juros continuarem elevados - pontos criticados no relatório. Em três anos, o país subiu 16 posições na lista, destacou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Ele disse que os juros no Brasil ainda são os mais altos do mundo, mas destacou que houve avanços na área jurídica. Bernardo considerou equivocado o fato de o Fórum ter classificado o Brasil em 109º lugar em termos de estabilidade macroeconômica.
Ele argumentou também que o país está conseguindo avançar na área educacional - outro aspecto criticado pelo documento -, citando que a taxa de escolaridade subiu de 44% para 53% entre 2001 e 2007. Segundo o ministro, os investimentos que estão sendo feitos neste setor surtirão resultados positivos nos próximos cinco ou seis anos. Por Geralda Doca
''O QUE ESTAVA RUIM CONTINUA RUIM''
O último ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial revela mais do que o avanço positivo do País no último ano.
Para o coordenador da pesquisa, professor Carlos Arruda, a principal mensagem do levantamento é um alerta. "O que estava muito ruim continua muito ruim", disse o pesquisador da Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais.
Embora medidas macroeconômicas, como a redução da dívida pública, tenham contribuído para a melhora no ranking, o País continua mal classificado em itens importantes, como o peso da carga tributária no Produto Interno Bruto ou o desperdício do dinheiro público.
Dos 133 países pesquisados, o Brasil aparece na 117ª posição no quesito carga tributária em relação ao PIB. No que diz respeito ao efeito da carga tributária sobre a atividade econômica, o resultado é ainda pior: 133º lugar, o último colocado.
Segundo o professor da Dom Cabral, o bom resultado conquistado pelo Brasil no último ranking não é sustentável se não houver mudanças em relação a questões estruturais, como a carga tributária, os marcos regulatórios para as atividades empresariais, a qualidade da infraestrutura, da educação e do gasto do dinheiro público - O Estado de S. Paulo
BRASIL É O PAÍS COM MAIOR NÚMERO ABSOLUTO DE ANALFABETOS NA AMÉRICA LATINA
No Dia Internacional da Alfabetização, o Brasil aparece como o país com o maior número de analfabetos na América Latina, apesar de alguns progressos, segundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, em inglês).
No total, 14,1 milhões de brasileiros, o que equivale a 10,5% da população maior de 15 anos, não saber ler nem escrever. No mundo, são 776 milhões de adultos nesta situação.
Na última década, o Brasil reduziu essa taxa em cinco pontos percentuais. Porém, em números absolutos, essa diminuição significa a alfabetização de apenas dois milhões de pessoas.
Em 2003, o Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou um programa para promover a alfabetização da população adulta centrado em municípios com taxas de analfabetismo superiores a 25%. A maioria deles fica na região Nordeste.
De acordo com os dados cedidos pelos Governos latino-americanos e reunidos pela Unesco, a América Latina tem 25 milhões de analfabetos, principalmente no Brasil e México, os países mais populosos.
Por outro lado, há nações que avançaram bastante no tema. Hoje, o Equador foi o sexto país latino-americano a anunciar que está livre do analfabetismo. Os outros são Argentina, Cuba, Venezuela, Nicarágua e Bolívia.
Com a exceção da Argentina, todos esses países conseguiram tal feito por meio da aplicação do reconhecido método cubano "Sim, eu posso" com a ajuda financeira de Caracas.
O programa teve sua efetividade reconhecida pela Unesco e já alfabetizou, de acordo com números oficiais cubanos, 3,1 milhões de pessoas em 28 países.
Além disso, nações como Paraguai, Costa Rica e Chile têm feito constantes progressos em termos de alfabetização e estão próximos de serem considerados como livres do analfabetismo. Os países que apresentam taxas de analfabetismo abaixo de 4% da população adulta são considerados como livres do problema. Jornal de Brasília
Brasileiro é o que trabalha mais para pagar impostos
O empresário brasileiro trabalha 2.600 horas a cada ano para acertar suas contas com o fisco. Segundo o relatório "Doing Business - 2010", divulgado pelo Bird (Banco Mundial), trata-se do maior patamar verificado em um conjunto de 183 países.
Ele argumentou também que o país está conseguindo avançar na área educacional - outro aspecto criticado pelo documento -, citando que a taxa de escolaridade subiu de 44% para 53% entre 2001 e 2007. Segundo o ministro, os investimentos que estão sendo feitos neste setor surtirão resultados positivos nos próximos cinco ou seis anos. Por Geralda Doca
''O QUE ESTAVA RUIM CONTINUA RUIM''
O último ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial revela mais do que o avanço positivo do País no último ano.
Para o coordenador da pesquisa, professor Carlos Arruda, a principal mensagem do levantamento é um alerta. "O que estava muito ruim continua muito ruim", disse o pesquisador da Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais.
Embora medidas macroeconômicas, como a redução da dívida pública, tenham contribuído para a melhora no ranking, o País continua mal classificado em itens importantes, como o peso da carga tributária no Produto Interno Bruto ou o desperdício do dinheiro público.
Dos 133 países pesquisados, o Brasil aparece na 117ª posição no quesito carga tributária em relação ao PIB. No que diz respeito ao efeito da carga tributária sobre a atividade econômica, o resultado é ainda pior: 133º lugar, o último colocado.
Segundo o professor da Dom Cabral, o bom resultado conquistado pelo Brasil no último ranking não é sustentável se não houver mudanças em relação a questões estruturais, como a carga tributária, os marcos regulatórios para as atividades empresariais, a qualidade da infraestrutura, da educação e do gasto do dinheiro público - O Estado de S. Paulo
BRASIL É O PAÍS COM MAIOR NÚMERO ABSOLUTO DE ANALFABETOS NA AMÉRICA LATINA
No Dia Internacional da Alfabetização, o Brasil aparece como o país com o maior número de analfabetos na América Latina, apesar de alguns progressos, segundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, em inglês).
No total, 14,1 milhões de brasileiros, o que equivale a 10,5% da população maior de 15 anos, não saber ler nem escrever. No mundo, são 776 milhões de adultos nesta situação.
Na última década, o Brasil reduziu essa taxa em cinco pontos percentuais. Porém, em números absolutos, essa diminuição significa a alfabetização de apenas dois milhões de pessoas.
Em 2003, o Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou um programa para promover a alfabetização da população adulta centrado em municípios com taxas de analfabetismo superiores a 25%. A maioria deles fica na região Nordeste.
De acordo com os dados cedidos pelos Governos latino-americanos e reunidos pela Unesco, a América Latina tem 25 milhões de analfabetos, principalmente no Brasil e México, os países mais populosos.
Por outro lado, há nações que avançaram bastante no tema. Hoje, o Equador foi o sexto país latino-americano a anunciar que está livre do analfabetismo. Os outros são Argentina, Cuba, Venezuela, Nicarágua e Bolívia.
Com a exceção da Argentina, todos esses países conseguiram tal feito por meio da aplicação do reconhecido método cubano "Sim, eu posso" com a ajuda financeira de Caracas.
O programa teve sua efetividade reconhecida pela Unesco e já alfabetizou, de acordo com números oficiais cubanos, 3,1 milhões de pessoas em 28 países.
Além disso, nações como Paraguai, Costa Rica e Chile têm feito constantes progressos em termos de alfabetização e estão próximos de serem considerados como livres do analfabetismo. Os países que apresentam taxas de analfabetismo abaixo de 4% da população adulta são considerados como livres do problema. Jornal de Brasília
Brasileiro é o que trabalha mais para pagar impostos
O empresário brasileiro trabalha 2.600 horas a cada ano para acertar suas contas com o fisco. Segundo o relatório "Doing Business - 2010", divulgado pelo Bird (Banco Mundial), trata-se do maior patamar verificado em um conjunto de 183 países.
Nenhum comentário:
Postar um comentário